sexta-feira, fevereiro 29, 2008
A comédia do século :: Groundhog Day
O DVD da moda aqui no MagaCINE é Groundhog Day ou, em Portugal, o Feitiço do Tempo. A edição especial do 15º aniversário é verdadeiramente boa. Ouvir Harold Ramis (o realizador) falar sobre esta experiência é extremamente enriquecedor. Falta o Bill Murray a falar sobre o filme, o que é pena.
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Os vencedores da noite
Irmãos Coen dão na pá de PT Anderson
Juno acertei. A jovem nervosa Diablo Cody venceu. Ratatui e Michael Clayton também tinham sido bons possíveis vencedores, mas Juno está bem distinguido.
Helen Mirren apresenta o renhido Melhor Actor, depois de imagens bestiais de anos anteriores.
"Ambition, Greed, Misery, Remorse, Nobility, Generosity, Decency and good all fashion Cojones." Diz Lady Mirren para definir os nomeados.
Tem de vencer Daniel Day-Lewis, num papel magnifíco. George Clooney está espectacular. Johnny Depp canta com fervor numa personagem incrível também. Tommy Lee Jones é um grande actor com dois bons papéis em dois filmes que estão nos Óscares. Viggo Mortensen tem um papel duro e brilhante em Eastern Promises. Todos merecem, mas Daniel merece um pouco mais. E ganha:
Daniel Day-Lewis a quarta nomeação e segundo Óscar para o britânico-irlandês.
O primeiro elogio vai para um embevecido Paul Thomas Anderson. O segundo para a família Plainview (o nome da personagem).
Nenhum dos actores a vencer até agora é norte-americano. Já se esperava pelas nomeações. Os britânicos vão à frente.
Haverá Sangue e No Country for Old Men têm ambos dois Óscares até ao momento. Tudo se vai decidir de seguida.
Martin Scorsese apresenta o Óscar de Melhor Realizador. Quem será? Aposto no No Country for Old Men ou Haverá Sangue.
No Country for Old Men e os irmãos Coen recebem o terceiro Óscar. "I don't have a lot to add to what I said earlier. Thank you". Disse o Ethan Coen como reacção ao seu primeiro Óscar na categoria. Joel pareceu mais certinho e falou no seu início de realizadores.
Denzel Washington é demasiado directo a apresentar o Melhor Filme... e ganha:
No Country for Old Men. O quarto para os Coen. Já sem surpresas depois de venceram o de Melhor Realizador. Tenho pena que Paul Thomas Anderson não tenha levado um dos Óscares, entre o de Realizador e Filme.
Os Coen parecem imunes a tanto prémio. Serenos e calmos por trás do produtor emocionado a agradecer a Sydney Pollack. Faltou um pouco de emoção à parte final da cerimónia. The Bourne Ultimatum conquista três Óscares apenas nas categorias técnicas, curioso.
Para o ano há mais!
Docs e banda sonora
Tom Hanks apresenta o Melhor Documentário Curto com a ajuda curiosa dos soldados norte-americanos no Iraque!! Bela ideia, sim senhor.
Freeheld
Uma mulher muito emocionada (quase histérica) agradeceu com muito nervosismo e vontade de mostrar a causa de outros.
Nos Documentários o Iraque a a saúde norte-americana dominam os nomeados. Só conheço o Sicko... que é bem bom. Ganha:
Taxi to the Dark Side o filme de abertura do último DocLisboa.
A sinopse diz: An in-depth look at the torture practices of the United States in Afghanistan, Iraq and Guantanamo Bay, focusing on an innocent taxi driver in Afghanistan who was tortured and killed in 2002
Faltam quatro Óscares.... brrk. Quero ir dormir.
Falscher Once There Will Be Blood Ledger
Die Fälscher / Os Falsificadores
Segunda nomeação para um filme austríaco. "Faz sentido o primeiro filme austríaco a vencer um Óscar ser sobre os crimes nazis"... disse o realizador Stefan Ruzowitzky.
Patrick Dempsey apresenta mais uma música do filme Enchanted. Já estou farto! Irra!
