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domingo, abril 20, 2008

Os fetiches de David Lynch 

"David Lynch personally approved DVD releases of his movies do not have any chapter stops. This is done because he believes that films are meant to be viewed from beginning to end."

domingo, abril 13, 2008

Tentativa de podcast :: emissão zero 

Aqui fica uma tentativa de podcast (que não faço ideia se será para continuar) sobre cinema e as estreias da semana, com direito a umas algumas notícias breves.
É uma experiência nova (e longe da perfeição) aqui para o blog pelo que, se puderem, ouçam e deixem opiniões/sugestões.


MagaCINE
Emissão zero


Versão curta sem notícias (5m40s)





Versão com breves notícias e mais longa e mais secante (7m16s)



quinta-feira, abril 10, 2008

A Ler :: Francis Ford Coppola 


"Fiz Uma Segunda Juventude aos 68 anos como se fosse um estudante de cinema, com o entusiasmo de um adolescente que realiza um primeiro pequeno filme"



Entrevista com Francis Ford Coppola, realizador
in DN, por MANUELA PAIXÃO, em Roma

Após mais de dez anos de ausência do cinema, em que se tornou produtor de um dos melhores vinhos do mundo e explorou refúgios turísticos luxuosos no Belize e na Guatemala, voltou ao seu primeiro grande amor com Uma Segunda Juventude. Como foi este regresso?
Pela primeira vez, um filme meu foi financiado com o meu próprio dinheiro, coisa que não tinha conseguido fazer quando era mais jovem, porque estava mais interessado no sucesso, que obtive imediatamente. Cedo demais. Fiz Uma Segunda Juventude aos 68 anos como se fosse um estudante de cinema, com o entusiasmo de um adolescente que realiza um primeiro pequeno filme.

Tinha saudades do cinema, de filmar?
Apesar de não fazer um filme há dez anos, não tinha nenhuma vontade de voltar a trabalhar no actual sistema cinematográfico. Tinha saudades de filmar, é claro, mas queria fazer filmes mais originais. Mas tive a sorte de alcançar sucesso como homem de negócios nas áreas enológica e turística, consegui investir 15 milhões de dólares em Uma Segunda Juventude e fazer o filme que queria, como queria.

O filme parece ir ser uma história de espiões tradicional, combinada com uma aventura mágica, sobrenatural. Mas depois, começa a tratar de assuntos complexos. Continua a ser seu, do realizador dos Padrinhos e de Apocalypse Now, este cinema que explora os conceitos filosóficos do tempo e da consciência?
Não quero fazer mais filmes na linha dos Padrinhos, nem dos facilmente comercializáveis como Homem-Aranha. Fiz o filme que queria. Não espero o entusiasmo imediato do público, prefiro que a opinião dos espectadores sobre Uma Segunda Juventude seja feita pouco a pouco, que amadureça. Penso que certos filmes - e este é um deles - deveriam ser exibidos gratuitamente para poderem entrar na consciência das pessoas, coisa que normalmente o cinema não faz.

Tal como aconteceu com Apocalypse Now?
Sim. Apocalypse Now provocou logo clamor e polémica , mas não foi imediatamente apreciado. Levou tempo.

Uma Segunda Juventude é feito à revelia das tendências da actual produção cinematográfica?
Creio que, actualmente, é necessário perguntarmo-nos se o cinema se deverá limitar a ser apenas um espectáculo, ou se podemos usá-lo para perseguir outros objectivos artísticos. Por outras palavras, se o cinema poderá estar ao mesmo nível da literatura, por exemplo.
(...)
Encara Uma Segunda Juventude, de alguma forma, como um regresso ao tipo de cinema que fazia quando começou a filmar?
Estreei-me em Hollywood como argumentista com Patton, em 1970, que me abriu as portas do cinema. Quando era jovem sonhava em fazer um cinema como o dos grandes realizadores europeus, que todos nós, americanos, admirávamos tanto nos anos 50 e 60: Fellini, Antonioni, Rossellini e Truffaut, ou ainda Akira Kurosawa. Mas tive muito sucesso com O Padrinho e O Padrinho II, quando ainda estava na casa dos 30. Os meus filmes de "adulto" foram realizados quando eu era ainda imaturo. E agora que tenho uma certa idade, quero fazer filmes jovens, ou seja, independentes, desinibidos, originais.

--- versão completa in DN





Sofia Coppola em Portugal
O meu amigo e blogger Rui Pedro Vieira viu no final do ano passado a realizadora e filha de Coppola, Sofia, no aeroporto de Lisboa (pelos vistos terá estado de férias in cognito pelo nosso país). Eles andam por aí, camuflados, mas por cá. Quem sabe um dia Sofia não faz um Lost in Translation em Lisboa, Porto, Albufeira ou mesmo Caldas da Rainha...

segunda-feira, abril 07, 2008

Charles Heston no more 



Ben Hur




Os 10 Mandamentos


O Planeta dos Macacos


O nome de Charles Heston, para mim, está associado ao que de mais conhecido a nível mundial o actor agora falecido fez no cinema: Os 10 Mandamentos, O Planeta dos Macacos e o verdadeiro épico do cinema, Ben Hur, pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Actor em 1959.
O nome do ultra-conservador Heston foi manchado recentemente depois de aparecer no documentário de Michael Moore, Bowling for Columbine. Como líder da National Rifle Association of America defendeu que cada homem deve ter uma arma de fogo e a entrevista que Moore lhe fez, embora mostre um homem muito envelhecido e que já sofria de Alzheimer, não o favorece de modo algum. O que é curioso é que Charles Heston até começou como um democrata liberal, enquanto jovem, mas, tal como o seu amigo Ronald Reagen, foi-se tornando conservador. Heston chegou mesmo a participar numa manifestação a favor do Direitos Civis a 28 de Agosto de 1968, em Washington ao lado de Burt Lancaster, Marlon Brando, Sidney Poitier, Bob Dylan e Harry Belafonte.



Obituário - Público
Charlton Heston, o herói contraditório

sábado, abril 05, 2008

Bette Davis teria 100 anos 

"Não era bonita nem sexy e foi a primeira estrela sem tais atributos a impôr-se em Hollywood. Talvez por isso, durou mais do que quase todas as outras. Nunca se importou de interpretar papéis antipáticos, negativos ou abertamente pérfidos, numa época em que as actrizes fugiam deles como o diabo da cruz. Foi pioneira entre os actores americanos a enfrentar os grandes estúdios por melhores desempenhos em bons filmes, mais dinheiro e independência. Conquistou o público, impôs um estilo e criou uma imagem com os olhos grandes, a atitude afirmativa, o sarcasmo cortante, algumas caretas, o discurso sincopado e um cigarro sempre na mão. Virou ícone, ganhou fumos de mito. Duplamente oscarizada, premiada em Cannes e Veneza, aclamada em todo o mundo, foi reconhecida como uma actriz de génio com um mau génio lendário. "Na minha profissão, só nos tornamos estrelas quando ficamos com reputação de monstros", explicou. Nunca deixou que ninguém fizesse farinha com ela. Por isso, também se fartou de sofrer, e de fazer sofrer. Mas em vez de se queixar, na vida ou na tela, refilava sempre.
Faz hoje 100 anos que Bette Davis nasceu Ruth Elizabeth Davis, em Lowell, no Massachussets."


por Eurico de Barros, in
DN



A RTP2 passou ontem à noite um belo documentário sobre a vida profissional e pessoal atribulada de uma estrela de Hollywood nada convencional.

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