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quinta-feira, junho 30, 2005

Outras estreias 

Um Amor em África
Sinopse: África do Sul, 1995. Vivem-se momentos conturbados. O governo sul-africano cria a Comissão para a Verdade e Reconciliação (CVR) – presidida pelo Arcebispo Desmond Tutu – com o propósito de desvendar a verdade acerca das graves violações dos direitos humanos ocorridas entre 1 de Março de 1960 e 19 de Maio de 1994.
Langston Whitfield (Samuel L. Jackson) é um jornalista norte-americano enviado a África do Sul para cobrir as audiências sobre a CVR. Anna Malan (Juliette Binoche) é uma poeta e locutora de rádio sul-africana que está também a seguir as audiências.
Com perspectivas e sentimentos divergentes acerca do processo de reconciliação, Langston e Anna acabam por se conhecer melhor e juntos irão partilhar emoções intensas à medida que os terríveis e dolorosos testemunhos vão sendo revelados. Uma história sobre o poder do amor, da verdade e da reconciliação num momento determinante do pós-Apartheid.

De: John Boorman
Com: Samuel L. Jackson, Juliette Binoche.
Origem: RU/Rep. Irlanda/A. do Sul, 2004
100 minutos
www.inmycountrymovie.com

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Rainhas
~
Sinopse: O primeiro casamento Gay de sempre
, irá ter lugar em Espanha: Na realidade será uma cerimónia múltipla, onde as famílias dos "noivos" estarão todas presentes.
Desta trama fazem ainda parte um polícia, um ladrão, um cão abandonado, um homem vestido de tenista, uma mulher de roupão, um cozinheiro apaixonado, um enfarte, uma queda, um tiro acidental, um desmaio, uma despedida de solteiro, a rainha da noite…

De: Manuel Goméz Pereira
Com: Marisa Paredes, Cármen Maura, Verónica Forqué
Origem: Espanha, 2005
107 minutos


TAMBÉM ESTREIAM

Na Linha da Morte (thriller intenso com Aidan Quinn)

O Império dos Lobos (policial francês com Jean Reno)

Donnie Darko: The Director’s Cut 

Fantasmas perturbam a mente do jovem e fascinam o espectador

Uma viagem de auto-descoberta, de expansão da mente, de exploração do futuro e de revolta para com uma sociedade demasiado “direita”, convencional e monótona.
Bem-dita a hora em que o realizador Richard Kelly se decidiu a fazer este filme que, apesar de ter tido muitas dificuldades para ser distribuído, é uma experiência tão alucinatória quanto intensa e interessante.
Donnie Darko é um filme de 2001, que agora surge na versão mais pessoal do realizador, com mais 20 minutos de pedaços de comédia familiar, problemas mentais e mistérios que mais parecem de viagens no tempo.
Acompanhamos de perto Donnie Darko, uma interpretação tocante de Jake Gyllenhaal, um jovem esquizofrénico paranóico que teme as mensagens do dia do Juízo Final, proferidas por um coelho gigante imaginário.
Com uma banda sonora apropriada e nova (relativamente ao filme anterior), os ambientes escuros e misteriosos acabam por nos fazer acreditar neste jovem inteligente e perspicaz. A viagem apaixonante que fazemos pela mente atormentada deste adolescente está repleta de coincidências e de um destino que revelador e tocante.

De: Richard Kelly
Com: Jake Gyllenhaal, Jena Malone, Drew Barrymore, Patrick Swayze
Origem: EUA, 2004
133 minutos
www.donniedarko.com



Optimus Open Air recebeu 25 mil pessoas em 18 noites
O Optimus Open Air terminou no passado domingo na Doca de Santos, em Lisboa, tendo, ao longo de 18 noites, sido visitado por 25 mil pessoas, adianta esta quarta-feira um comunicado da organização do evento.
De 9 a 26 de Junho, passaram pela Doca de Santos 25 mil pessoas que se dividiram entre o visionamento de filmes no maior écran de cinema ao ar livre do mundo e espectáculos musicais entre artistas portugueses e brasileiros.
Segundo o comunicado, além dos êxitos cinematográficos como «Matrix», «Apocalypse Now» e Kill Bill», o público pode assistir a três estreias nacionais - «Sin City», «Batman, o Início» e «Les Daltons».
«Sin City», «Matrix», «Piratas das Caraíbas», «Batman, O Início», «O Senhor dos Anéis – As duas Torres», «Oito Mulheres», «Million Dollar Baby» e «Moulin Rouge» foram as películas que levaram ao evento um maior número de pessoas, acrescenta a nota.

Quanto à música, a junção de artistas portugueses e brasileiros superou todas as expectativas, sendo que, além das datas calendarizadas para a sua actuação, os músicos estiveram quase sempre presentes no evento.

Almodovar de volta 

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Almodóvar revela pormenores sobre próximo filme
O realizador Pedro Almodóvar vai começar a rodar o seu próximo filme, «Volver», cujo elenco principal reúne nomes conhecidos do cinema espanhol, como Carmen Maura, Penélope Cruz, Lola Dueñas, Blanca Portillo e Yohana Cobo.
O 17º filme de Almodóvar marca o regresso do realizador à comédia de mulheres e ao trabalho com Carmen Maura depois de 17 anos de desentendimentos. Carmen Maura foi a primeira «rapariga Almodóvar», a primeira musa do realizador.
Em relação ao seu novo filme, em declarações ao elmundo.es, Almodóvar prefere falar de uma «comédia dramática». O realizador considera «Volver» um projecto totalmente oposto ao seu último filme, «La mala educacíon».
Almodóvar esclareceu que este filme, que vai ser rodado entre Castilla-La Mancha e Madrid, fala sobre a «cultura da morte» nos ambientes rurais, «onde se convive com a ideia da morte sem que seja um elemento trágico».
Almodóvar volta ao tema das mulheres e à memória da sua mãe. Trata-se de «uma espécie de invocação e diálogo interno com a memória da minha mãe», anunciou o realizador.

Guerra dos Mundos 

Tom Cruise e Dakota Fanning fazem uma dupla interessante como pai e filha. Uma relação em evolução que é tão actual como relevante.

[Fui ver o filme esta manhã... só fiquei um pouco desiludido com o final, mas a classificação é de 4.4 em 5. Também acho que se poderia ter arriscado e tornado o filme um pouco mais longo, valia a pena!]

Realizador: Steven Spielberg
Elenco:
Tom Cruise Ray Ferrier
Justin Chatwin Robbie Ferrier
Dakota Fanning Rachel Ferrier
Tim Robbins Ogilvy
Baseado no romance de H.G. Wells War of the Worlds
Argumento adaptado por Josh Friedman

