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quarta-feira, dezembro 31, 2008

Amy Adams and myself 


Amy Adams e Emot (a foto foi tirada pela publicist da muito simpática e nada manienta Amy, com quem ainda tive a conversar um pouco).
A minha ida a Londres este mês foi a propósito dos filmes Bedtime Stories e Doubt. Foi devido a este último que pude entrevistar (em mesa redonda) a actriz Amy Adams, que está nomeada para os Globos de Ouro como Melhor Actriz Secundária a propósito deste espantoso filme.
Esta foto também tem história, tal como a tirada com o Adam Sandler. Nada de especial, um dia destes conto por aqui...
Não, não tenho por hábito tirar fotos com todos os actores norte-americanos que entrevisto... calhou, depois conto.

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Antevisão: poster de Choke 

pink


Com Sam Rockwell.



domingo, dezembro 28, 2008

Kenneth Branagh entre actor e realizador 

E o próximo projecto de Kenneth Branagh é?
Realizar a adaptação para o cinema do herói da BD, Thor.


http://i292.photobucket.com/albums/mm19/bigred4595/150097-thor_400.jpg

A personagem Thor faz-me sempre lembrar o filme adolescente Adventures in Babysitting (1987), que era o ídolo da miúda que Elisabeth Shue toma conta no filme.

O último filme realizado por Branagh (que já dirigiu Frankenstein (1994) e
Hamlet (1996)) foi Sleuth, o filme com Michael Caine e Jude Law cujo argumento foi escrito pelo recentemente falecido Harold Pinter, prémio Nobel da Literatura deste ano.


http://images.amazon.com/images/P/B00009WVSV.01.LZZZZZZZ.jpg

Esta noite estive a ver o bem escrito (com belos diálogos) e bastante divertido How to Kill Your Neighbor's Dog (2000). Uma noite bem passada, portanto. Sou admirador de Branagh desde Henry V (onde ele é protagonista e argumentista).

Suck on True Blood 

http://www.outracoisa.com.br/wp-content/uploads/2008/07/trueblood-poster-outracoisa.jpg



True Blood.
Longe dos tempos áureos de Sete Palmos de Terra, o imaginativo e obcecado por um grotesco estranhamente apelativo, Alan Ball, criou mais uma série de televisão original, mas que não chega aos calcanhares do anterior sucesso de culto. True Blood é inspirado numa série de contos de Charlaine Harris, cuja protagonista é a personagem Sookie Stackhouse (com um nome bem sulista).
Pegando na ideia base de uma jovem de uma pequena vila do típico sul interior norte-americano (o Louisiana) com um poder especial de 'ouvir' o pensamento dos outros, Alan Ball criou todo um universo vampírico hill-Billy/saloio que, primeiro custa a engolir, mas depois cativa até ao final.
Este é um mundo em transformação, onde uma série de assassinatos coincide com o 'sair do armário' dos vampiros, que se afirmaram na sociedade (com direito a voz política e tudo) há míseros dois anos. Sookie (interpretada pela atípica Anna Paquin) é a típica waitress (empregada de bar) de uma vila conservadora e em que todos se conhecem. Com poucos objectivos na vida, tudo muda quando conhece o vampiro Bill (Stephen Moyer).

Os primeiros episódios custam a 'engolir'. Trata-se de um universo quase ridículo, a roçar o cómico mas cheio de personagens fortes nesse registo perigoso. Está ali no limite - Ball gosta de arriscar -, mas passando os primeiros dois episódios, aquelas personagens começam a criar, por mais estranhas que possam ser, laços com o espectador. Ball tem esse talento, diga-se. Primeiro o de 'brincar' com temas algo grotescos e aberrantes mesmo (os créditos iniciais de True Blood mostram logo ao que se vai); depois o de nos colocar 'presos' a personagens que chegam a ser mentalmente desequilibradas e que vivem uma normalidade muito anormal. Isso já tinha ficado bem patente em Sete Palmos de Terra. Esta é uma versão com semelhanças, mas um pouco aquém da série de culto que me cativou durante cinco temporadas.

Vista a primeira temporada de True Blood (a segunda só chega no Verão de 2009!), os seus 12 episódios, é possível encontrar semelhanças até no estilo com o Sete Palmos. A presença de sangue constante e sem grandes pudores. Cadáveres, visões, alucinações e situações normais familiares e de amizado em cenários e contextos estranhos ainda são o prato do dia para Ball. Os episódios continuam a ter os 60 minutos (o que é raro para uma série nos dias de hoje!). Ainda assim são tudo menos monótonos. Há um ritmo cinematográfico repleto de suspense que cativa, muito graças às personagens e ao universo visual que ajuda a 'entrarmos' neste mundo tão improvável quanto bizarro.
À semelhança de séries como Heroes, há uma linearidade quase de novela, onde a acção não termina num episódio, mas cria expectativa para o episódio seguinte (inclusive o último episódio da temporada). Somos levados por estas 12 horas de True Blood como se de um só filme se tratasse.
O calor sulista faz as mulheres e homens da série andarem frequentemente com pouca roupa, trazendo uma vertente bastante sensual a True Blood (até na forma de filmar Sookie se nota isso). Não falta neste mundo saloio/vampírico a quota parte de tensão sexual em condições estranhas mas altamente cativantes.
No meio do universo vampírico, não falta o típico ultra-conservadorismo do interior norte-americano (que assola também a polícia), não só manifestado contra os vampiros, mas ainda contra os homossexuais, ou pessoas diferentes na generalidade (como Sookie, por ter a capacidade de ouvir os pensamentos dos outros). A série acaba por mostrar ainda os vampiros como seres mais organizados e respeitadores das suas regras do que os humanos, numa clara metáfora social, bem como uma classe política hipócrita com as suas próprias preferências. Há pano para mangas (e dentes para pescoços), nesta série estranhamente curiosa.

