quinta-feira, dezembro 30, 2004
Uma Thurman substitui Kidman em Producers
Depois de Kill Bill, Uma volta à exigência física em Producers.
Uma Thurman será Ulla, a sexy secretária sueca de Matthew Broderick e Nathan Lane, na nova versão de «The Producers» de Mel Brooks.
A actriz de «Kill Bill - A Vingança» foi escolhida depois de Nicole Kidman se ter visto a escusar-se por excesso de projectos, como demos conta a 11 de Dezembro. De acordo com a imprensa, Charlize Theron, premiada com o Oscar de Melhor Actriz este ano por «Monstro», foi também considerada para a produção que começa a ser filmada em Fevereiro de 2005. Este prazo significa que Uma Thurman não terá muito tempo para preparar as danças e canções, embora possa ser referido que o grau de exigência não será pior do que a actriz teve de enfrentar no filme de Quentin Tarantino.
«The Producers» adaptará ao grande ecrã o grande sucesso da Broadway e está orçamentado em 45 milhões de dólares. O próximo filme de Uma Thurman a estrear nas salas de cinema será «Be Cool», uma sequela a «Jogos Quase Perigosos», onde reencontra o seu par de «Pulp Fiction», John Travolta.
premiere
A PREMIERE, apresenta na sua edição de Janeiro Angelina Jolie como a sex symbol do ano. Entre as suas páginas, destaque também para o inevitável balanço de 2004, os primeiros filmes que chegam no novo ano e um especial sobre as tecnologias que mudaram o cinema.
O Cinema 2000 e a revista estão a fazer a votação dos melhores filmes de 2004.
Fuck Christmas
O duende de Bad Santa é o mesmo que no filme Tesouro de Natal, com Arnold Schwarznegger.
in Y
Billy Bob Thorton está bem disposto. Tem uns quantos filmes em fila de espera para a estreia, a namorada deu à luz o seu quarto filho e ele aparenta felicidade. Só supomos que o seu anterior casamento com a actriz Angelina Jolie lhe sugou todas as energias porque há uns anos quando conversámos com ele a propósito do filme dos irmãos Coen "The Man Who Wasn't There", Billy Bob não estava, de facto, lá: ausentara-se para um planeta bizarro e maravilhoso, falava abertamente do facto de ele e Jolie terem andado a trocar ampolas de sangue um do outro (hoje, diz que a imprensa exagerou ao falar tanto desse casamento, mas a verdade é que foi ele próprio a atear o fogo, falando do assunto em pormenor). Ou seja, ter estado casado com uma das mais belas e invulgares mulheres do planeta fez com que perdesse o sentido de humor. Felizmente, recuperou-o.
Actualmente, Billy Bob Thornton, 49 anos, natural do Arkansas, trabalha mais do que nunca e aparece mais frequentemente em filmes vocacionados para o êxito comercial. Ganha muito dinheiro, mas ainda sente uma certa responsabilidade e complexos de culpa. "Percebi que tinha coisas para transmitir quando fiz 'Sling Blade' [escreveu o guião, realizou e interpretou a personagem principal, em 1996]. Esse filme tinha uma mensagem que era para mim mais importante do que um qualquer filme de 980 mil dólares. Quando fiz 'Armageddon', pelo contrário, fi-lo pelo dinheiro. Senti-me culpado por isso."
Argumentista, foi co-autor do aclamado "One False Move" [Carl Franklin, 1992], antes de aparecer "Sling Blade". Em parte, a razão para o sucesso de "Sling Blade" (Thornton recebeu um Óscar pelo Melhor Argumento Adaptado e foi a nomeação-surpresa para o Óscar de Melhor Actor), foi o trabalho de "marketing" de Harvey Weinstein, cuja companhia, a Miramax, distribuiu o filme nos EUA. Os métodos de Weinstein, ao longo dos anos, estão longe de serem imaculados, e um recente livro de Peter Biskind, "Down and Dirty Pictures", olhar sobre as grandezas e misérias do cinema independente americano, conta como o produtor tem feito mais inimigos do que amigos, e como costuma armar-se em mandão com realizadores-artistas. No entanto, Harvey encontrou a sua alma gémea em Thornton, que figura no livro como um sobrevivente nato.
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Monty Python agora em comédia musical
> Quase 30 anos após o sucesso cinematográfico do clássico da comédia "nonsense", Monty Python e o Cálice Sagrado, Eric Idle, membro daquela "troupe" britânica, idealizou uma versão teatral e musical. Idle, que disse à AP ter obtido o consentimento dos restantes membros do grupo - "mas com grandes reservas", esclareceu -, escreveu "Spamalot" e prerara a estreia em Fevereiro, na Broadway. "Para mim, um musical ainda é melhor se se tratar de uma comédia. Todos vão ver um espectáculo muito divertido, com canções muito engraçadas. A peça será dirigida por Mike Nichols, a música é da autoria do próprio Idle e de John Du Prez, e será interpretada por Hank Azaria, David Hyde Pierce e Tim Curry.
Academia de Hollywood já vota para os Óscares
A contagem dos votos será da responsabilidade da empresa PricewaterhouseCoopers, sendo que a lista de nomeados será anunciada a 25 de Janeiro.
A cerimónia de entrega dos prémios decorre 5 de Março.
quarta-feira, dezembro 29, 2004
Woody Allen, em Portugal
O realizador e actor Woody Allen termina a digressão que está a fazer pela Europa, a tocar o seu clarinete, na passagem de ano, em Portugal - no Casino do Estoril. Engraçado como não há estreias com actores e realizadores deste calibre em Portugal, mas tocar clarinete já é mais fácil.
Festival de Berlim exibe nova versão de «O Couraçado Potemkine»
O clássico de Sergei Eisenstein «O Couraçado Potemkine» será exibido no Festival de cinema de Berlim numa versão reconstruída e integral, indicou quarta-feira a organização do certame.
A película, de 1925, será exibida com a grafia original e com cenas inéditas da sequência da escadaria em Odessa. A nova versão resulta d eum projecto conduzido pela Cinemateca da Alemanha.
A música do filme, revista por Helmut Imig, sera interpretada ao vivo pela German Film Orchestra Babelsberg.
«O Couraçado Potemkine» retrata a revolta dos marinheiros do navio de Guerra contra o regime do czar.
O festival tem início a 10 de Fevereiro e termina a 20 do mesmo mês.
Sean Connery pára para escrever autobiografia
[Ora aí estão umas memórias que me parecem ser interessantes!]
O actor Sean Connery está a escrever as suas memórias. Aos 74 anos e depois de mais de meio século de carreira, o escocês decidiu parar para fazer um balanço da sua vida, apesar de em tempos ter admitido que nunca escreveria uma autobiografia.
Em declarações ao The Guardian, Sean Connery promete voltar a enfrentar as câmaras depois de terminar este trabalho.