Esta homenagem a H. G. Wells e ao seu livro Guerra dos Mundos retrata com pormenor e uma sensação de realismo tocante uma perspectiva particular e humana do que seria uma invasão do planeta por extra-terrestres com intenção de exterminar a raça humana e sediarem-se no nosso belo planeta. Bem longe das perspectivas muito gerais de uma invasão aliegena, este novo desafio de Steven Spielberg volta a dar um lado humano muito forte e concreto. Com semelhanças claras com o inspirado E.T. nas relações inicialmente agrestes e depois afectuosas nas personagens, agora os extra-terrestres vêm para destruir e é na raça humana e na procura pela sobrevivência que reside uma moral tocante, em evolução e convincente. Spielberg é muito preciso, e segue com pormenor as vivências de Ray Ferrier, um homem mal humorado, divorciado e com filhos que em muito pouco admiram o pai, bem pelo contrário.
É a entrada no nosso planeta de aliegenas, que põem a descoberto máquinas poderosas - chamadas de Tripods -, que estavam escondidas há milhares de anos no subsolo, que vai transformar as vidas dos seres humanos, mas a história de Wells, que Spielberg segue é a perspectiva de Ray, e da luta pela sobrevivência com o filho adolescente e a filha (Dakota Fanning) ainda criança.
A força da personagem de Ray dá a Tom Cruise mais uma interpretação brilhante e convincente. É desleixado, aparentemente zangado com a vida e pouco atencioso para com os filhos, que vivem com a mãe e um padrasto em tudo diferente do pai (para melhor). A história é simples mas poderosa e cativante, focando um assunto que faz colocar em causa a nossa realidade actual, o mundo e planeta tal o qual o vemos, e tudo é feito de um modo muito humano e crível, daí o interesse e reflexão que proporciona. Mas outro dos interesses profundos do filme é a história familiar que conta, é a ela que estamos intrinsecamente pegados e que nos preocupa. As relações familiares que existem entre pais e filhos são uma das facetas mais bem conseguidas da história, com problemas que na adversidade podem ser ultrapassados, descobrindo-se preocupações e amores intensos.
Os locais de filmagem são perfeitos e a imagem, por incrivel que pareça num blockbuster, faz, em certas partes, lembrar um documentário - apesar dos efeitos computadorizados após a chegada dos invasores.

Em pano de fundo, como moral de uma história que por si só já vale a pena, temos uma nota introdutória e uma nota final que assumem uma moral comum às invasões feitas na história. Neste caso, recorrendo aos micro-organismos especificos e característicos de cada planeta, uma espécie de justificação para dizer, que o invasor mais poderoso e evoluído pode fracassar por onde menos espera, pelas partículas mais insignificantes.
É de realçar também a voz perfeita do narrador, pelo inigualável Morgan Freeman, que aparece nos momentos indicados para colocar uma perspectiva mais geral sobre a tragédia familiar.


A transformação de personagem de Ray, que passa de um pai desleixado, para um progenitor dedicado, preocupado e lutador pela sobrevivência dos filhos espelha a parte do enredo mais humana. Aliás, é sempre na perspectiva de Ray que vemos o filme, o que ele vê e sabe é o que nós vemos e sabemos. Até aí a pertinência do filme é peculiar e interessante. Não há imagens do planeta todo a ser destruído, e estava, da devastação global. Aparecemos ali sem saber bem o que se passa, perturbados e em busca de respostas, tal e qual Ray. Quando eles as sabe, nós também as sabemos.
Engraçado ver os pormenores de Spielberg nas semelhanças entre E.T. e Guerra dos Mundos. Apesar da sociedade ser, claramente, a actual, a acção parte de um bairro da parte portuguesa de Newark, onde as pessoas vivem em casas modestas e algo pobres e existe um comércio pacato - chega-se mesmo a ver uma loja chamada "Santos". É nesse meio que entramos, e nunca chegamos a sair muito dele, dada a invasão ter começado, para Ray, aí. Outra semelhança fantástica com E.T. são os casacos "de treino".

É inesquecível as cenas dos jovens que utilizam casacos de treino com capuzes característicos, ora essa é uma presença clara neste filme tanto em Ray como no filho. Tom Cruise tem um interpretação bem conseguida. É engraçado vê-lo numa personagem tão distinta dele no aspecto do desleixo. Tom é uma pessoa muito organizada e metódica, mas neste filme tem uma casa que parece uma pocilga, sem nada para comer e com arrumação péssima.
Neste filme ele faz um Ray pouco sociável, difícil até, quando ele é dos actores mais sociáveis de hollywood. Aliás, é fantástico ver a ausência de risinhos constantes no filme, algo presente em qualquer aparição pública do actor. Raramente se vê a cara de Cruise, em video ou imagem, numa aparição pública que não seja a sorrir por completo para as câmaras - um talento, dizem uns, uma maldição, dizem outros - eu sou dos outros. É o actor mais sorridente fora dos ecrãs, de sempre.

GUERRA DOS MUNDOS é emocionante, espectacular e muito humano. Este é um filme que ficará na história, por vários motivos. Spielberg voltou a criar algo belo e único, incluido Tom Cruise na imortalidade cinematográfica também - pelo menos até os extra-terrestres chegaram...

Mais semelhanças que diferenças
Apesar da acção do livro de Wells decorrer em Inglaterra, dos soldados batidos serem da guarda britânica e dos tempos serem outros, as semelhanças com a obra de Wells, neste filme são claras e inequívocas, a demonstrar que o tempo e o local não mudam a génese e base da história. E que em termos de vivências mais modestas, pelo menos, o mundo talvez não tenho mudado assim tanto.


De referir ainda as boas interpretações de Dakota Fanning e do papel engraçado e algo trágico de Tim Robbins. O suspense que se sente nas várias cenas é aliciante, mas as cenas com o obcecado Tim Robbins, mostram um jogo do rato e do gato bem conseguido.

LINKS IMDB: In War of the Worlds, director Steven Spielberg and Tom Cruise reimagine H.G. Wells's cataclysmic meeting of two civilizations. Trailer: Photos: Official Site - mais fotos

Spielberg, Dakota e Cruise em acção numa das caves em que se protegeram.


quarta-feira, junho 29, 2005

Mais uma aventura de Peter Jackson 



ver aqui o trailer do King Kong.

segunda-feira, junho 27, 2005

filmes de verão 


Cinemateca exibe filmes ao ar livre a partir de dia 30
A Cinemateca Portuguesa/Museu do Cinema vai exibir filmes ao ar livre a partir de quinta-feira, numa iniciativa que decorrerá durante todo o mês de Julho, anunciou esta segunda-feira a entidade.
Os filmes serão exibidos nas instalações da Cinemateca, na esplanada do bar/restaurante «29 degraus» a partir das 22:30, num total de 14 sessões.
No programa de Julho surgem clássicos do cinema norte-americano como «O Feiticeiro de OZ» (1939) de Victor Fleming, «Os Homens preferem as Louras» (1953) de Houward Hawks, «Sob o signo do Capricórnio» (1949) de Alfred Hitchcock e «A Quimera do Ouro» (1925) de Charles Chaplin.
No âmbito de um ciclo de cinema dedicado a Júlio Verne pelo centenário da sua morte, será também exibida a longa-metragem «As 20.000 léguas Submarinas» (1945) de Richard Flischer.
in Lusa

domingo, junho 26, 2005

Documentários e vidas 

Festival DocLisboa 2005 homenageia Rússia
A Rússia é o país homenageado na terceira edição do festival internacional de cinema documental de Lisboa DocLisboa 2005, a decorrer de 15 a 23 de Outubro na Culturgest, anunciou sexta-feira a organização.
Mostrar os documentários premiados internacionalmente que ainda não foram vistos pelo público português é o grande objectivo, afirmou, em declarações à agência Lusa, Sérgio Trefaut, um dos coordenadores do certame, no final da conferência de imprensa.
Além de pretender manter o interesse manifestado pelo público português em 2004, a organização do DocLisboa 2005 visa ainda ajudar a mudar as mentalidades em relação ao documentário, promovendo a sua exibição nas salas de cinema e nas televisões, acrescentou Sérgio Trefaut.
O DocLisboa foi o festival de cinema com maior afluência de público realizado em Lisboa em 2004, com 13.500 espectadores, disse.
Dar a conhecer a Rússia pós-soviética é a aposta do festival para este ano, pelo que o país dirigido por Putin é o que terá mais filmes em exibição.
in Lusa

sábado, junho 25, 2005

Jake Gyllenhaal 

Um dos melhores actores da sua geração.


