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sábado, março 28, 2009

Mais famosos a interpretar famosos 


Dennis Quaid e Julianne Moore serão Bill e Hillary Clinton

Dennis Quaid como Bill Clinton, Julianne Moore como Hillary Clinton e Michael Sheen retomando o papel do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. É um elenco de luxo para "The Special Relationship", que será, se tudo correr bem, o último filme da trilogia que o argumentista Peter Morgan dedica a Blair, depois do telefilme de 2003 "The Deal" e de "A Rainha", que valeu o Óscar de melhor actriz a Helen Mirren em 2007.



Anne Hathaway interpreta Judy Garland no teatro e no Cinema

Anne Hathaway ("O Casamento de Rachel") vai interpretar o papel de Judy Garland na adaptação para cinema e teatro de "Get Happy: The Life of Judy Garland", a biografia escrita por Gerald Clarke, noticia a "Variety".




domingo, março 22, 2009

É a história que interessa 


"Não me interessa fazer esses filmes de efeitos especiais como uma espécie de ginástica. Gosto das histórias. Cresci a ver filmes com histórias. Por exemplo, no caso de A Troca tive que usar alguns efeitos para recriar Los Angeles em 1928, mas era a história que valia.
Cada filme tem que ter algo que seja apelativo, uma história que valha a pena contar."


Clint Eastwood, em entrevista a João Lopes

sexta-feira, março 20, 2009

O passado em posters 

James Bond. Goldfinger


Uma série de posters raros de filmes foram leiloados em Londres há uns dias.




Che 

"Apaixonante ver um filme que não tem problema nenhum em correr todos os riscos que os outros evitam."
Jorge Mourinha in Ipsilon, sobre o díptico Che, O revolucionário em construção

domingo, março 15, 2009

Gran Torino e as misturas de Eastwood 

http://filminbusan.files.wordpress.com/2009/02/grantorinoposter.jpg


Eastwood, o veterano durão

Duro. Implacável. Bruto. Desagradável. Velho. De voz áspera. Adverso a novos amigos. Desta forma pouco agradável se pode descrever a complexa e incrivelmente cativante personagem Walt Kowalski, interpretada em Gran Torino de forma ímpar por Clint Eastwood.

A lenda viva do cinema volta a realizar e a protagonizar, com resultados espantosos, graças a uma história difícil e actual e a uma personagem feita de propósito para ele.
A trama começa logo após a morte da mulher de Walt.

Este veterano polaco marcado pela guerra na Coreia é rude com os filhos, que já pouco se importam com o pai e com o próprio padre, um «virgem de 27 anos, excessivamente letrado que pensa que sabe o que é a vida e a morte pelo que leu nos livros».

Sozinho na casa e no bairro de sempre, Walt vai cuidando de si e do seu Gran Torino de 1972, um Ford clássico, à medida que também olha com desconfiança e a habitual dureza para os novos vizinhos Hmongs, imigrantes do sudeste asiático.

O bairro mudou de feições, predominando cada vez mais imigrantes e gangues. A sua relação com os vizinhos asiáticos começa a mudar quando este velhote assustadoramente sério impede que o vizinho adolescente, Thao, lhe roube o seu Gran Torino, obrigado pelo gangue do seu primo.

A partir daí a família de Thao impõe ao adolescente que ajude o velho rezingão e pronto para a luta, e cria-se uma amizade improvável, que vai ser gravemente perturbada pela retaliação do gangue do primo de Thao.

Um filme cheio de força humana, dura, crua e emocional, que cativa .