John Travolta com um penteado estranhissímo e que aparenta ser implantes capilares anuncia a Melhor Música Original (estou a torcer pelas duas nomeações que não incluem o filme Enchanted):
Once vence. Incrível. Um pequeno e lindo filme cheio de alma que tem um reconhecimento gigantesco. "This is amazing. Make art! Make art!" Um dos momentos da noite!!
Jon Stewart esteve em grande ao deixar entrar depois do intervalo os irlandeses do filme Once, onde a bela Markéta Irglová fez um discurso curto, sentido e lindo para os artistas independentes: "Don't give up!"
Jon Stewart continua com belas piadas! E oportunas, na sequência dos prémios. Parecem espontâneas e têm resultado bem. Mesmo quando são inconvenientes ele consegue dar-lhes a volta. Bien.
Quem diria que The Bourne Ultimatum teria a maioria dos Óscares até agora. Três. Nice.
Cameron Diaz já aprendia a pronunciar Cinematography...
Melhor Fotografia. Primeiro Óscar para
Haverá Sangue merecido, sem dúvida. Embora houve outras boas hipóteses.
Chegou o momento dos desaparecidos (apresentado pela Hillary Swank) onde espero ver Heath Ledger.
De destacar Michelanglo Antonioni, Louis Maxwell, George Jenkins, Deborah Kerr, Ingmar Bergman, Heath Ledger.
Cerimónia da nostalgia dos 80
Cate Blanchett; Julie Christie; Marion Cotillard; Laura Linney; Ellen Page (canadiana de 21 anos que recebeu os maiores aplausos)... who will it be:
Marion Cotillard ganhou. Bien. Discurso muito emocionado, como é habitual na categoria - curioso. "It is true, there is some angels in this city, thank you so much", terminou ela. A segunda actriz francesa a ganhar um Óscar tem 32 anos e é bela.
Raios partam os anúncios e o sono... brrrk. 3h16 e ainda faltam uns quantos.
Jogo de ténis em ecrã gigante com Stewart e uma miúda negra teve piada, sim senhor.
Colin Farrell apresenta com uma pronúncia e carisma boa de ver nos Óscares a música melhorzinha até agora a ilustrar os Óscares, do filme Once. Dá para descansar os olhos uns minutos... o sono aperta.
Aí vem o grande Jack Nicholson falar da inspiração que os filmes nos provocam. Introduz a história dos Óscares para simplesmente o Best Picture, que já conheceu 79 filmes distinguidos. Belas imagens, belos filmes, belas memórias, ano após ano. Rocky venceu em 1976, já nem me lembrava! E Amadeus em 84, também não.
Zellweger apresenta Melhor Edição:
The Bourne Ultimatum venceu, como se esperava. Quem vir o filme percebe o quão bom é a nível técnico (e não só, claro). Quem vir os magnifícos extras da edição em DVD percebe o talento técnico que há ali.
Nicole Kidman, grávida, e cheia de jóias apareceu para apresentar o Óscar Honorário a Robert Boyle, de 98 anos, especialista em direcção artística, montagem de ambientes, estúdios e outros. Foi responsável pela interpretação física do guião de mais de 100 filmes, incluindo North by Northwest ou o fabuloso The Birds (ambos de Hitchcock). Um honorário para um técnico é curioso e pouco comum. Houve ouvação no Kodak Theatre, com sorrisos embevecidos. "I wanted to give back to the next generation of storytellers".
Irmãos Coen dão-lhe forte
Josh Brolin e James McAvoy fazem uma bela parelha de apresentadores. Diferentes mas divertidos e à vontade. Apresentam o Melhor Argumento Adaptado:
And the Oscar Goes to:
No Country for Old Men. Ganham os irmãos Coen, depois de terem vencido pelo argumento de Fargo, há uns anos. Curioso como os dois irmãos são tão diferentes fisicamente. Gostei da tirada em que apenas adaptavam senador McCarthy e Homer.
A explicação de como os quase 6 mil membros da Academia fazem o processo de escolher os nomeados e premiados teve a sua piada. Bem apanhado!