Soube recentemente quando estava a pesquisar alguma informação sobre o filme Donnie Darko, e o seu protagonista Jake Gyllenhaal, que o actor foi a primeira escolha para o filme The Dreamers (Os Inocentes), de Bertolucci. O papel de jovem americano acabou por ir para Michael Pitt, porque Gyllenhaal, um dos melhores actores da sua geração, primeiro não queria porque tinha outros compromissos, mas essencialmente porque o actor tem critérios artisticos muitos específicos sobre a cenas de nudez explicita, como acontece repetidamente no filme. Nada a apontar, é um critério respeitável.

Nesta cena de Donnie Darko, Donnie (Jake), desmancha uma conferência da personagem irritante de Patrick Swayze, ao desconstruir os seus argumentos para uma vida feliz, em que insere entre o ponto negativo, o medo, e o positivo, o amor...

B.I.
Jacob Benjamin Gyllenhaal
6' (1.83 m)
Trivia
- Dropped out of Columbia University after two years (2002).
- Son of Stephen Gyllenhaal and Naomi Foner
- Graduated Harvard-Westlake (private) high school [1998]
- Brother of Maggie Gyllenhaal
- Is of Swedish (noble) and Russian-Jewish descent.
- Played brother to real life sister Maggie Gyllenhaal in their movie Donnie Darko (2001).

- Received his first driving lesson from Paul Newman.
- His fans refer to themselves as "Gyllenhaalics"
- His last name is pronounced Jill-en-hall.
- Sister Maggie Gyllenhaal introduced him to Kirsten Dunst. Jake and Kirsten dated, but broke up in July 2004. (Both Kirsten and Maggie appeared in Mona Lisa Smile (2003)).
- He was awarded the 2002 London Evening Standard Theate Award for Outstanding Newcomer for his performance in This is Our Youth at the Garrick Theatre in London, England.

[Já repararam nas semelhanças entre Gyllenhall e o Tobey Maguire? São mesmo muitas, tirando a altura.]

- Was set to play Spiderman in Spider-Man 2 (2004) due to complications with Tobey Maguire. - While he was preparing for the role, Maguire was back as Spiderman.

- Is close friends with Natalie Portman and Bryce Dallas Howard.
- Went to elementary school with band members of Maroon 5.
- His favorite book is To Kill a Mockingbird, and he has a dog, Atticus, named after its main character.
- Auditioned for the role of Batman/Bruce Wayne in Batman Begins (2005).

Em Moonlight Mile Jake tem uma interpretação fantástica ao lado de Susan Sarandon e Dustin Hoffman.

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Os filmes de Jake Gyllenhall
Zodiac (2006) (pre-production) .... Graysmith
Jarhead (2005) (post-production) .... Anthony 'Swoff' Swofford
Brokeback Mountain (2005) (completed) .... Jack Twist

Proof (2005) .... Hal
The Day After Tomorrow (2004) .... Sam Hall
Moonlight Mile (2002) .... Joe Nast
Highway (2002/I) .... Pilot Kelson
The Good Girl (2002) .... Holden Worther
Lovely & Amazing (2001) .... Jordan
Bubble Boy (2001) .... Jimmy Livingston
Donnie Darko (2001) .... Donnie Darko... aka Donnie Darko: The Director's Cut (USA: director's cut)
October Sky (1999) .... Homer Hickam


Jake foi em 2001 Bubble Boy, um filme engraçado, com um história interessante e bem concebido.


sexta-feira, junho 24, 2005

marcha pela vida 

ver aqui site oficial.


March of the Penguins (2005)
Este é um documentário apetecível narrado pela voz calma, reflexiva e interessante de Morgan Freeman. Realizado por Luc Jacquet, segue a viagem real e cativante que um pinguim e os seus companheiros suportam para trazer um novo pinguim à vida. Com imagens fantásticas, que raramente ou nunca se viu em película, as aventuras debaixo de água e mesmo por baixo do gelo, onde podemos ver os pinguims a alimentarem-se. O interesse da natureza está aqui bem filmado e maravilhosamente expresso, com uma história real apaixonante de pinguins.

Ontem estive a entrevistar o Gato Fedorento, a propósito do filme Madagáscar, onde eles têm uma participação breve e três deles fazem exactamente de pinguins (Ricardo Araújo Pereira é um Lémur).
JT


Breves do Y 

Richard Linklater anima a nação do fast-food
"Fast Food Nation", "best seller" escrito por Eric Schlosser, não tem propriamente personagens, nem uma linha narrativa convencional; é como um documentário, sob a forma de livro, sobre a indústria do "fast food" americana. Na perspectiva política e social: uma indústria que explora os imigrantes e jovens que nela trabalham. É o livro que Richard Linklater está a adaptar ao cinema, criando a partir do texto cinco personagens, uma das quais será interpretada pela colombiana Catalina Sandino Moreno (nomeada ao Óscar por "Maria Cheia de Graça"). A produção será de Jeremy Thomas e Malcolm McLaren - dupla bizarra, a do produtor dos filmes de Bertolucci e do ex-manager dos Sex Pistols. Linklater tem dois filmes prontos a sair, "Bad News Bears", em que Billy Bob Thornton é um treinador de baseball que tenta transformar em campeões uma equipa de inadaptados, e "A Scanner Darkly", em que Keanu Reeves é um investigador atrás de traficantes de uma droga, a Substância D, que provoca dupla personalidade nos consumidores - como é o caso de Fred, o investigador, e Bob, o "dealer", que afinal são a mesma pessoa, têm o rosto de... Keanu Reeves (rosto desenhado, entenda-se, porque este projecto foi filmado com actores de carne e osso e depois passado a animação, tal como um anterior filme de Linklater, "Waking Life").

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Ewan McgGegor serenata nos palcos Londres
Ewan McGregor, que já disse publicamente que não gosta nada de efeitos especiais por computador e de trabalhar com ecrãs azuis por trás, à espera da pós-produção, diz adeus a Obi-wan Kenobi cantando e dançando em cenários esplendorosos no West End londrino. Este mês encontram-no no Picadilly Theater, na versão de "Guys and Dolls", onde faz o "gangster" Sky Masterson - personagem que Marlon Brando interpretava na versão cinematográfica de Joseph L. Mankiewicz. McGregor, pelos vistos, andou a treinar a garganta em filmes como "Down with Love" ou "Moulin Rouge", de Baz Luhrmann. Mais uma coisa: que ninguém pense pôr-se à porta da entrada dos artistas do Picadilly Theater com fotos de "Star Wars". Esses autógrafos, o escocês já disse, ele não assinará.
in Y

Batman – O Inicio 

O nascer da lenda

Após vários filmes sobre o morcego justiceiro, chega um que oferece explicações pormenorizadas de como começou a lenda. Este é um começo audaz de uma nova série de filmes em que Bruce Wayne vive mais de perto dos seus demónios. Um elenco repleto de talento, algumas psicoses e bastante acção são os ingredientes para um homem morcego renovado.

João Tomé - in Destak (versão aumentada)

Quem é Batman? No começo do filme somos surpreendidos com uma história diferente daquelas que estávamos habituados nos outros sete filmes de Batman (cinco nas versões mais modernas). O realizador do brilhante e criativo Memento (Christopher Nolan), retrata com exactidão a antiga banda desenhada: “Batman: Ano Um” - algo pouco aprofundado nos filmes anteriores.
Neste filme repleto de acção e com uma história mais credível e adequada aos nossos dias, destaca-se a intensidade dramática da personagem de Bruce Wayne (Bale) e o restante elenco fantástico que nem sempre consegue mostrar todos os seus atributos (infelizmente!).
Gary Oldman desce agora ao mundo dos bonzinhos, interpretando um polícia que irá ajudar Batman na sua saga. Katie Holmes é a amiga de infância de Bruce Wayne, em busca de justiça numa cidade corrupta. Michael Caine é o famoso mordomo Albert, sempre fiel ao “Master Bruce”, mas que parece um pouco estranho na personagem. Já Morgan Freeman é um antigo amigo dos Wayne, especialista em engenhocas tecnológicas.