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"Aos 78 anos já não quero ser 'Dirty Harry'"
in Ipsilon



"Yeah, I liked the dilemmas he had to go through. I liked the message of antique America that is maybe obsolete. Walt may be obsolete." He laughs gently. "But he does learn new things. And that's what makes it interesting. You take a guy who's way out opinionated, insulting to equal opportunity" - this sounds like a phrase he's had to adjust to - "an insulter, and you put him with people where he's antagonistic as hell. And then all of a sudden he looks in the mirror and says, 'I have more in common with these people than my own spoilt, rotten family.' He's realising these folks like having him around, even though he's not particularly on the surface likable."
in Guardian

sexta-feira, março 06, 2009

O trailer do novo Harry Potter 


domingo, março 01, 2009

Bedtime Stories 

http://www.latimes.com/media/photo/2008-12/44228262.jpg


Deixo de seguida uma amostra das entrevistas/conferência de imprensa que fiz para o Destak.


Sandler vira-se para a Disney
Estive em Londres a entrevistar o elenco e realizador de Histórias para Adormecer, comédia da Disney que estreou quinta-feira em Portugal.



Adam Sandler faz comédias como protagonista há 14 anos mas, neste período e após muitos filmes, esteve sempre afastado da Disney e da comédia lá feita. Os filmes que protagonizou e escreveu até agora têm tendência para serem provocadores e arriscados, o oposto do que a Disney faz. Tudo isso mudou este ano com a estreia de Histórias para Adormecer, a comédia cheia de sonhos e esperança que Sandler fez «a pensar no meu miúdo e nos filmes que ele poderia ver».

O actor e argumentista, sinónimo de recordes de bilheteiras nos Estados Unidos, é tudo aquilo que se pensa à partida dele. Alguém sem vedetismo, com roupas simples, botas de campo, aspecto descontraído, um riso estranho e sempre pronto para a galhofa. Foi isso que vimos e ouvimos em Londres, numa conversa com os jornalistas repleta de bons momentos e pouca conversa séria, afinal o filme era para animar e não deprimir. «Vamos parar com estas perguntas e vamos olhar nos olhos uns dos outros e conhecermo-nos todos», foi a forma de Sandler “quebrar o gelo”.

O filme conta a história de um empregado de hotel cuja vida muda quando inventa histórias de adormecer com os sobrinhos e elas começam a acontecer na vida real. Quando tenta aproveitar-se do fenómeno, as contribuições dos sobrinhos complicam-lhe os planos.

Adam Sandler, que adorava as histórias de Willy Wonka quando era miúdo, explicou que improvisa histórias à sua filha de 2 anos, que está agora obcecada por comida e foi a grande razão para ele fazer este filme da Disney. «Ela obriga-me a inventar histórias sobre comida. Desde rios de geleia a lutas entre waffles e panquecas, à montanha de manteiga», disse. Sobre a rodagem foi em família: «Levávamos todos as nossas crianças para a rodagem e por isso viveu-se um ambiente muito familiar.»

Sandler: «Já fui a Portugal»
O actor juntou um elenco de amigos e pessoas que admira, incluindo o comediante britânico Russell Brandt, e o argumentista de sempre, Tim Herlihy. «Ter uma versão adulta de um filme da Disney era capaz de ser chato… mas é uma ideia», disse o energético comediante Russell Brandt (cada vez mais presente em comédias americanas), que mais parece um recordista em dizer piadas por minuto.

Rob Schneider, actor presente na maioria dos filmes de Sandler e que também esteve neste Histórias para Adormecer, fez recentemente uma campanha sobre as rolhas de cortiça em Portugal, chamada Save Miguel, para promover o seu uso na Austrália.

O Destak perguntou a Adam Sandler, quando é era a vez dele vir a Portugal? «Já estive em Portugal, adorei lá estar e espero levar o Schneider. Ele passou lá uma boa temporada e da próxima vai-me ensinar algumas coisas.»

Brandt num drama?
Já ao comediante Russell Brandt fizemos a seguinte provocação: Quando é que faz um drama nos Estados Unidos? «Provavelmente na próxima vez que fizer um telefonema por lá», explicou sem evitar rir-se. A resposta está relacionada com uma polémica recente que colocou Brandt nas manchetes dos ingleses.