As músicas originais que ilustram esta cerimónia continuam muito muito fracas... é um bom momento para ir comer qualquer coisa, para tentar enganar o sono!! Brrk. Que já começa a pesar, mais e mais.
Os bebés de Angelina Jolie, Jessica Alba e Nicole Kidman foram alvo de uma bela votação por Jon Stewart.
Os novos meninos da comédia estiveram por lá a discutir mulheres. Seth Rogen (Katherine Heigl já lá tinha estado) e Jonah Hill são gordinhos, com óculos e cabelo semelhante mas muito cómicos. Sou mais fã do Seth, que também é argumentista.
The Bourne Ultimatum ganhou na Sonoplastia. Parece-me bem. Na Mistura de Som (com os mesmo Seth e Jonah a apresentarem e a continuarem com as disputas sobre quem gosta mais da Halle Barry) ganhou outra vez The Bourne Ultimatum. Yupi!
Tilda surpreende Cate
O Owen Wilson está nos Óscares. Está recuperado, é oficial. Foi apresentar a Melhor Curta. Quem diria que seria um francês a vencer: Mozart des pickpockets, Le.
Seinfeld aparece como Barry, a abelha de Bee Movie a apresentar um Óscar (curta de animação) da maneira mais confortável possível. Quem diria! E mostra muito bem como, como abelha, esteve presente em vários filmes... bem apanhado. Queria mais.
E vem aí a Melhor Actriz Secundária, depois de mais uma passagem ao passado das vencedores desta distinção.
Não acertei! Cate Blanchett não ganhou por I'm Not There, mas ganhou outra digna vencedora, Tilda Swinton.
Esteve brilhante como mulher fria, calculista e determinada em excesso em Michael Clayton.
A jovem de Expiação, Saoirse Ronan também é uma justa nomeada mas não mais do que isso. Tilda fez um discurso sincero e bonito. Ainda homenageou de forma divertida George Clooney, com quem contracenou.
Os papéis de personagens más não só foram muito nomeadas, como estão a ganhar os prémios! Ainda bem porque há grandes papéis, difíceis mas muito bons neste domínio.
10 Óscares já dados. A lista está aqui.
Bardem é grande e ibérico!
Efeitos especiais. Ganhou a Bússola Dourada. Parece-me bem. Curioso como são apenas homens.
Cate Blanchett apresentou Direcção Artística. Ganhou o Sweeney Todd, com o olhar embevecido de Johnny Depp. Os técnicos italianos foram breves e cómicos.
Jon Stewart tinha umas belas piadas sobre a bela e talentosa Cate. Poderia ter explorado mais as "presenças" de Cate em todos os filmes do ano.
Incrível rever a vitória de Cuba Gooding Jr. como Melhor Actor. Genialmente incrível!!
E o melhor actor secundário é... Javier Bardem!!
Espanhol com Óscar nas mãos! Até esfregou as mãos antes de agarrar o Óscar. "Isto é para Espanha!" Disse ele sem papas na língua e no seu espanhol nativo. Foi grande! Um Óscar merecido.
Havia grandes nomeados. Casey Affleck estava brilhante em O Assassinio de Jesse James numa personagem que chegava a ser irritante. Tom Wilkinson é muito convincente como advogado arrependido que tem uma epifania. Philip Seymour Hoffman manteve o bom nível que o fez ganhar um Óscar com um papel à sua medida em Charlie Wilson's War. O veteraníssimo Hal Holbrook esteve bem no brilhante Into the Wild, mas não foi suficiente para Óscar, claramente.
Stewart esteve lá, com a piada à tradução do que Bardem disse em espanhol. "Ele disse à mãe como ir ter à biblioteca".
Estou a gostar das memórias dos filmes e pessoas que marcaram os 80 anos dos Óscares.
As primeiras estatuetas
O primeiro Óscar a sério, da categoria de Melhor Animação tinha vencedor anunciado à partida: Ratatui (que se confirmou) tinha todos os ingredientes para ganhar, mas a presença de Persépolis na lista de nomeados é já uma vitória para uma animação clássica e com uma história difícil.