A história
Enquanto criança, Bruce Wayne assiste à morte dos seus pais por um ladrão. À medida que vai crescendo o jovem nunca recupera verdadeiramente do choque. Sente-se de alguma forma culpado e, quando preparava a vingança, no dia em que o assassino iria sair em liberdade, alguém lhe rouba esse momento.
Confuso, desiludido e amargurado, a personagem tão bem interpretada por Christian Bale, abandona a cidade de Gotham, cada vez mais corrupta e perigosa, e começa a percorrer o mundo em busca de uma resposta para o futuro. Na sua senda, procura decifrar a mente criminosa e libertar-se de alguns dos demónios que o atormentam.
Esse percurso leva-o a integrar os ensinamentos de um culto ninja, onde é ensinado por um mestre ocidental (Liam Neeson), que tem como objectivo último eliminar a corrupção e a miséria das cidades pela via mais radical, com o qual acaba por se revoltar. Com ideias mais claras, regressa a uma Gotham ainda mais assolada pelo crime organizado e pela corrupção, onde a sua amiga de infância, Rachel (Katie Holmes) é uma advogada que tenta agir, com dificuldade, pela justiça na cidade.

O mito Batman
Bruce procura criar um símbolo que as pessoas respeitem e que se possa tornar imortal e é assim que nasce Batman – com inspiração num dos principais medos de Bruce, os morcegos, que acabam por se tornar seus aliados. Depois, com ajuda do fiel mordomo da família, Alfred (Michael Caine), vai iniciar a interessante e inédita (em filmes anteriores) recolha de meios para criar o mito Batman, onde também ajuda um amigo do seu pai, Lucius Fox (Morgan Freeman). Aqui parece haver semelhanças pela busca de engenhocas nos filmes de 007, onde a personagem 0 era assistente de serviço.
Na luta pela cidade de Gotham vai ter primeiro, como principal adversário, um jovem advogado perito em psicoses que utiliza um gás alucinogénico perigoso para se defender, mas o pior ainda estava para chegar...


O novo batmobile anda de verdade e faz acrobacias fantásticas. Um bólide enorme que, no filme, seria um protótipo para um veículo a utilizar na construção de pontes.

O filme de Chistopher Nolan não deixa de ser um chamado “blockbuster” procurando entreter, mas tem bastantes motivos de interesse e psicoses novas, pouco habituais nos outros filmes de Batman. Destaque ainda para o fabuloso carro Batman – que já este no inicio do mês em Portugal – e para a participação do ex-vocalista Tim Booth, que faz de um assassino curioso e que poderá ter um papel mais relevante na sequela óbvia - ele parece perfeito para fazer de, Joker.

Mito Bale
Christian Bale, ora aí está um actor britânico com uma carreira peculiar. Este é o filme mais comercial e de maior produção que ele faz desde O Império do Sol, quando era ainda uma criança. Depois de regressar em grande com Psico, fez antes de Batman, O Maquinista, onde teve de perder muitos quilos. Uma obra independente e muito psicótica, com ambientes e situações perturbantes. Agora, foi obrigado a ganhar muitos quilos, para fazer de um Batman encorpado. Não só me parece sólido no papel, como é um actor intenso com uma carreira auspiciosa.


Já foi Jude Law, o britânico a participar em tudo que era filme, agora é Liam Neeson a estar presente de forma breve ou mais consistente em tudo o que é filme... impressionante. O saldo parece ser mais positivo para Law.

Em pré-produção 

Babylon AD

Mathieu Kassovitz' sci fi film gets the green light
Like the proverbial roller coaster, the career of Mathieu Kassovitz has had its ups and downs. The ups include writing and directing the critically acclaimed La Haine and starring opposite Audrey Tautou in the flawless Amelie, but his directorial career stumbled downwards with misfires like The Crimson Rivers and Gothika.
But what goes down must come up, so let's hope that his new offering, Babylon A.D, will scale the heights and remind us of the promise Kassovitz showed in his storming debut. Babylon A.D is based on the “Babylon Babies” novel by Maurice Dantec.
It's set in a future not too far away, when humans are genetically modified and manipulated. The book follows a mercenary assigned to deliver a woman from Russia to Canada. However, instead of a normal day's work in human trafficking, he discovers she’s a ticking bomb with a synthetic virus laying dormant inside her that could spell destruction for the human race. Which would be, like, pretty terrible.
The film is being financed jointly by 20th Century Fox and France's Canal Plus and is due to begin filming in February. Don't expect Kassovitz to do too much work on the film over the summer, however – he has taken an acting role in Spielberg’s untitled Munich Olympics projects. As soon as Empire find out anything new we’ll keep it to ourselves until we feel good and ready to share it with you.
in Empire News

Mais estreias 



Colisão
Quem gosta de um elevado grau de imprevisibilidade no cinema tem em Colisão um filme de culto. Com um elenco contituido por Matt Dillon, Sandra Bullock, Jennifer Esposito, Don Cheadle e Brendan Fraser este filme lança um olhar provocador e inflexível às complexidades da tolerância racial numa América contemporânea.
Uma dona de casa e o seu marido advogado estatal. Um persa dono de uma loja. Dois polícias detectives que são também amantes. Um director de televisão afro-americano e a sua mulher. Um mexicano serralheiro. Dois ladrões de automóveis. Um polícia recruta. Um casal coreano de meia-idade. Todos constituem uma amostra de Los Angeles. Todos vivem nessa cidade da Califórnia e durante as próximas 36 horas irão entrar em colisão de uma forma tão apetecível quanto interessante e intensa. Este drama urbano ousado e polémico gira em torno das encruzilhadas de um conjunto de personagens multi-éticas, que luta para dominar os seus medos. Este filme de Paul Haggis (argumentista de Million Dollar Baby), oferece-nos uma importante lição sobre o que é a tolerância e o que deve ser a solidariedade humana, com pormenores divertidos e respostas difíceis.

De: Paul Haggis
Com: Matt Dillon, Sandra Bullock, Jennifer Esposito, Don Cheadle,Ryan Phillippe, Thandie Newton e Brendan Fraser.
Duração: 113 minutos
Origem: EUA/Alemanha, 2004
www.crashfilm.com

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Sinais Vermelhos
Baseado num romance de Georges Simenon, este é um thriller cheio de suspense na tradição dos filmes de Claude Chabrol e Alfred Hitchcock. Num fim-de-semana de Verão, Antoine e Hélène decidem ir buscar os filhos à colónia no sul de França onde estão a passar férias. Como Hélène está atrasada, Antoine bebe enquanto espera. No carro, exasperado com o calor e o trânsito, Antoine decide sair da auto-estrada e parar num bar. Sob o efeito do álcool começa a conduzir de forma cada vez mais perigosa. Acaba por discutir com Hélène, que decide abandoná-lo e seguir a pé, sozinha na noite. Entretanto, a polícia anda à procura de um criminoso em fuga e Antoine, enquanto procura a mulher, cruza-se na estrada com um estranho indivíduo que vai mudar a sua vida.

(este filme teve para estrear a semana passada, mas acabou à última da hora para ser adiado para esta semana)

De: Cédric Kahn
Com: Jean-Pierre Darroussin, Carole Bouquet
Origem: França, 2004
Duração: 105 minutos

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Também Estreia
Ameaça Biológica (acção de Anthony Hickox com Steven Seagal)
Ter ou não ter relutância relativamente a Steven Seagal e aos seus filmes. Eu tenho. Brrrrrk. O pedreiro é irritante!

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DVD - Team America

De: Trey Parker
Argumento: Trey Parker; Matt Stone
Com: Trey Parker; Matt Stone, Kristen Miller (vozes)
Extras: Vários documentários sobre pormenores do filme; cenas alargadas e cortadas.