O comediante aproveitou o seu programa de rádio mais arrojado e fez em directo uma chamada para o atendedor automático de uma personalidade inglesa, iniciando depois comentários jocosos sobre a neta do mesmo. Brandt arrependeu-se e pediu desculpa pouco tempo depois. Mas nem isso o salvou de muitas críticas e do fim do programa de rádio da BBC.

Brandt continuou a resposta: «Estou a fazer agora o filme Tempist, que é inspirado numa peça do Shakespeare… o que é vocês querem de mim em Portugal? Não consigo fazer as fitas do Cristiano Ronaldo, vocês chamam a isso uma comédia, não? (risos) Estou a brincar. Assim que alguém me der oportunidade posso tentar drama… eu faria um drama, sem dúvida».



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Adam Shankman
O realizador de Hairspray, que vem do mundo da coreografia e tem-se especializado em comédias, explicou que as únicas limitações pelo filme ser da Disney eram «não bater em ninguém nem ter asneiras». «E isso foi muito fácil para os actores, porque criaram-se novas oportunidades... e ainda assim continua a ser um filme de Adam Sandler», explicou.

Já o Russell Brandt foi uma grande aquisição, porque ele «é incrivelmente divertido e simpático». «Como andavam sempre na rodagem os miúdos da Keri e do Adam, não havia asneiras», disse, revelando que sente sempre pressão e receio quando está a rodar um filme, porque sente «uma responsabilidade grande quando [lhe] confiam um grande orçamento.» «Tenho tido tanto sucesso que sinto que agora elevam-me sempre a barreira. Filmes como este são feitos de forma comercial para tentarem abranger o máximo de público possível. As reacções que tenho tido é que os miúdos estão a adorar e os adultos estão a rir-se muito no filme. E era só isso que eu queria.»



Keri Russell
A actriz que faz de alvo amoroso inicialmente improvável de Sandler no filme, contou-nos que foi a série Felicity (que chegou a passar na RTP1) que lhe permitiu chegar ao cinema e dar um salto na sua carreira. Depois de ter feito uma série de filmes onde se inclui Missão Impossível III, a actriz parou para ser mãe pela primeira vez.

Foi um telefonema de Sandler que a voltou a colocar no activo antes do previsto. «O Adam ligou-me quando estava muito grávida, não o conhecia, e ele disse “tenho um miúdo agora e ouvi dizer que vais ter um miúdo. Quero fazer um filme que o meu miúdo possa ver e quero que o faças comigo”». Foi desta forma simples e directa que Keri foi integrado no projecto de História de Adormecer da Disney. «Foi divertido e diferente trabalhar com o Adam, porque ele reescreve tudo o que faz e improvisa muito, por isso tive de me deixar ir e segui-lo».

Os enigmas de Lynch 

Uma curiosa entrevista no The Guardian (ou melhor, no The Observer), a David Lynch.



David Lynch



The interview: David Lynch
With his enigmatic masterpieces Blue Velvet, Twin Peaks and Mulholland Drive, the director created a dark, disturbing vision of America. Now, he says, he is done with films in favour of making art from paint, cameras and 'toxic materials' – and practising transcendental meditation. He talks to Gaby Wood. Portrait by Jérôme Bonnet

(...)
He enters, a dishevelled version of himself: the rockabilly hair caving at an angle, the buttoned-up white shirt not as neat as it might be, silvery stubble on his chin. He offers me a coffee – his own brand, of which he drinks at least 15 cups a day – and settles into a battered armchair with a packet of American Spirit cigarettes. The concrete floors turn out to have a practical purpose: you can routinely drop cigarette ash on them without worrying about starting a fire (the chair in Lynch's studio is forever at risk of being buried in butts).

"I just love this camera," Lynch says, in his nasal, deliberate, almost robotically enthusiastic voice. We are looking at a large chiaroscuro nude, which has been printed in two parts and hung on the wall, and Lynch is telling me about his Hasselblad digital. Unbelievable. Thirty-nine million pixels. The camera remembers something like 4,000 pieces of information per photograph. It is machine. It's a machine." A look of delight passes across his face. "It's just a glorious world," he says.
(...)

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