Depois de 10 biografias não autorizadas, chegou a altura de contar a sua própria vida, desde o seu início como leiteiro em Edimburgo, até ao estrelato com papéis como, por exemplo, James Bond.
A editora HarperCollins acordou com o actor a publicação do livro, que sairá no Outono do próximo ano.
Sean Penn e a sua biografia
Sean Penn revela que fugiu da prisão em Macau durante a administração portuguesa
Em 1986, Sean Penn estava em Macau a filmar "Shanghai Surprise" quando deu por si detido sob acusação de tentativa de homicído. Acabaria por conseguir fugir da prisão e, mais tarde, obter um perdão da administração portuguesa, revela o actor na sua biografia, "Sean Penn: His Life and Times".
O actor, que na altura era casado com a estrela de "Shanghai Surprise" ("Xangai"), Madonna, conta que após mais um dia de filmagens em Macau, entrou no seu quarto de hotel, acompanhado pelo seu assistente, e deparou-se com um homem. Os dois agarraram-no, arrastaram-no pelo quarto e penduraram-no ma varanda, a uma altura de nove andares.
Penn, célebre pelos seus confrontos com jornalistas e fotógrafos, descobriu então que não passava de um "paparazzo" e o homem foi puxado novamente para a varanda. Por essa altura, a polícia já tinha sido chamada e o actor foi detido.
"Cinco minutos depois, estava na prisão, sentado num chão de pedra com o meu amigo e à minha volta toda a gente a falar português". Mas eis que reparam que a porta da cela estava entreaberta: conseguiram evadir-se, correram em direcção ao porto e fugiram de Macau de barco. Posteriormente, conta Penn, conseguiu "um perdão da administração portuguesa".
"Sean Penn: His Life and Times", biografia autorizada, consiste numa série de entrevistas do actor, pouco dado a permitir intromissões na sua intimidade, a Richard T. Kelly (director do Festival de Cinema de Edimburgo) e foi publicada em finais de Outubro no Reino Unido - a edição norte-americana sai em Janeiro.
in Publico
terça-feira, dezembro 28, 2004
10 filmes do ano, talvez
"Most critics' choices for best movies of the year weren't the ones that drew the big crowds.
1) Sideways: Alexander Payne's blissful meditation on wine and love has been beloved by critics. Audiences, on the other hand, have responded with an overwhelming "um, OK." But the Lost in Translation syndrome doesn't detract from the drama's quiet, understated perfection, or the fact that it's arguably the funniest movie of the year.
2) Eternal Sunshine of the Spotless Mind: Another critically adored, low-key film that stars, of all people, Jim Carrey. The comedian gives the performance of his career in this loopy, surprisingly poignant tale of the inherent messiness of love.
3) The Incredibles: The combination of inspired writer-director Brad Bird (The Iron Giant) and animation powerhouse Pixar (Finding Nemo) resulted in a stunningly sensitive, intelligent family drama that just happens to be a cartoon.
4) Before Sunset: Richard Linklater (School of Rock) returned to his indie roots with this sequel to 1995's Before Sunrise, and in the process somehow managed to make smarmy philanderer Ethan Hawke appealing again. But it's Julie Delpy who owns this gorgeous, bittersweet, pitch-perfect film.
5) Dogville: Danish director Lars von Trier really loathes a lot of aspects of America -- a country he has never visited -- and this devastating exercise in dramatic tension fleshes out just that. Long, stark, painful and absolutely brilliant.
6) Spanglish: In a performance that bears much in common with Carrey's in Eternal Sunshine, Adam Sandler proves that he's a good enough actor to become nearly invisible. James L. Brooks' under-appreciated romantic comedy is the rare movie with characters whose missteps you can accept, and whose integrity you can admire.
7) A Very Long Engagement: This reteaming of Amélie director Jean-Pierre Jeunet and star Audrey Tautou is possibly the grisliest quirky romance ever filmed. It's also a breathtaking love story that never wallows too long in its own sweetness.
8) Tarnation: Famously made for little more than $200, Jonathan Caouette's reckoning of his tormented family could be seen as a splintered music video, if only it weren't so inventive and so compelling.
9) The Door in the Floor: A careful study of grief and love, the best adaptation ever of a John Irving novel never found an audience. Unfortunately, neither did one of star Jeff Bridges' finest performances.
10) Garden State: After far too much hype and the currently weak season of Scrubs, Zach Braff's directorial debut didn't look quite as pretty as it did at the start of the summer. But give it some time, and this tender, innovative story of a numb young man's homecoming will regain its glow.
Honorable mentions: Bad Education, Baadasssss!, Kinsey, Finding Neverland, Vera Drake, Maria Full of Grace, Riding Giants, The Aviator, Shaun of the Dead."
domingo, dezembro 26, 2004
Kilmer no teatro
Lemony Snicket´s: Uma Série de Desgraças
Mundo assustadoramente encantado
Num ambiente fantástico e pouco natalício esta é uma história maléficamente divertida
por João Tomé [in Jornal Destak, 16 Dezembro 2004]
«Não diga que nós não avisamos». Este é o mote desta história estranha, peculiar, repleta de episódios desgraçados e que tem prazer em se intitular de: «extremamente desagradável». Na verdade trata-se de uma teia de personagens bizarras, mas divertidas e deliciosas onde o maléfico, extraordinário, divertido e exuberante Conde Olaf (Jim Carrey) se destaca. Violet, a irmã mais velha, adora inventar, o seu irmão Klause tem predilecção pela leitura, enquanto a pequenina irmã deles, que fala uma língua que só as crianças percebem, adora morder – de mesas a pessoas. Esta é a história dos três irmãos Baudelaire que acabam de perder os seus pais, mortos num incêndio na sua mansão. Somos guiados pela narrativa criativa – adaptada dos livros com o mesmo nome, de sucesso nos Estados Unidos semelhante ao dos livros de Harry Potter – pelo senhor Lemony Snicket (a voz de Jude Law). Os três encantadores irmãos acabam por ter de ir viver com tutores muito singulares. Primeiro encontram abrigo em casa dos mais estranhos parentes, Mongomery Montgomery (Billy Connoly) e a especialista em gramática e com medo de tudo, Josephine Anwhistle (Meryl Streep). Mais tarde o enredo adensa-se quando os jovens acabam por se mudar para casa do ganancioso Tio Olaf. Um velho maléficamente louco mas divertido, representado pelo transfigurado Jim Carrey, utiliza todos os esquemas e disfarces para roubar a fortuna da família dos três irmãos. Neste filme somos convidados a descobrir um mundo com muitas cores sombrias, repleto de imaginação e unido por uma série de acontecimentos estranhos e pouco afortunados.