Por trás de uma força internacional num mundo de marionetas divertidas está uma sátira à arrogância mundial norte-americana que procura manter a estabilidade global, não mantendo essa mesma estabilidade. Os realizadores de South Park dão-nos mais momentos de humor criativo. Agora criaram um grupo de heróis da Team América, que embarcam numa missão para, como é óbvio, salvar o mundo das garras do ditador sedento de poder, não esquecendo as sátiras às estrelas de cinema, políticos, terroristas e militares.

quinta-feira, junho 23, 2005

Citações 

Aqui ficam algumas das melhores 100 citações em 100 anos de filmes da American Film Institute que poderão ver na totalidade aqui:

1 Frankly, my dear, I don't give a damn.
GONE WITH THE WIND, 1939

2 I'm going to make him an offer he can't refuse.
THE GODFATHER, 1972

3 You don't understand! I coulda had class. I coulda been a contender. I could've been somebody, instead of a bum, which is what I am.
ON THE WATERFRONT, 1954

4 Toto, I've got a feeling we're not in Kansas anymore.
THE WIZARD OF OZ, 1939

5 Here's looking at you, kid.
CASABLANCA, 1942

6 Go ahead, make my day.
SUDDEN IMPACT, 1983

7 All right, Mr. DeMille, I'm ready for my close-up.
SUNSET BLVD., 1950

8 May the Force be with you.
STAR WARS, 1977

9 Fasten your seatbelts. It's going to be a bumpy night.
ALL ABOUT EVE, 1950

10 You talking to me?
TAXI DRIVER, 1976

11 What we've got here is failure to communicate.
COOL HAND LUKE, 1967

12 I love the smell of napalm in the morning.
APOCALYPSE NOW, 1979

13 Love means never having to say you're sorry.
LOVE STORY, 1970

14 The stuff that dreams are made of.
THE MALTESE FALCON, 1941

15 E.T. phone home.
E.T. THE EXTRA-TERRESTRIAL, 1982

16 They call me Mister Tibbs!
IN THE HEAT OF THE NIGHT 1967

17 Rosebud.
CITIZEN KANE. 1941

18 Made it, Ma! Top of the world!
WHITE HEAT, 1949

19 I'm as mad as hell, and I'm not going to take this anymore!
NETWORK, 1976

20 Louis, I think this is the beginning of a beautiful friendship.
CASABLANCA, 1942

21 A census taker once tried to test me. I ate his liver with some fava beans and a nice Chianti.
THE SILENCE OF THE LAMBS, 1991

22 Bond. James Bond.
DR. NO, 1962

23 There's no place like home.
THE WIZARD OF OZ, 1939

24 I am big! It's the pictures that got small.
SUNSET BLVD., 1950

25 Show me the money!
JERRY MAGUIRE, 1996

Site do dia 

olhos e ouvidos postos em:

http://www.donniedarko.com/

quarta-feira, junho 22, 2005

Nova Manhattan: Londres 

Woody Allen aposta num melodrama
O novo filme de Woody Allen começa a ser rodado em Londres no dia 27 e é "um melodrama contemporâneo", revelou o realizador à Daily Variety. Allen será um dos principais intérpretes, ao lado de Scarlet Johansson, Hugh Jackman e Ian McShane. O filme anterior de Woody Allen, Match Point, antestreado no Festival de Cannes, também foi feito na capital inglesa.
in DN

terça-feira, junho 21, 2005

Donnie Darko – Director´s Cut 



Fui ver hoje este fantástico e longo Donnie Darko. Adorei... estava na sala muito pouca gente, só recolhi a opinião do Pedro Mexia, que também gostou bastante.

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Uma viagem de auto-descoberta, de expansão da mente, de exploração do futuro e de revolta para com uma sociedade demasiado “direita”, convencional e monótona. Bem-dita a hora em que o realizador Richard Kelly se decidiu a fazer este filme que, apesar de ter tido muitas dificuldades para ser distribuído, é uma experiência tão alucinogénia quanto intensa e interessante. Sabe bem ir ao cinema ver filmes que, por diversos motivos não só cativam, como nos dão pedaços de comédia familiar, problemas mentais e bocados que mais parecem de viagens no tempo.
JT

ver mais no IMDB

Woody é Woody 

Woody Allen: "Caros leitores cibernéticos. É um prazer partilhar a vossa companhia por intermédio deste pequeno, não tão actualizado e profundo como o seu autor desejaria, MagaCINE. Estou a escrever o meu próximo filme e, como tal, não tenho muito tempo, mas sempre que posso, passo por aqui para experienciar este cantinho modesto...
Fiquem cinematográficamente bem,
Woody."


Woody Allen interpreta-se a si próprio no seu próximo filme
Woody Allen voltará a trabalhar como actor no seu próximo filme, o segundo rodado em Londres, avança o Daily Variety esta segunda-feira. O cineasta vai interpretar-se a si próprio numa película que conta ainda com a sua nova musa Scarlett Johanson («Rapariga com Brinco de Pérola»), Hugh Jackman («X-Men»), e Ian McShane («Sexy Beast»).
Falando ao jornal, Allen descreve o filme como «um melodrama contemporâneo que se passa em Londres». «Johansson será uma estudante de intercâmbio norte-americana que tem um caso com um aristocrata britânico. Eu faço um artista norte-americano de baixo padrão, um papel perfeito para mim porque é exactamente o que sou», acrescentou.
As filmagens deverão começar na capital britânica no próximo dia 27 de Junho. Esta é a segunda vez que o cineasta filma em Londres, depois de «Match Point», do ano passado, protagonizado também por Scarlett Johansson. «É um desafio filmar novamente em Londres», disse Allen ao Daily Variety. «O céu é nublado e o clima, chuvoso, ou seja para mim é o paraíso», contou.
in DD

Mais um biopic, agora é Pryor 


Richard Pryor vitíma de mais um biopic
Vamos lá ver se o fantástico Richard Pryor sai bem retratado neste filme. Comparações à parte, Pryor é único. Foi Mike Epps, a estrela do próximo filme da Paramount "The Honeymooners", o actor escolhido para interpretar Richard Pryor no próximo biopic baseado na vida do lendário comediante. Epps tinha sido convidado pela mulher de Richard Pryor no aniversário dele, tendo conhecido todos os que estavam ligados a Pryor, incluindo o próprio Pryor. Mais tarde, Jennifer Lee Pryor chamou-o outra vez para conversar e contou-lhe que estavam a planear fazer um filme e que estavam a considerá-lo para o papel principal. Walter Hill (que dirigiu Pryor em "Brewster's Millions") será o realizador e Caleb Kane encontra-se a escrever o argumento.

domingo, junho 19, 2005

Garganta Funda no cinema 


Cinema Hanks compra 'Garganta Funda'
Os direitos cinematográficos da história de Mark Felt, o antigo responsável do FBI que revelou ser o verdadeiro Garganta Funda, foram comprados pela Universal em benefício da sociedade de produção Playtone do actor Tom Hanks. No total, o montante da transacção, que inclui os direitos de edição da história que conduziu à demissão do presidente Richard Nixon em Agosto de 1974, eleva-se a um milhão de dólares (826 mil euros). No âmbito deste contrato, a Universal comprou também os direitos da história do advogado John O'Connor, autor do artigo que revelou a identidade do Garganta Funda, na edição de Maio da revista mensal Vanity Fair, pondo assim fim ao segredo mais bem guardado nos Estados Unidos nos últimos 30 anos. Do contrato fazem parte também os artigos e os livros de memórias dos intervenientes desta história.
in DN