A ver.



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A bebida dos vampiros que não querem beber o sangue dos humanos chama-se True Blood (tem que ser aquecida no microondas antes de ser servida) e tem direito a anúncios e tudo (segundo os vampiros da série não sabe, nem de perto nem de longe, tão bem quanto o sangue humanos):











Tagline: Thou Shall Not Crave Thy Neighbour

Vampiro Bill para Sookie:
"You think that it's not magic that keeps you alive? Just 'cause you understand the mechanics of how something works, doesn't make it any less of a miracle...which is just another word for magic. We're all kept alive by magic, Sookie. My magic's just a little different from yours, that's all."


Site da série
IMDb
Citações

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Oliveira, versão crítica 

Eugénio Queiroz é jornalista desportivo, não é critico de cinema. Ainda assim é alguém com direito à sua opinião que reproduzo aqui, sobre a obra de Manoel de Oliveira. Conheço vários críticos de cinema que vêem muitos méritos na obra de Oliveira, entre os quais vários que admiro. Não vou comentar, mas vou citar:


"Por causa da efeméride, graças a Deus efémera, somos obrigados a ver trechos dos filmes do artista centenário. Verdadeiras "estuchas", exercícios quase infantis, narcisistas, naifs, porventura com alguma plastia mas, caramba, cinema é que nunca. Porque cinema é movimento, luz, acção, cadência, suspense, surpresa, delícia, deslumbramento, diversão... O que Oliveira faz são exercícios de estilos, diletantes, umbilicais, a chamada arte pela arte, que todos sabemos ser muitas vezes o refúgio dos tristes e dos incapazes.
Não sei se o problema é do país ou se o país é o problema. O que sei é que fica confrangedor ver todo este espectáculo à volta de um tipo petulante que se diz realizador de cinema. Seja. Tem esse direito. Eu, português, é que dispenso bem este tipo de porreirismo à volta de um personagem ora caquético, ora patético. Excepto, claro, na forma como ao longo de todos estes anos tem conseguido do Estado subsídios para as suas obras primárias. "

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Bill Murray at his best 




Scrooged. O meu momento de Natal é este.

Scrooged Trailer (widescreen)
A Very Murray Christmas (OHOHAOHOHOH)

James Stewart at his best 



It's a Wonderful Life, via Rui.

terça-feira, dezembro 23, 2008

Grinch loathes Christmas!! 

Do filme natalício Grinch, com Jim Carrey num papel à sua imagem e histerismo, aqui fica uma bela citação desse monumento de monólogos contra o Natal do rezingão e divertido Grinch. Dentro do mesmo género, mas mais negro há ainda o curioso Bad Santa.
O filme está baseado no famoso conto de Dr. Seuss.



http://images1.wikia.nocookie.net/seuss/images/f/fe/Movie-grinch.jpg


The Grinch: That's what it's all about, isn't it? That's what it's always been *about*. Gifts, gifts... gifts, gifts, gifts, gifts, gifts. You wanna know what happens to your gifts? They all come to me. In your garbage. You see what I'm saying? In your *garbage*. I could hang myself with all the bad Christmas neckties I found at the dump. And the avarice...
[shouts]
The Grinch: The avarice never ends! "I want golf clubs. I want diamonds. I want a pony so I can ride it twice, get bored and sell it to make glue." Look, I don't wanna make waves, but this *whole* Christmas season is
[shouts]
The Grinch: stupid, stupid, stupid!

domingo, dezembro 21, 2008

Mamma Mia! 




E o filme mais visto em Portugal durante em 2008 é este, Mamma Mia! Com uma vantagem muito grande sobre O Panda de Kung Fu. Conseguiu o número impressionante de 830 mil espectadores.

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Sapo com mais cinema... 