De: Brad Silberling
Com: Jim Carrey, Jude Law, Meryl Streep
Origem: EUA
Website: www.unfortunateeventsmovie.com
Mindhunters - Caçadores de Mentes
Um thriller de muita acção
Uma caça frenética em que quem entra na cabeça de um assassino pode-se tornar num deles
por João Tomé [in Jornal Destak, 16 Dezembro 2004]
Classificação: 2.5
Aventura, emoção, nudez, suspense e alguma violência de forte intensidade fazem deste filme um thriller por excelência. Sete agentes do FBI e o seu responsável são colocados numa ilha remota para tentarem passarem uma espécie de último exame (prático) para entrarem na divisão de perfis psicológicos (profilers), chamada Mindhunters. Uma vez treinados, estes especialistas vão ser fundamentais para prever os movimentos de serial killers. Todos os principiantes têm qualidade para se tornarem em profilers, por isso a competição é forte. Deixados sozinhos na ilha para estudarem cenas de assassínios simuladas, eles têm de trabalhar em conjunto para resolverem os crimes simulados. O thriller começa verdadeiramente quando os agentes descobrem que a morte de alguns colegas não é simulada, mas real e que um deles é o assassino que está a matar os membros, um por um. A partir daí é um clima de desconfiança, suspense e mortes inesperadas que invade a história. O realizador Renny Harlin, que viu o seu filme metido na gaveta da distribuidora Miramax por um ano por questões de marketing, coloca um ritmo paranóico, frenético e com bastante adrenalina em Caçadores de Mentes. Os ambientes negros, exóticos e exasperantes dão uma dimensão ao filme próxima dos filmes de terror. Destaque para os bons desempenhos de Val Kilmer – esta semana estreiam dois filmes com o actor –, Christian Slater e Jonny Lee Miller.
De: Renny Harlin
Com: Christian Slater, LL Cool J, Val Kilmer
Origem: EUA
Duração: 106 minutos
Val Kilmer volta a estar num filme de 2004. Muitos filmes, mas ainda longe dos grandes papéis de outros tempos, apesar de mostrar a sua qualidade na mesma.
Christian Slater, mais um actor um pouco afastado dos grandes papéis, mais do que Kilmer.
Milagre português pelo estrangeiro
O filme português que foi candidato aos Oscares (melhor filme estrangeiro) continua a fazer carreira pelo estrangeiro.
«O Milagre Segundo Salomé» concorre no festival de cinema de Palm Springs
O filme português «O Milagre Segundo Salomé», de Mário Barroso, é uma das películas a concurso no Festival Internacional de Cinema de Palm Springs, nos EUA.
O certame, que decorre entre 6 e 17 de Janeiro, contará com 190 filmes de 65 países. A polémica película de Mário Barroso concorre na categoria de melhor filme estrangeiro.
Filme de Mário Barroso
Elenco: Nicolau Breyner, Ana Bandeira, Ricardo Pereira, Paulo Pires, Filipe Duarte, Ana Padrão
SINOPSE do filme:
Portugal, 1917. O país vive uma grande agitação política e social e diz-se que em Fátima a virgem apareceu a três pastorinhos.
Salomé, uma jovem vinda da província, é uma das muitas raparigas que animam um dos mais conhecidos bordéis de Lisboa, mas é uma rapariga tão especial que um dia um senhor de posses convida-a para viver em sua casa e apresenta-a à alta sociedade de Lisboa.
Mas o seu passado não deixará de a perseguir e Salomé, que pensava que este seria para ela o começo de uma nova vida, vai afinal acabar por perder tudo ao tornar-se personagem involuntária desse milagre que então agitou o país...
Mel Gibson em Coimbra...
Mel Gibson entregou DVD de «A Paixão de Cristo» à Irmã Lúcia
O actor e realizador Mel Gibson deslocou-se em Julho ao Convento do Carmelo, em Coimbra, para entregar à Irmã Lúcia um DVD do seu filme «A Paixão de Cristo» e ouvir a opinião da vidente de Fátima sobre a película, noticiou esta sexta-feira o Correio da Manhã.
A discreta visita de Gibson seguiu-se a uma outra realizada a Fátima, em 2003, onde se deslocou acompanhado pela mulher, Robyn Moore, e pelo Padre Luís Kondor, vice-postulador da Causa dos Videntes de Fátima, adianta o jornal.
Na visita a Fátima o realizador pediu a Nossa Senhora que o ajudasse a vencer os obstáculos que tinham surgido com o seu novo filme, em especial as críticas de anti-semitismo, disse ao diário fonte próxima de Gibson.
A «Paixão de Cristo», considerado pela crítica um dos marcos culturais de 2004, já facturou 200 milhões de dólares, dos quais Gibson prometeu entregar 100 milhões à Igreja Católica.
sexta-feira, dezembro 24, 2004
Teatro em Nova Iorque com o actor Jeremy Piven
Jeremy Piven, à direita
Actors Ashlie Atkinson and Jeremy Piven appear in this undated photo as they perform in film director and playwright Neil LaBute's off-Broadway play 'Fat Pig' at the Lucille Lortel Theatre in New York. In the play, a good-looking young professional named Tom meets the 'generously proportioned' Helen, and, to his surprise, finds her funny and attractive. As the relationship develops, he faces abuse and mockery from his caustic friend Carter and former girlfriend Jeannie.
quinta-feira, dezembro 23, 2004
Em breve: The Life Aquatic, com Bill Murray
Site oficial: www.lifeaquatic.com . Murray, Bill Murray.
The Life Aquatic
No Reino Unido e Espanha estreia a 25 de Fevereiro de 2005, por isso em Portugal deve ser pouco depois. Nos EUA estreou já no final de Novembro, em algumas cidades e no início de Dezembro noutras.
Este é um filme rodado em Itália e França:
Cinecittà, Rome, Lazio, Italy (studio)
Florence, Tuscany, Italy
Marineland, Antibes, Alpes-Maritimes, France
Naples, Campania, Italy
Rome, Lazio, Italy
Sinopse (em inglês):
- With a plan to exact revenge on a mythical shark that killed his partner, oceanographer Steve Zissou (Murray) rallies a crew that includes his estranged wife (Huston), a journalist (Blanchett), and a man who may or may not be his son (Wilson).
- Internationally famous oceanographer Steve Zissou and his crew--Team Zissou--set sail on an expedition to hunt down the mysterious, elusive, possibly non-existant Jaguar Shark that killed Zissou's partner during the documentary filming of their latest adventure. They are joined on their voyage by a young airline co-pilot who may or may not be Zissou's son, a beautiful journalist assigned to write a profile of Zissou, and Zissou's estranged wife and co-producer, Eleanor. They face overwhelming complications including pirates, kidnapping, and bankruptcy.