DVD na moda 

Americanos trocam grande ecrã pelo leitor de DVD
Três em cada quatro americanos preferem ver um filme em casa a ir a uma sala de cinema. Esta é a principal conclusão de um estudo realizado em conjunto pela Associated Press e a AOL News num momento em que as bilheteiras nos Estados Unidos vivem a maior crise de receitas das últimas duas décadas.
Baseado em mil entrevistas realizadas exclusivamente junto da população adulta, o estudo mostra que um quarto dos inquiridos não entraram numa sala de cinema no espaço de um ano, aproximadamente tantos quantos admitem preferir hoje ver cinema em casa. Isto num universo em que 80% das pessoas possui já pelo menos um leitor de DVD.
Apesar da estreia de blockbusters como o terceiro episódio da segunda saga de Guerra das Estrelas, as receitas das bilheteiras nos EUA caíram 6,4% até Maio, por comparação com igual mês de 2004, e estima-se que 2005 chegará ao fim com o recorde negativo de espectadores dos últimos dez anos.
in DN

Eva, Paris je' taime 

Van Sant, Godard, os Coen eles amam Paris
Projecto ambicioso: rodar, este Verão, em Paris, um filme com 20 realizadores. Não exactamente franceses, não exactamente de segunda linha, mas alguns dos realizadores mais fulgurantes de hoje, como Gus Van Sant ou Jean-Luc Godard. Um realizador por "arrondissement", para filmar uma sequência de cinco minutos sobre o tema do encontro amoroso - afinal, o cenário é Paris e o projecto chama-se "Paris, je t'aime"... Não será uma compilação de filmes curtos, mas uma longa-metragem de 210 minutos. O convite foi endereçado a outros cineastas: os irmãos Coen, Olivier Assayas, Alexander Payne, Alfonso Cuaron, Walter Salles, Agnès Jaoui, Sylvain Chomet... Também já há "cast": Juliette Binoche, Willem Dafoe, Gena Rowlands e Ben Gazzara (vai ser curioso ver dois actores de Cassavetes sob a direcção da francesa Agnès Jaoui), Natalie Portman, Gael Garcia Bernal, Eva Green, Orlando Bloom, Javier Bardem, Steve Buscemi, etc. Estreia prevista para a Primavera de 2006.
in Y - desta semana


A bela francesa Eva Green irá ser uma das actrizes.

Fincher de volta! 


Fincher adora desafios e nunca teve aulas de cinema. É aquilo que se chama um "self made man". O realizador costuma dizer que sé é realizador quem está de manhã à noite a filmar cenas. Uma das possíveis vantagens em não ter tido uma aprendizagem clássica é que mais facilmente inova e utiliza efeitos mirambolantes de forma a resultaram, depois, na tela. Fight Club é um desses exemplos. JT

David Fincher serial-realizador
Decididamente, o homem gosta de "serial killers" - isto é, David Fincher, o realizador de "Seven". Em Agosto começa a rodagem de "Zodiac", "thriller" que evocará os "feitos", se assim se pode dizer, de um dos mais maquiavélicos assassinos em série, o presumível autor de 200 mortes, na Califórnia dos anos 1969-1979, que a polícia americana nunca conseguiu identificar. A personagem tinha já inspirado o "serial killer" de "Dirty Harry" (Don Siegel, 1971), e em "Zodiac" ela é vista através de uma outra, o desenhador Robert Graysmith, que trabalhava no jornal San Francisco Chronicle, para onde o assassino enviava as suas missivas descrevendo pormenorizadamente os seus actos. Robert Graysmith decidiu ele próprio investigar a história, chegando a escrever dois livros sobre o assunto. Jake Gyllenhaal faz no ecrã a personagen de Graysmith, Mark Ruffalo é um inspector que conduz a investigação, Robert Downey Jr. um jornalista.
in Y


Este é um esboço do verdadeiro assassino do Zodiac.

Os últimos filmes e videos realizados (e a realizar) por Fincher:
Benjamin Button (2006) (announced)
Zodiac (2006) (pre-production)
Panic Room (2002)
Madonna: The Video Collection 93:99 (1999) (V) (video "Bad Girl")
Fight Club (1999) ... aka Fight Club (Germany)
The Game (1997)
Se7en (1995)
Aerosmith: Big Ones You Can Look at (1994) (V)

Fincher.

sábado, junho 18, 2005

Noite das curtas na Dois 

O Oscarizado Ryan irá abrir a maratona de curtas.

Programa «Onda Curta» (2:) apresenta edição com seis horas de duração
No dia 20 de Junho - SEGUNDA-FEIRA -, a edição de «ONDA CURTA» (RTP, canal 2:) vai durar nada mais nada menos que seis horas. Para assinalar o início do Verão — a noite mais curta do ano —, o responsável pelo programa, João Garção Borges, seleccionou um total de 28 curtas-metragens, a começar por «Ryan», Oscar de melhor curta-metragem de animação referente a 2004.
A partir da meia-noite do dia 20 (e a terminar pelas seis da manhã), o «Onda Curta» dará a ver 28 curtas-metragens das mais variadas épocas e origens. Trata-se de assinalar, de forma original, a passagem da noite mais curta do ano, precisamente a do solstício de Verão.
Entre os títulos anunciados incluem-se dois trabalhos de Buster Keaton: «One Week» (1920) e «The High Sign» (1921). Há ainda uma forte presença portuguesa, com um total de 15 títulos, todos financeiramente apoiados pela RTP. ---- in Cinema 2000

Eis a lista completa dos filmes a apresentar:
* Filme 1 – RYAN
Canadá, 2004
Realização: Chris Landreth
Duração: 13m 51s

* Filme 2 – EL POLLO QUE SE MUERDE LA COLA (A Galinha que Mordeu a Cauda)
Espanha, 2003
Realização: Alex Calvo-Sotelo
Duração: 9m 40s

* Filme 3 - DE BESTE GAR FORST (Unidos Venceremos)
Noruega, 2002
Realização: Hans Petter Moland
Duração: 9m 25s

* Filme 4 – ONE WEEK (Uma Semana)
EUA, 1920
Realização: Buster Keaton e Eddie Cline
Duração: 25m 33s

* Filme 5 – DE MANHÃ
Portugal, 2004
Realização: Luís Fonseca
Duração: 12m 23s

* Filme 6 - I`M A STAR (Sou uma Estrela)
Áustria, 2002
Realização: Stefan Stratil
Duração: 5m 45s

* Filme 7 - REDD BARNA (Salvem as Crianças)
Noruega, 2003
Realização: Terje Rangnes
Duração: 7m 15s

* Filme 8 - A FANTASISTA
Portugal, 2003
Realização: André Ruivo
Duração: 6m

* Filme 9 - O PACIENTE
Portugal, 2003
Realização: Pedro Brito
Duração: 6m

* Filme 10 - UM CASO BICUDO
Portugal, 2003
Realização: Rui Sousa
Duração: 6m

* Filme 11 – VORAGEM
Portugal, 2003
Realização: Rui Cardoso
Duração: 6m

* Filme 12 - DIES IRAE
Portugal, 2003
Realização: João Morais Ribeiro
Duração: 6m

* Filme 13 - O DESALMADO
Portugal, 2003
Realização: Afonso Cruz
Duração: 6m

* Filme 14 - A DROGARIA
Portugal, 2000
Realização: Elsa Bruxelas
Duração: 24m 10s

* Filme 15 - HOW TO COPE WITH DEATH (Como Lidar com a Morte)
Reino Unido, 2002
Realização: Ignacio Ferreras
Duração: 3m 10s

* Filme 16 - WOMAN IN THE ATTIC (Mulher no Sótão)
EUA, 2003
Realização: Chansoo Kim
Duração: 5m 43s

* Filme 17 - O DÉCIMO PUNHAL
Portugal, 2001
Realização: Vítor Moreira
Duração: 23m 41s