O Sapo renovou o seu canal de Cinema, com vídeos e textos ainda mais actualizados. No meio de tudo isto o Gonçalo e a Inês têm uma espécie de magazine da semana de cinema, em vídeo. Estou curioso. O vídeo com Tom Cruise em cima, "raptado" ao NY Times, é um dos novos conteúdos que mais me interessou.

terça-feira, dezembro 16, 2008

Luke's Lightsaber is in our hearts 

http://www.lightsaberarchives.org/dokuwiki/lib/exe/fetch.php/saberwiki:swcreators:luke_skywalker:lukesaberanh.jpg



Dizem que a espada de Luke Skywalker foi leiloada por 180 mil euros. Na verdade não foi a espada, mas o sabre de luz. Eu quanto era puto queria mesmo era ser como o Luke, e utilizar aquele sabre para eliminar o exército do Império. Confesso que cheguei a andar pelo pinhal ao lado de minha casa, de sabre de luz em punho (ok, ok, era mesmo um bocado de madeira) a combater Darth Vader e companhia (ok, ok, eram mesmo as árvores, os ramos e o cão, coitado, levou umas quantas pauladas).





LIGHTSABER

The lightsaber is a fictional weapon that plays a key role in the movies, games and novels that constitute the Star Wars universe. Lightsabers are science fiction versions of their namesake, the saber. Instead of a metal blade, the lightsaber generates a brightly colored energy blade about three feet in length. Though they often behave like regular swords, they are also depicted as able to cut through most matter with little or no resistance and to deflect projectiles and other weapons in the Star Wars universe. The lightsaber first appeared in the film Star Wars Episode IV: A New Hope (1977). Rotoscoping was used to create the lightsaber's distinct appearance in the original trilogy. For the prequel trilogy, the effect was created using digital rotoscoping.


Filme português a abrir 2009 




Em 2009 chega às salas uma nova grande portuguesa intitulada Tempos Difíceis. Este drama português pertence ao mesmo realizador de:


A Crise Orçamental está Ultrapassada (fantasia de ficção científica de Março 2008)

e

Não há Crise, é Abrandamento Económico (comédia juvenil de Julho 2008)



O protagonista e realizador do mais recente filme português que espera nos levar até aos abismos da sala de cinema é... José Sócrates.




Mini musical com comediantes de gabarito 

"Prop 8 - The Musical" starring Jack Black, John C. Reilly, and many more... by Jack Black




Nada menos do que os incríveis John C. Reilly. Neil Patrick Harris. Andy Richter. Jack Black. Todos no mesmo clip musical. Único. Precioso.

Da Funny or Die via PF News (obrigado Nande)

sábado, dezembro 13, 2008

Um brilhozinho nos olhos... 




Há um encanto muito especial em poder discutir um filme incrivelmente bom com pessoas que admiramos e cuja opinião respeitamos bastante... mas poder discutir esse mesmo filme com parte do elenco e o próprio realizador (alguém de redefine a expressão 'pessoa interessante') é a cereja no topo do bolo (um daqueles que enche e satisfaz, quase, por completo).

E mais não digo, a não ser que o filme em questão é Doubt.



sexta-feira, dezembro 12, 2008

E mais não digo... 


Sim, eu sei que é lamechas. Mas como fã, tinha de tirar uma foto com o Sandler para recordar...
E sim, Adam Sandler já esteve em Portugal. E não, ele não estava a fazer frete, embora na foto (só houve uma) pareça.



dois filmes em três horas e meia * 



Meryl Streep está assustadora neste filme. Fria, dura, rígida. Uma freira retrógrada dos anos 60... uma personagem incrível.




Nota de trabalho:

O filme Doubt, nomeado hoje para os Globos de Ouro, é mesmo um dos melhores filmes do ano, senão mesmo o melhor. É de uma tensão dramática única (os diálogos são espantosos), muito bem filmado e com interpretações fabulosas (o trabalho de Meryl Streep é digno de Óscar - Amy Adams, que vou entrevistar esta sexta, e Philip Seymour Hoffman também têm interpretações memoráveis e que lhes devem valer nomeações).
Incrível como um filme de uma história muito simples, com banda sonora reduzida a um mínimo já raro e cenários muito iguais e pouco interessantes, consegue ter tanta energia e intensidade dramática.
É um deleite de ver, do princípio ao fim. Quando pensava que já não ia surpreender, consegui-o. Parabéns ao encenador, realizador e argumentista, que adaptou a sua própria peça vencedora de um Tony ao cinema, John Patrick Shanley. O homem que tem no contrato que os estúdios não podem alterar uma palavra aos seus textos, conseguiu trazer às salas de cinema um filme de força dramática rara e cheia de simbolismo, metáforas, significados e energia.


Destaque ainda para a nomeação de Heath Ledger, a título póstumo, pelo papel de Joker, em The Dark Knight.



* o outro filme visto no edifício da Disney de Londres foi o natalício Bedtime Stories, com Adam Sandler (com quem vou estar amanhã)...
serve o público que procura agradar e consegue ter alguma imaginação. O conceito é muito bom.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Wall-Eeeeeeeeeeeeeeeeeeee 






Um dos bombons do ano foi este Wall-E.






sábado, dezembro 06, 2008

Corrida aos Óscares na Variety 

Já existem nomes para os Óscares. A Variety reuniu alguns aqui, aqui e aqui. Há ainda um curioso artigo sobre mulheres realizadoras aqui.

Não acho que Batman mereça ganhar Oscar de Melhor Filme, já a interpretação de Heath Ledger merece, como actor principal.

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