Directed by Wes Anderson
Bill Murray .... Steve Zissou
Owen Wilson .... Ned Plimpton
Cate Blanchett .... Jane Winslett-Richardson
Anjelica Huston .... Eleanor Zissou
Willem Dafoe .... Klaus Daimler
Jeff Goldblum .... Alistair Hennessey
Michael Gambon .... Oseary Drakoulias
Noah Taylor .... Vladimir Wolodarsky
Bud Cort .... Bill Ubell
Seu Jorge .... Pelé dos Santos
Bill Murray e Owen Wilson fazem faísca humorística no grande ecrã neste filme de Wes Anderson. Destaque para o elenco fenomenal. Promete bastante. Don´t you just loooooveeeee Bill Murray? Uhmmm.
a recordar
E porque a trilogia do sr. dos Anéis não apareceu este ano, à semelhança de Harry Potter (que foi substituido pelo sarcástico Lemony Snicket´s: a series of unfortunate events), aqui fica o recuerdo.
Actor Viggo Mortensen is shown in the role of Aragorn, in this undated production still from the 'Lord of the Rings: The Return of the King.' Aragorn is a reluctant hero who helps defeat the ancient evil of Sauron in New Line Cinema's 'Lord of the Rings' trilogy. (AP Photo/New Line Cinema Productions)
domingo, dezembro 19, 2004
O Fantasma da Ópera
Texto de Rui Pedro Vieira, in Pública
Numa sala do luxuoso Hotel Dorchester, situado perto de uma esquina do Hyde Park de Londres, o realizador Joel Schumacher fala pausadamente e com a satisfação de quem conseguiu concretizar um sonho. O seu último filme, "O Fantasma da Ópera", é uma das grandes produções deste final de ano - estreia-se na próxima quinta-feira - e possui a pesada herança de ser uma sumptuosa adaptação do musical homónimo de Andrew Lloyd Webber. Schumacher tem consciência da responsabilidade, mas não esconde o fascínio de uma história passada numa das mais imponentes salas de espectáculos do século XIX, onde o brilho do palco contrastava com a escuridão dos espaços não visíveis pelo olhar da plateia.
"Quem já visitou a Ópera de Paris, provavelmente viu os canais e as catacumbas que lá existem. Hoje, estão iluminados, mas dá para imaginar o que era ter de andar por essas zonas apenas com uma tocha. Existem muitas superstições ligadas ao teatro, mas nos tempos victorianos era assustadora a ideia de lá existirem fantasmas, espíritos e ruídos estranhos", conta o realizador.
A explicação tem um único propósito: justificar a presença do célebre Fantasma, a figura desfigurada que o escritor Gaston Leroux criou para o romance "O Fantasma da Ópera", de 1911, e que protagoniza a maior parte da acção com uma máscara no rosto. É ele que vive nas profundezas da Ópera de Paris, escondido do olhar reprovador de toda a gente. E é ele que, em jeito de aparição, procura aterrorizar os artistas e conquistar o coração da delicada Christine Daae. Porém, a mais promissora das cantoras sente-se ainda atraída pelo visconde Raoul de Chagny, um jovem milionário que é também o novo dono da sala de espectáculos onde decorre quase toda a história.
Os três protagonizam um clássico triângulo amoroso que, para Joel Schumacher, é fácil de entender: "Queria que a relação de Christine com Raoul representasse o seu despertar para o romance e que a relação com o Fantasma mostrasse um outro lado do amor, mais negro, sexual, apaixonante, obsessivo e destrutivo." Os adjectivos não se esgotam no discurso do realizador, que aceitou o desafio de dirigir este musical depois de satisfeita uma única condição: os actores tinham de ser mais jovens do que aqueles que costumavam representar o espectáculo teatral concebido por Andrew Lloyd Webber.
O processo de selecção durou seis meses, mas ao fim desse tempo o escocês Gerard Butler (actor de "Dracula 2000" e "Tomb Raider: O Berço da Vida") tinha conseguido o papel de Fantasma. O quase desconhecido Patrick Wilson, recentemente elogiado pelo seu desempenho na mini-série "Anjos na América", foi o preferido para encarnar o visconde Raoul. E a jovem Emmy Rossum, de 18 anos, que interpretou a filha de Sean Penn em "Mystic River", parece ser, segundo o olhar semicerrado de Joel Schumacher, a maior revelação deste filme, onde veste a pele de Christine Daae: "A Emmy foi um milagre porque apareceu no último segundo. Fizemos testes durante seis meses, mas ela estava a filmar 'O Dia Depois de Amanhã' e achava que era demasiado nova e não iria conseguir este papel. Na altura não a conhecia. Mas a partir do momento em que ela apareceu em minha casa, percebi que além de bonita, tinha muito talento."
ver mais: Pública
32.564 espectadores viram "Balas & Bolinhos - O Regresso"
32.564 espectadores viram, até 16 de Novembro, "Balas & Bolinhos - O Regresso", de Luís Ismael, tornando-o assim no filme português mais visto no nosso país em 2004, segundo números do ICAM - Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia. O filme é uma produção amadora, em vídeo, de um realizador de Valongo, que custou cerca de 150 mil euros e se tornou num inesperado sucesso de público, principalmente em salas da Área Metropolitana do Porto - actualmente está ainda em exibição no AMC/Arrábida Shopping, em Vila Nova de Gaia.
sábado, dezembro 18, 2004
Conde Olaf, o blog
Aqui vão os últimos posts do blog do fantasmagóricamente fantástico Conde Olaf, escrito pelo único Jim Carrey:
[vejam os pormenores da promoção que ele está a fazer pelo mundo, desde o Japão, à Alemanha, a Inglaterra, onde ele relata vários aspectos das antestreias. Destaque para um pequeno incêndio que vem relatado no post já por baixo e que aconteceu mesmo, vejam o link no texto para a Reuters]
The MOST incredibly brilliant BLOG in the World
Orphans to Blame
Friday, December 17, 2004
How awful! What a tragedy! Another terrible fire! And this one at Jim Carrey's hotel in London! Unfortunately, he got out alive. We were both in town for the London premiere of my movie, and I must admit that I was becoming quite fed up with the way he kept upstaging me on the red carpet. "Look at me! I'm Jim Carrey! Ha ha hoo hoo!" After the fire, everyone came running asking if I was responsible. (Who's getting all the attention now, Jimbo?!) Of course not! I am an actor, not an arsonist, at least not that you can prove. In fact, I think someone should be talking to the monkey. I always told those children never to play with fire – that is an adult's job!
posted by Count Olaf @ 11:33 AM
Roll Out the Black Carpet!
Last night, I, the greatest actor of our times, including daylight savings time, attended the world gala Hollywood premiere of my major motion picture. I WAS SPECTACULAR! The paparazzi nearly fell over themselves trying to take pictures of me, particularly when Meryl Streep was standing in front of me. And the audience was rapt whenever I appeared on the screen, like when I glared around and commandingly shushed Walter Parkes, the film’s alleged producer. Ultimately, the applause was DEAFENING as I was escorted from the theater by a rather gruff security guard. Hollywood loves Count Olaf, and in a matter of days the entire world will, too!
posted by Count Olaf @ 9:48 AM
The Election Plot!