* Filme 18 – LEZIONE DI STILE (Lições de Estilo)
Itália, 2004
Realização: Franco Fraternale
Duração: 9m 30s

* Filme 19 - RIO VERMELHO
Portugal, 1999
Realização: Raquel Freire
Duração:15m 58s

* Filme 20 - PART TIME
Portugal, 2002
Realização: Jorge Queiroga
Duração: 13m 43s

* Filme 21 - BIOTOPE
França, 2001
Realização: Merwan Chabane
Duração: 7m 26s

* Filme 22 - PARA CÁ DOS MONTES
Portugal, 1993
Realização: Joaquim Pinto
Duração: 23m 31s

* Filme 23 - CHEZ MAUDE (Em Casa de Maude)
Suíça, 2003
Realização: Claude Witz
Duração: 12m 31s

* Filme 24 - O NOME O N.I.M.
Portugal, 2003
Realização: Inês Oliveira
Duração: 25m 21s

* Filme 25 - A MENINA DOS MEUS OLHOS
Portugal, 2001
Realização: Isabel Rosa
Duração: 24m 52s

* Filme 26 - HERMAN HEINZEL
França, 1991
Realização: Jacques Mitsch
Duração: 4m 57s

* Filme 27 - THE HIGH SIGN (Sinais Secretos)
EUA, 1921
Realização: Buster Keaton e Eddie Cline
Duração: 16m 44s

* Filme 28 - HÍSSIS
Portugal, 2003
Realização: Nuno Beato
Duração: 26m 18s

Chaplin em discussão 



A obra e a herança de Chaplin são tema de conferência em Londres
CHARLIE CHAPLIN, a sua obra e a sua herança constituem o tema de uma conferência promovida pelo British Film Institute (BFI), em Londres, de 21 a 24 de Julho de 2005. Além das comunicações e debates, «The Charles Chaplin Conference» inclui a apresentação de alguns filmes recentemente restaurados.

Segundo palavras de Richard Attenborough, patrono da BFI Charlie Chaplin Research Foundation, «a vida de Chaplin, da extrema pobreza dos bairros de Londres até à Hollywood dos primeiros tempos, onde encontrou riqueza e escândalo, idolatria e infâmia, é um das histórias mais extraordinárias do século passado» — recorde-se que Attenborough produziu e realizou o filme biográfico «Chaplin» (1992), com Robert Downey Jr.

A conferência promovida pelo BFI tem o apoio da Universidade de Southampton e do London College of Communication (em cujas instalações decorrerão as respectivas sessões). Entre os intervenientes, figuram David Robinson, um dos fundadores da Chaplin Foundation, e Tom Gunning, da Universidade de Chicago. O calendário inclui três sessões onde serão projectados filmes da era Keystone, recentemente restaurados.

* Site oficial do British Film Institute:
www.bfi.org.uk

* Site oficial de Charlie Chaplin:
www.charliechaplin.com

* Site oficial do futuro Museu Chaplin (Manoir de Ban, Suíça):
www.chaplinmuseum.com

in Cinema 2000

sexta-feira, junho 17, 2005

Depp 

Johnny Depp, surpreendentemente é a sétima personalidade mais poderosa, segundo a revista Forbes. Quem diria. O MagaCINE é fã do Johnny Depp.

Oprah heads celebrity power list
Talk show host Oprah Winfrey is named the world's most powerful celebrity by Forbes magazine.US talk show host Oprah Winfrey has been named the world's most powerful celebrity by business magazine Forbes. Actor Mel Gibson - last year's number one - is third in this year's Celebrity 100 list, behind golfer Tiger Woods. Star Wars creator George Lucas returns at four after a one-year absence, but is first in the money rankings with estimated earnings of $290m (280 milhões de euros).

Top 10 dos mais poderosos:
1. Oprah Winfrey
2. Tiger Woods
3. Mel Gibson
4. George Lucas
5. Shaquille O'Neal
6. Steven Spielberg
7. Johnny Depp - fiquei surpreendido

Os Buckley 

Filme sobre Tim e Jeff Buckley em preparação
Um filme sobre as vidas dos músicos Tim Buckley e o seu filho Jeff está a ser preparado, noticia o Hollywood Reporter. A película, baseada no livro «Dream Brother: The Music and Lives of Tim and Jeff Buckley», de David Browne, centra-se na vida de Jeff Buckley, aparecendo as referências a Tim em flash-backs. Tim Buckley morreu de overdose em 1975, aos 28 anos. Jeff Buckley morreu afogado em 1997, aos 30 anos.

Jeff Buckley.

Filmes Disney 

Chicken Little é o próximo da Disney.

«Chicken Little» assinala a reconversão dos estúdios Disney às imagens computorizadas — o filme, dirigido por Mark Dindal, tem estreia marcada para Novembro de 2005. É o primeiro de cinco títulos de animação que a companhia lançará até ao ano de 2008.

Depois do desfazer do contrato com a Pixar, os estúdios Disney estão a encarar uma rápida reconversão aos métodos computorizados de animação (ou, como se diz na gíria industrial: do 2-D tradicional para o novo 3-D). Depois dos despedimentos polémicos de muitos técnicos da animação tradicional, sete centenas de profissionais da animação digital estão a ser integrados na nova área de produção.

Assim, até 2008, a companhia do Rato Mickey espera colocar no mercado os seguintes títulos:
«Chicken Little»: primeira produção totalmente digital, gerada logo após o fim das conversações para renovação do contrato com a Pixar; 4 de Novembro é data de estreia prevista para o mercado dos EUA.

«Toy Story 3»: a Disney assegurou a possibilidade de produzir sequelas dos títulos em que colaborou com a Pixar, sendo «Toy Story» (1 e 2) a sua franchise de maior sucesso; a nova história centra-se numa viagem de Buzz Lightyear a Taiwan, para corrigir alguns defeitos de funcionamento.
«A Day With Wilbur Robinson» (título provisório): adaptação de um livro de William Joyce, centrado na aventura de um órfão de 12 anos que viaja no tempo, tem sido definido como um cruzamento entre «Metropolis» e a série televisiva «The Jetsons»; Steve Anderson é o realizador.

«American Dog» (título provisório): dirigido por Chris Sanders («Lilo & Stitch»), é a história de um cão, estrela de televisão, que é despedido e abandonado no deserto.

«Rapunzel Unbraided»: fábula sobre uma princesa, será a estreia na realização de um veterano que permaneceu na Disney, Glenn Keane (responsável pela animação da personagem do Monstro em «A Bela e o Monstro»).
in Cinema 2000

quinta-feira, junho 16, 2005

A Balada de Jack e Rose 

Mundo simples e encantador

Entre idealismos ambientais e utopias sobre a humanidade esta é uma história comovente e repleta de significado, de um pai que apenas quer o melhor para a sua filha. Jack é confrontado com as consequências das suas opções.

João Tomé - in Destak

Uma das magias deste filme realizado e escrito por Rebecca Miller (mulher do protagonista Daniel Day Lewis) é a possibilidade de podermos descobrir territórios e ideais de vida frescos e interessantes, apesar de até já serem antigos.
Com pequenos traços semelhantes ao filme Uma Canção de Amor, com Travolta e Scarlett Johansson, esta é a história de um pai que vive isolado com a filha numa ilha remota nos Estados Unidos.
Na época de 60 e 70 eram muitos os grupos de pessoas, alguns hippies, outros nem tanto, que se quiseram distanciar da sociedade de consumo e das desvantagens morais e ambientais que ela pudesse ter. Por isso, criaram comunidades onde não havia propriedade, e se cultivava para poder comer. Existiram várias comunidades nesses tempos que viviam, assim, isoladas e com um conceito de vida diferente dedicado à natureza e às coisas simples da vida.
O que se passaria com uma dessas comunidades, nos tempos actuais? Talvez seja essa uma das premissas e pontos de partida principais do filme cuja acção de passa em 1986. Acompanhamos aqui a história de Jack, o pai, que vive nesta ilha isolada já sem outros companheiros da comunidade, nem mesmo a mãe da filha que fugiu.
Este homem repleto de ideais e com uma saúde cada vez mais deteriorada vive para a sua filha, Rose – uma adolescente pouco conhece do mundo exterior.
Rose é uma criatura tão inocente quanto apaixonada e dedicada ao pai. São unha e carne. Fazem a sua comida. Brincam. Divertem-se com as coisas mais simples, com a imensidão do campo e com a acolhedora casa da árvore. Mas nem tudo corre bem quando o pai, procurando evitar ideias suicidas da filha após a sua possível morte, faz a experiência de trazer pessoas novas para o círculo íntimo. Entre experiências, a transformação e rebeldia de Rose, os ciúmes e interesseirismos o filme chega a uma conclusão curiosa e actual. Destaque também para a banda sonora que é composta, na maioria, por temas bem escolhidos de Bob Dylan - que assentam muito bem no filme dando-lhe maior espiritualidade e consistência.
Daniel Day Lewis tem em Jack mais uma excelente interpretação, intensa, com sentimentos ambíguos e apaixonante. Aparece bem diferente do imponente "senhor do Bairro" de Gangs de Nova Iorque, agora muito magro. Existem depois actores conhecidos e interessantes, mas destaco a participação da desconhecida que faz de Rose, Camilla Belle, pareceu-me muito sólida no papel.

De: Rebecca Miller
Com: Daniel Day-Lewis, Camilla Belle, Catherine Keener
Origem: EUA, 2005
Duração: 112 minutos
www.ifcfilms.com/ballad


Mr. e Mrs. Smith 

Tiros e comédia a dois

O senhor Brad Pitt e a senhora Angelina Jolie dão alma e humor a esta tentativa de remake do filme homónimo de 1941, de Alfred Hitchcock. A abundância de tiros e acção é equilibrada com alguns bons pormenores de comédia neste filme que acaba por valer pelo elenco.

João Tomé - in Destak

Num ambiente aparentemente monótono e pacífico coexistem em suposta harmonia um bonito casal com nomes a condizer e tudo. John (Brad Pitt) e Jane Smith (Angelina Jolie) são marido e mulher com uma vida matrimonial que começa a mostrar alguma tensão, tudo porque nem ele nem ela revelam um ao outro os seus verdadeiros empregos, assassinos profissionais, que trabalham para organizações concorrentes e muito competitivas.
Quando o caminho profissional dos dois se cruza eles vão descobrir a verdadeira vocação um do outro, numa altura em que se têm de eliminar mutuamente. Ou seja, eles são bem mais parecidos um com o outro do que toda a sua vida julgaram ser e é nesta base em que assentam as principais qualidades do filme.
É no meio da guerrilha inicial que criam um contra o outro que acabam por dar novo fôlego e mais verdade ao seu amor, sempre com uma boa dose de humor e acção e tiros em exagero.
O conflito matrimonial entre as duas personagens é o que dá maior intensidade e interesse ao filme. Depois o bonito casal vai ter de enfrentar com estilo e armas em demasia as suas organizações que acabam por os perseguir sem tréguas. Este é um filme que, embora não deslumbrando, nem pretende fazer isso, tem como condimentos principais os dois protagonistas - onde se espera que os rumores e boatos à volta de Brad Pitt e Angelina Jolie tragam maiores audiências. Relativamente ao filme homónimo de 1941, este fica aquém do clássico de Alfred Hitchcock demonstrando um história mais fraca do que a anterior e acção desensaborada.
A temperar a acção exagerada o realizador inclui uma música agradável nas partes mais movimentadas e de trocas de tiros. Um filme que entretém, mas que não atinge todas as potencialidades do elenco.

De: Doug Liman
Com: Brad Pitt, Angelina Jolie, Adam Brody, Kerry Washington
Origem: EUA, 2004
Duração: 120 minutos
www.mrandmrssmithmovie.com


Mais filmes da semana 


Salto Mortal
Sinopse: Ao crescer com a sua mãe solteira e desorientada, Heidi, dezasseis anos, aprendeu a usar o sexo como uma arma de sobrevivência. Depois de um confronto na sua suburbana Camberra natal, Heidi acha que já não é capaz de continuar a viver com a mãe e muda-se para Jindabyne, em busca de trabalho nos campos de neve. Com muito pouco dinheiro e sem qualquer experiência, aceita um emprego numa bomba de gasolina junto ao lago Jindabyne. Heidi torna-se amiga de uma colega, Bianca, e também da mãe daquela e da restante família.
Começa um romance com um agricultor rico, Joe, e encontra uma casa nas traseiras do motel da bondosa Irene. A nova vida de Heidi parece correr bem.
A relação de Joe com Heidi desafia as suas ideias de sexualidade, classe e do seu futuro naquele lugar. Quando o passado de Heidi invade o seu novo mundo, o seu comportamento consequente destrói todas as relações que ela tinha construído, até que ela descobre o poder redentor do perdão e percebe que ela própria é muito mais do que pensava.

[O Gonçalo viu o filme no IndieLisboa e faz aqui a crítica positiva ao filme Salto Mortal.]




De: Cate Shortland
Com: Abbie Cornish, Sam Worthington
Origem: Austrália, 2004
106 minutos
www.redcarpetfilms.com.au/somersault/

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Sinais Vermelhos
Sinopse: Baseado num romance de Georges Simenon, este é um thriller cheio de suspense na tradição dos filmes de Claude Chabrol e Alfred Hitchcock. Num fim-de-semana de Verão, Antoine e Hélène decidem ir buscar os filhos à colónia no sul de França onde estão a passar férias. Como Hélène está atrasada, Antoine bebe enquanto espera. No carro, exasperado com o calor e o trânsito, Antoine decide sair da auto-estrada e parar num bar. Sob o efeito do álcool começa a conduzir de forma cada vez mais perigosa. Acaba por discutir com Hélène, que decide abandoná-lo e seguir a pé, sozinha na noite. Entretanto, a polícia anda à procura de um criminoso em fuga e Antoine, enquanto procura a mulher, cruza-se na estrada com um estranho indivíduo que vai mudar a sua vida.

De: Cédric Kahn
Com: Jean-Pierre Darroussin, Carole Bouquet
Origem: França, 2004
Duração: 105 minutos

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DVD
Perto Demais
De: Mike Nichols
Com: Julia Roberts, Jude Law, Natalie Portman, Clive Owen
Extras: os mais básicos

Este é um filme intenso e deslumbrante do inspirado Mike Nichols e repleto de emoção com um quarteto de actores deslumbrante.
Dan (Law) é um aspirante a escritor que pretende acabar o seu romance mas ganha a vida a escrever obituários. Alice (Portman) fugiu da América apenas com a roupa que traz. Anna (Roberts) é uma fotógrafa divorciada. Larry (Owen) é um dermatologista que vem de um desgosto amoroso. Quatro desconhecidos que se vão envolver num jogo de sedução e traição.

Scarlett vence prémio da Premiere 



O Poder é dela. Actress Scarlett Johannson (L) poses with film director Michael Bay after receiving an award at the annual 'Premiere The New Power' party at the Hollywood Roosevelt Hotel in Los Angeles June 15, 2005. The event was organised by U.S. movie magazine 'Premiere' and honored Johansson, actor Topher Grace, actor and singer Andre 3000 Benjamin, and screenwriter Simon Kinberg as Hollywood power players under the age of 35. Bay directed Johansson in the upcoming film 'The Island'. REUTERS/Chris Pizzello

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