Thursday, December 16, 2004
What do you think I am, an imbecile?! I know there’s no such thing as the President of All Actors Everywhere. Of course I know that! It’s the Bald Man who thought it was real! And the Hook-Handed Man! They’re the fools! The White-Faced Women actually thought that presidents had secretaries. Hah! Me, I knew all along! I just wanted to…write a spe--….get my face on some sticke--….I just wanted to…Publicize My Movie! GENIUS! This was a carefully planned stunt to publicize my groundbreaking, heartstopping, groundstopping major motion picture debut in Lemony Snicket’s A Series of Unfortunate Events! And it worked! You fell for it like a widow out a window. Chalk one more victory up for the splendid Count Olaf!
posted by Count Olaf @ 5:18 PM
Gorilla Marketing
I’ll stop at nothing to make my movie the biggest blockbuster of all time! I know all about gorilla marketing. However, it’s not easy finding gorilla suits in this town – especially one that fits a person with hooks instead of hands. Fortunately, Colleen Atwood, who did all the costumes on my movie, was able to put together something highly convincing. My troupe has been all over town in their suits for the last few of days. The newspapers, gossip rags, and police scanners are a-buzz! Why, this morning, a cop hit The Bald Man in the thigh with a tranquilizer gun. Add marketer extraordinaire to my long list of accomplishments!
posted by Count Olaf @ 10:30 AM
Fan the Flames!
Wednesday, December 15, 2004
I’m getting more infamous by the moment. Just this morning, I was out for a drive scouting locations for my next plot, when I was forced to pull over by a fan in a police uniform. Of course, I was a little suspicious at first, but he was determined. He made me show him my driver’s license to prove that I was the Count Olaf, and then he asked me to sign my autograph on a little green ticket. I nearly blushed, but instead I said, “You have excellent taste, sir.” Let no one say that I, the extremely handsome Count Olaf, don’t give a dandelion about my fans!
posted by Count Olaf @ 1:45 PM
3 Days Until the Grand Mopening!
Tuesday, December 14, 2004
My eyebrow is tingling, and you know what that means. In a matter of days, millions upon millions of people will crowd into theaters to gape in awe at my enormous, handsome, enormously handsome face. The masses will be swept by emotion as they witness the greatest performance ever performed by a performer performing. The sweat of acting, the irritation of dealing with those children, the chafing of my peg leg, the long months of waiting and writing these dreadful blog entries. It will all be worth it, for My Greatness will be revealed once and for all for all to see at least once! I can hear the sirens and applause now!
posted by Count Olaf @ 10:56 AM
Lemony Snicket, a história por trás do filme
Conde Jim
"Lemony Snicket - uma Série de Desgraças" baseia-se nas histórias de Lemony Snicket, autor que tem feito sucesso no panorama da literatura infantil nos EUA. Lemony Snicket é um pseudónimo, mas com tal sonoridade não admira que tenha sido utilizado no título do filme, coisa nem por isso comum (e, curiosidade: é o pseudónimo de Daniel Handler, acordeonista ocasional dos... Magnetic Fields). Sejam o que forem as suas histórias, elas parecem condensar material de diversas origens, literárias (Dickens, Poe, contos de fadas) e cinematográficas (do fantástico ao filme de aventuras), e consubstanciarem-se num "compêndio" gótico sub- "timburtoniano" - mas com bastante charme e muita panache. Brad Silberling, que foi o realizador de "Moonlight Mile", parece ter ficado mais sólido: é comparar "Uma Série de Desgraças" com a sua outra incursão no universo "infanto-juvenil", o pobrezinho "Casper" de há uns dez anos.
Uma das particularidades do filme e da narrativa é o facto de não dispensarem uma visão cruel e enegrecida do mundo, pouco comum em objectos apontados às faixas etárias a que aqui presumivelmente se aponta. Aliás, começa logo de maneira engenhosa, com o início do genérico de um filme chamado "The Littlest Elf", interrompido pelo narrador que nos avisa que lamentavelmente não é aquele o filme que vamos ver, mas uma coisa mais trágica, e que se quisermos histórias sobre elfos e mundos de fantasia as devemos ir procurar noutro lado. Depois, dedica-se à "difícil tarefa" de contar a saga dos irmãos Baudelaire, três miúdos a quem os pais acabam de morrer num incêndio. Num registo de viagem semi-maravilhosa semi-monstruosa, por entre cenários que misturam anacronismos vários e um estilo "realisticamente fantasioso" (ou vice-versa), a imaginação visual funciona a todo o vapor, sem ser apanhada em falso - e se é para falar de "magia", sim, em alguns momentos sente-se um eco do carisma dos Disneys clássicos (que por sinal, como "Branca de Neve", tinha "níveis" mais perversos do que os Disneys mais recentes).
O elenco está à altura, e tem "invenções" inesperadas. De Timothy Spall (actor de Mike Leigh) a Meryl Streep (uma viúva paranóica e maníaca da gramática). Passando, claro, pelo centro aglutinador, Jim Carrey, na pele do malvadíssimo Conde Olaf. É um espectáculo à parte, sem deixar de ser um espectáculo "dentro" do filme (coisa que tem tido dificuldade para encontrar ao longo da sua carreira). Desdobra-se em maneirismos, vocais e faciais, remodela o corpo de plano para plano, como se fosse feito de plasticina. E, sem deixar de ser o Conde Olaf mascarado, "re-inventa-o" em duas personagens de impostor que são, por si mesmas, duas criações espantosas (a do Sr. Stefano, italiano especialista em cobras, é um achado). O que tem piada é que, sendo a profissão do Conde Olaf actor, a representação e o cabotinismo permanentes, a noção da "performance" fazem não só todo o sentido na definição da personagem com assentam que nem uma luva ao estilo de Carrey. Que tem aqui o seu melhor papel (e o seu melhor filme) desde o "Homem na Lua" de Milos Forman.
por Luís Miguel Oliveira, in Público (suplemento Y)
quarta-feira, dezembro 15, 2004
Ocean´s Twelve em passeio pela Europa
Cast members of 'Ocean Twelve,' U.S. actors Don Cheadle (L), Brad Pitt (2nd R) and Matt Damon (news) (R) pose with producer Jerry Weintraub (2nd L) during a photocall to promote their movie, in Paris December 13, 2004. REUTERS/Charles Platiau
"Ocean's Twelve" com Champanhe e Gargalhadas em Paris
Por ANA NAVARRO PEDRO, Paris
in Público
Foi uma desilusão daquelas que não se esquece: George Clooney, acamado com uma hérnia discal e ameaçado de uma operação pelos seus médicos, acabou por não vir a Paris defender "Ocean's Twelve", a sequela de "Ocean's Eleven" realizada também por Steve Soderbergh, que ontem teve estreia na capital francesa, uma semana depois do lançamento nos EUA.
Matt Damon substitui-o com muita boa-vontade, e depois, Brad Pitt estava em Paris, e de excelente humor, Don Cheadle mostrou-se mais divertido do que nunca, o produtor, Jerry Weintraub, era dos mais interessantes, e Steve Soderbergh manteve a equipa reunida no seu quarto de hotel, na noite precedente, a jogar às cartas até às 2h da madrugada (em Paris!).
Seja lá por que razão for, o ambiente do encontro com a imprensa ficou a meio caminho entre piadas de caserna (que caridosamente não reproduzimos aqui) e o de um aperitivo entre amigos de longa data. O que não nos ensinou muito sobre o filme, mas proporcionou uma hora de risos quase contínuos. A começar pelo "baile" que o resto da equipa deu ao grande ausente, George Clooney. "Ele estudava demasiado. Entrou completamente no papel de Danny Ocean. Era chato connosco. Foi duro para nós, mas como desapareceu completamente na personagem dele, temos de ser caridosos", foram dizendo de concreto Brad Pitt e Don Cheadle, surpreendendo até Soderbergh.
É que, a acreditar neles, fizeram a sequela de "Ocean's Eleven" só para terem uma ocasião de beber vinho de borla em casa de George Clooney, a viver agora numa mansão à beira do lago Como, em Itália, e para pregarem partidas uns aos outros. "Não compreendo como é que vocês ainda acreditam que nós somos daqueles actores que trabalham para os papéis que representamos", ralhou Brad Pitt com os jornalistas.
Boas recordações de Amesterdão e de Roma
Todos recordam com nostalgia as "coffee shop" de Amesterdão, onde decorre uma parte do filme, e juram que foram os "melhores cafés" que jamais tomaram... Roma deixou-lhes também recordações gastronómicas de primeiro plano. Quanto a terem um francês (Vincent Cassel) a desempenhar o papel do mauzão no filme, não teria correspondido a um sentido escondido, nestes tempos de tensões entre os EUA e a França?, perguntou a imprensa francesa: "Não, não é escondido...", garantiu o realizador.
Posto isto, Soderbergh conseguiu ser sério por um minuto para explicar que desejava trabalhar com Cassel desde que o viu no filme de Mathieu Kassovitz "La Haine". Quanto a saber se as estrelas de Hollywood fizeram algo de especial para o acolher numa equipa já muito rodada, Soderbergh reconhece: "Fizemos sim: pagámo-lo".
"A única razão pela qual Cassel conseguiu este papel é por causa da mulher: era obrigatório trazer a Mónica Belucci com ele", gritou Matt Damon. Impossível, de facto, conseguir respostas sérias com aquele bando (mais ou menos) juvenil. Brad Pitt recorda nesse momento que a mulher dele, Jennifer Aniston, está a fazer um filme com Vincent Cassel. "Chama-se 'Derailed' [Descarrilado] - e é só um titulo, 'tá?". "Meu, e tu acreditas nisso?!", atira-lhe Don Cheadle, entre dentes.
Acomodar tantas vedetas é por vezes difícil: "É preciso dar tempo a cada um deles, sem dar protagonismo a nenhum. Improvisaram imenso, mas depois iam longe demais, e era preciso cortá-los impiedosamente", explicou Soderbergh. A sequela de "Ocean's Eleven" é tratada de maneira diferente, a começar pelas personagens femininas: "O Jerry Weintraub e eu queríamos que fosse totalmente diferente. No cinema, é tão importante não repetir os sucessos como não repetir os erros. E houve algumas audácias, como o facto de pôr a Julia Roberts a desempenhar o seu próprio papel, ao ponto de ser apresentada no genérico como Tess Ocean, a representar Julia Roberts! Mas foi um risco enorme que os investidores não queriam correr, com medo de que o público voltasse as costas ao filme".
Imagem de Oceans Twelve
terça-feira, dezembro 14, 2004
Travolta e Johansson em A Love Song for Bobby
Co-stars Scarlett Johansson and John Travolta (R) embrace as they arrive for the Los Angeles premiere of the film 'A Love Song For Bobby Long,' in Los Angeles December 13, 2004. The picture opens on December 29. REUTERS/Robert Galbraith
Globos de Ouro, nomeações
Globo de Ouro e imagem do filme Sideways
Sideways on the TOP
Filme Independente Bate Scorsese nos Globos
Os filmes "Sideways" e "The Aviator" lideram as nomeações dos Globos de Ouro para 2005, foi anunciado ontem em Los Angeles. Atribuídos pela Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood, os Globos de Ouro são considerados, todos os anos, uma antecipação do que pode acontecer nos Óscares. São entregues a 16 de Janeiro, um mês antes dos prémios da Academia de Hollywood.
Mas "Sideways", o filme independente do realizador Alexander Payne que tem sido o favorito dos críticos americanos - com estreia marcada para 17 de Fevereiro em Portugal -, conseguiu mais uma nomeação do que a grande produção de Martin Scorsese, com chegada às salas portuguesas a 2 de Fevereiro.
O "road movie" de Payne, sobre dois amigos que viajam pela zona vinhateira da Califórnia, conseguiu sete nomeações, entre as quais a de melhor comédia e melhor realizador. Payne, que realizou "As Confissões de Schmidt" e "Election", disse recentemente à "Preview" que quis revisitar o cinema americano dos anos 70, quando os filmes eram sobre pessoas e problemas reais: "Interessam-me histórias que são sobre seres humanos e sobre a natureza humana, que são sobre pessoas falhadas e momentos ambíguos que não se tornam necessariamente mais claros."
O filme de Scorsese dedicado ao magnata excêntrico Howard Hughes, com Leonardo DiCaprio no papel principal, foi nomeado para seis categorias, incluindo a de melhor realizador e melhor actor. Será que o Óscar de melhor realizador vai escapar outra vez a Scorsese, que nunca viu o seu talento reconhecido pela Academia?
Mesmo a seguir, com cinco nomeações, estão "Closer," com Julia Roberts (e Jude Law) num papel só para adultos, "Finding Neverland", a história do criador de Peter Pan, e "Million Dollar Baby", a história de uma "boxer". Deste três, só o último filme, de Clint Eastwood, não está na corrida para o título de melhor filme dramático, ao lado de "O Aviador". Figuram também "Kinsey", uma biografia do sexólogo Alfred Kinsey, e "Hotel Rwanda", sobre o genocídio de 1994. in Público
Sideways
Genre: Comedy and Drama
123 min. Miles Faymond (Giamatti), a divorced middle school teacher and failed novelist, and his altar-bound friend Jack (Church) take a wine-tasting trip in California, pondering questions about their directions in life.
Starring: Paul Giamatti, Thomas Haden Church, Sandra Oh, Virginia Madsen, Marylouise Burke Directed by: Alexander Payne
Eduardo Serra, em Público
"Não Penso Que Possa Haver Um Cinema Português Que Dê Lucro"
Acaba de obter o "Óscar" do cinema europeu pelo seu trabalho de fotografia em "Rapariga com Brinco de Pérola" - "uma boa surpresa". Sobre o cinema português, onde trabalha ocasionalmente, diz que "permite fazer coisas que não se conseguem fazer noutro sítio". Por Kathleen Gomes (Público)
O Óscar fugiu-lhe em Fevereiro (pela segunda vez), mas o português Eduardo Serra obteve sábado à noite o Prémio do Cinema Europeu como melhor director de fotografia por "Rapariga com Brinco de Pérola", adaptação por Peter Webber do romance de Tracy Chevalier inspirado no célebre quadro homónimo do mestre da pintura holandesa do século XVII, Vermeer.
Serra, 61 anos, fixou há muito residência em Paris, de onde nos falou, por telefone. Tem trabalhado, sobretudo, no circuito do cinema europeu e, ocasionalmente, nos Estados Unidos: era dele a fotografia de "O Protegido" (2002), de M. Night Shyamalan, e rodou recentemente "Beyond The Sea", filme biográfico em jeito de musical realizado e protagonizado por Kevin Spacey. "É um dos filmes mais excitantes que tenho feito até agora, a nível de trabalho e de exigência", diz. Também tem deixado a sua marca no cinema português, a última das quais em "O Delfim" (2002), de Fernando Lopes. Afirma que o cinema português "dá por vezes uma liberdade que permite fazer coisas que não se conseguem fazer noutro sítio".
PÚBLICO - Um "Óscar" europeu tem o mesmo significado, para si, de um Óscar de Hollywood?
EDUARDO SERRA - Obviamente que não. Estes prémios europeus são uma coisa recente. Ainda não se pode dizer que seja uma coisa que esteja perfeitamente acabada. Mas foi uma boa surpresa. Confesso que estava um bocado céptico... O problema é que há filmes de toda a Europa, portanto tem de haver uma primeira selecção e depende muito da qualidade dessa selecção. Uma coisa que me orgulha muito é que o nível dos meus concorrentes era bastante alto. Em particular, há dois colegas de quem admiro o trabalho há mais de 20 anos, o espanhol Javier Aguirresarobe e Lajos Koltai, que é húngaro e fez todos os filmes do István Szabó. Até fiquei muito tocado porque o Lajos disse que tinha votado por mim [risos].
in Público - ver mais
domingo, dezembro 12, 2004
Chegou o Expresso do Natal
Polar Express
Todos a bordo do Polar Express! Estamos em época natalícia e esta aventura promete fazer-nos acreditar
por João Tomé [publicado no jornal Destak a 10 de Dezembro 2004]
> O Pai Natal não existe. Ou existe? Viajar pelo Polar Express permite às crianças que acreditam, conhecer o maravilhoso mundo natalício do Pai Natal e às crianças que não acreditam passarem a acreditar.
Esta é uma aventura para crianças são elas que, ainda em pijama, são convidadas, casa a casa, a embarcarem no comboio que as permite ter muitas aventuras mas também a sonhar e a acreditar. Aprendem ao longo da viagem atribulada não só a dar valor ao bom que é tomar chocolate quente no meio de um autêntico musical, a ter as prendas desejadas, mas também a experienciar o espírito natalício de amizade e compreensão. Apesar da mensagem positiva e do cenário mágico repleto de luz e imaginação, nem por isso deixam de haver crianças mais irrequietas, dispostas a quebrar uma das mais importantes regras do Natal: não abrir as prendas antes da hora.
A animação computorizada, que tenta aproximar os personagens o mais possível a seres humanos ainda não resulta, apesar dos avanços tecnológicos. Os movimentos dos bonecos demonstram muita artificialidade, mais do que se não houvesse a tentativa de imitação dos humanos.
Destaque para Tom Hanks, que dá voz a várias personagens e acaba por dar o seu aspecto físico ao responsável do Polar Express, que recolhe as crianças nas suas casas para poderem conhecer o mundo fantástico dos gnomos, prendas e renas.
De: Robert Zemeckis
Com (Vozes): Tom Hanks, Daryl Sabara, Debbie Lee Carrington, Andrew Ableson
Género: Animação, Aventura
Duração: 99 minutos
Origem: EUA
Ano: 2004
Caça ao maior dos tesouros
O Tesouro - National Treasure
Um apaixonado por um tesouro que se pensava inexistente está disposto a quebrar todas as regras para desvendar os seus segredos
por João Tomé [publicado no jornal Destak de 10 de Dezembro]
> Sociedades secretas reveladas. Uma senda na busca da verdade que reside no que é considerado o maior tesouro da humanidade. Um aventureiro que é a terceira geração de uma família de caçadores de tesouros, pronto para quebrar as regras e para partir para o romance. Nicolas Cage é Benjamin Franklin Gates e toda a sua vida procurou um tesouro que ninguém acreditava existir. Uma preciosidade que segundo rezava a lenda tinha sido formada ao longo dos tempos, transportada por continentes e que se tornou no maior que o mundo já conheceu.
A história americana é tema central neste filme de mapas, códigos, viagens e uma espécie de mitologia americana que por vezes se assemelha a um espectacular reality show. Aliás, existem vários ingredientes de sucesso, muitos dos quais são também semelhantes à trilogia do Indiana Jones ou ao livro best seller, O Código da Vinci. A maior distinção relativamente ao livro está no exacerbado patriotismo americano, mas os códigos, o mistério e os segredos estão lá. Um dos pontos mais negativos é o a constante referência à grandeza norte-americana, na grandeza dos seus antepassados. Uma característica dos blockbusters americanos, que não foge aqui à regra. Curioso como na Europa não existe este espírto tão exacerbado da grandeza dos "nossos avós" e, por exemplo, nós portugueses tinhamos muito para nos sentirmos orgulhosos. Se calhar é também porque sabemos que as conquistas do passada foram feitas à custa de alguma hipocrisia e de crimes contra a humanidade - uma cultura menos intrinseca no orgulho recente norte-americano.
Segredos
O segredo que Benjamim procura foi escondido pelos pais fundadores dos Estados Unidos, e as pistas também aparecem ligadas à história americana: do berço da nação, ao Capitólio e aos símbolos das notas do dólar. São tantos os elementos patrióticos que o código fundamental para se achar o tesouro é um mapa que se esconde no verso da Declaração da Independência. Gates entra assim, numa corrida desenfrada contra o tempo, tendo de aguentar um clima de espionagem, interesses e traições. A busca por algo "superior" e com interesse histórico e arqueológica, como se de detectives se tratasse, é um dos pontos semelhantes com a saga de Indiana Jones. A ajudar Gates estará a bela alemã que já podemos ver em Tróia, Diane Kruger, de olhos verdes profundos, e ainda o pai de Angelina Jolie, Jon Voight.
Cria-se ainda uma espécie de possível sacrilégio para os norte-americanos, quando Benjamin Franklin Gates se vê obrigado a roubar o documento mais estimado pelo povo americano, a Declaração de Independência, tudo porque o segredo do mapa é revelado. A partir daí passa a ter de escapar também ao FBI, que anda no seu encalço e a tentar decifrar um mistério com dois mil anos que está por detrás do maior tesouro dos Estados Unidos. Um filme com alguns elementos intensos e que entretém, mas que deixa a muito a desejar.
CLASSIFICAÇÃO: 2,5/5
De: Jon Turteltaub
Com: Christopher Plummer, Harvey Keitel, Jon Voight, Nicolas Cage
Género: Acção, Aventura
Origem: EUA
Duração: 100 min.
Ano: 2004
Sorte Nula
Sorte Nula
De: Fernando Fragata
Com: Hélder Mendes, António Feio, Rui Unas, Adelaide de Sousa, Isabel Figueira e Bruno Nogueira
> Grandes azares fazem milagres. A sorte não acompanha o protagonista Alberto que só pensa em fugir com o amor da sua vida, mas são muitos a quererem-no parar. Carros destruídos por comboios, polícias chantagistas, lésbicas exibicionistas, atropelamentos, muitas armas e acção são um vislumbre do que se pode ver neste poderoso filme português onde o destino é imprevisível.
JT
Alexande, O Grande épico de Oliver Stone
Mais uma figura mitíca
retratada por Oliver Stone
por João Tomé [publicado no jornal Destak de 2 de Dezembro]
O desejo de grandeza está associado a muitas personagens históricas ao longo dos séculos. Alexandre, O Grande, foi um dos que mais fez por merecer esse cognome ao conquistar, quatro séculos antes da era cristã, 90% do mundo conhecido na altura, quando tinha apenas 25 anos. Paixões, heterossexuais e homossexuais, muita arrogância e determinação, guerra física e psicológica. Este é um filme acima de tudo épico e com uma grandeza digna da figura que inspirou centenas de gerações, até aos dias de hoje.
Viajamos com Alexandre desde o momento em que parte da pequena Macedónia, até às batalhas que teve com o poderoso exército do Império Persa. Desde a sua passagem conquistadora pelo território egípcio, terminando na Índia.
Um percurso de 22 mil quilómetros em oito anos que é retratado com o arrojo e convicção pelo qual é conhecido o experiente realizador americano Oliver Stone – autor dos célebres Platoon e JFK. Para Stone este é um sonho de mais de dez anos que se torna realidade, para a história do cinema é mais um poderoso épico – depois de Tróia – a retratar uma personagem histórica que inspirou, por exemplo, Jim Morrison, a figura lendária dos Doors – também ele retratado em filme por Oliver Stone.
Alexandre, O Grande - Fortune Favors the Bold
De: Oliver Stone
Com: Colin Farrell, Val Kilmer, Anthony Hopkins, Angelina Jolie, Jared Leto, Rosario Dawson, Jonathan Rhys-Meyers
Género: Drama, Guerra
Duração: 173 minutos
Origem: EUA/Reino Unido
Ano: 2004
Mário Cesariny, na intimidade do quarto
Autografia
O quarto e a vida de Mário Cesariny
por João Tomé [publicado no jornal Destak de 2 de Dezembro]
O quarto, as fotografias, os diários, os hábitos. Todos estes aspectos são íntimos de cada pessoa e os filmes retratam-nos bem. Neste caso não se trata de actores ou produto ficcional, mas do documentário sobre a vida, o percurso e a individualidade do pintor e poeta Mário Cesariny, sob o olhar atento e intimista do realizador Miguel Gonçalves Mendes. O espaço privilegiado, naquele que foi o Melhor Documentário Português no DocLiboa deste ano, é o quarto e o realizador explica na sua sinopse sobre o filme porquê: «por ser este actualmente a base da sua criação e da sua intimidade. É aqui que reside tudo o que não se perdeu». Mário Cesariny entrega-se por completo neste documentário, mostra-se da forma mais natural possível, cigarro após cigarro. Autografia é um dos poemas do autor que funciona como fio condutor do documentário, acaba por dar uma perspectiva do que é o universo criativo de Cesáriny.
De: Miguel Gonçalves Mendes
Género: Documentário
Duração: 100 minutos
Origem: Portugal
Ano: 2004
American Splendor
DVD da semana:
American Splendor
por João Tomé
De: Guillermo del Toro
Com: Ron Perlman; John Hurt; Selma Blair; Rupert Evans; Doug Jones
> Um DVD duplo retrata na perfeição a emocionante aventura sobrenatural Hellboy, baseada na série de BD com o mesmo nome criada por Mike Mignola. Num cenário repleto de efeitos especiais o filme retrata a vida de um ser sobrenatural trazido para a terra para praticar o Mal, mas que é resgatado dessas forças sinistras. Ele e a sua equipa tornam-se na derradeira linha de defesa contra um louco que quer usar os poderes de Hellboy para destruir a humanidade.
Extras: Comentários dos protagonistas, visitas ao plateau; documentário, com mais de 2 horas; cenas cortadas; galeria de fotos, entre outros.
sábado, dezembro 11, 2004
A seguir... Ocean s Twelve
Em breve estreia nos Estados Unidos Ocean s Twelve - ja comecaram as antestreias -, novamente com um elenco de luxo, agora a novidade e Catherine Zeta-Jones, que aqui aparece ao lado de William Bradford Pitt, mais conhecido por Brad Pitt. Em Portugal ja so para Fevereiro do proximo ano.
quarta-feira, dezembro 08, 2004
In Good Company com Scarlett
Scarlett Johansson aparece aqui na estreia do filme In Good Company onde contracena com Dennis Quaid e Topher Grace - da excelente série The 70´s . Dennis Quaid é um executivo de meia idade cujo patrão é um rapaz muito novo que, por acaso, também anda a dormir com a filha dele. Scarlet aparece aqui no cinema Grauman´s Chinese, em Hollywood. Ontem. 1
O poster.
O par romântico. Topher e Scarlett.
sábado, dezembro 04, 2004
Taj Ma hal - Hollywood volta a aproximar-se de Bollywood
A actriz do cinema de Bollywood (indiano), Aishwarya Rai, vai protagonizar o filme de Hollywood chamado Taj Mahal, o famoso monumento ao amor, construído pelo imperador de Mughal, Shah Jahan.
Fotos: AFP
Taj Mahal, motivo para filme que une a indústria cinematográfica indiana e a norte-americana.
1 2 3 (Lisa Ray)