Brad Bird recebeu o seu segundo Óscar!
Na maquilhagem ganhou o francês La Vie en Rose! É sempre bom ver um filme europeu vencer, mesmo nestas categorias. Despacharam bem despachada com música Didier Lavergne - um cerimónia dos Óscares não é cerimónia dos Óscares sem música a despachar os vencedores, especialmente nas categorias menos conhecidas.
Jon Stewart tem tido piada - bem melhor do que em 2006. Continuo a ter saudades do Billy Crystal.
E não é que a Amy Adams até canta bem!
Muito bem apanhado colocar os oscarizados a comentar agora os momentos da vitória há alguns anos. Michael Douglas e Catherine Zeta-Jones parecem o casal perfeito repleto de bom humor, mesmo com muitos anos de diferença parecem perfeitos um para o outro.
PS: Os longos intervalos são irritantes! Brrk.
Começaram os Óscares!
Muitas piadas políticas, como seria de esperar. Teve piada, sim senhor. Os candidatos democratas não escaparam, claro.
80 anos de Óscares
O Óscar mantém-se em forma, mesmo na terceira idade e nem a greve dos argumentistas, entretanto terminada, o perturba. A 80.ª cerimónia dos prémios de cinema mais famosos do planeta acontece na madrugada de domingo para segunda, aguardando-se mais uma noite de glamour memorável. De seguida mostro um roteiro pelos filmes e actores favoritos da noite das estrelas. «And the Oscar goes to...»
As passadeiras vermelhas já estão colocadas. As estatuetas douradas gigantes também já decoram o exterior e o interior do Kodak Theatre, em Hollywood. O espectáculo está prestes a começar e cerca de mil milhões de pessoas vão estar "colados" ao ecrã, de domingo para segunda, para ver o que de melhor, segundo a Academia, se fez no cinema em 2007.
A cerimónia será apresentada novamente (já o tinha feito em 2006) pelo comediante do programa The Daily Show, Jon Stewart, perito em piadas políticas.
As piores previsões dão chuva para a grande noite. Já sem o fantasma da greve dos argumentistas a pairar (foi estabelecido um acordo), os textos começam a ser decorados e testados no auditório que recebe os últimos cenários.
Espera-se ainda uma homenagem especial a Heath Ledger, que morreu este ano vítima de overdose de medicamentos.
Os filmes. Na categoria mais importante dos Óscares, a de Melhor Filme, os nomeados são diversificados quanto baste e muito semelhantes aos do ano anterior. Este ano uma das grandes surpresas das nomeações é a comédia Juno, que estreou esta semana em Portugal.
As comédias são um género raro nesta categoria uma vez que não costumam ser escolhidas pelos membros da Academia.
O ano passado a comédia surpresa foi Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos que acabou por não levar o Óscar de Melhor Filme para casa.
Um dos favoritos à vitória na categoria é o vencedor do Globo de Ouro (geralmente um prenúncio do Óscar), Expiação. O drama de época de Joe Wright, tipicamente britânico, à semelhança de A Rainha, nomeado na mesma categoria em 2007, maravilhou a crítica norte-americana dando nova "alma" ao romance de Ian McEwan.
Segue-se depois outro filme que estreou esta semana por cá (ver aqui): Michael Clayton. O único filme com nomeações para três actores diferentes não está na lista dos favoritos, mas tem argumentos para chegar ao Óscar.
Já Este País Não é Para Velhos, a perseguição criada pelo irmãos Coen, é outro grande filme que pode chegar à vitória final. Tal como o retrato da prospecção de petróleo no início do século XIX feito Paul Thomas Anderson, Haverá Sangue. Este é um filme brilhante e elaborado, bem ao gosto habitual da Academia, apesar de o ano passado ter sido Entre Inimigos (um remake) de Martin Scorsese a conquistar o Óscar.
Nos Realizadores, Paul Thomas Anderson é o favorito, lado a lado com os irmãos Coen.
Actores. George Clooney (por Michael Clayton) e Daniel Day-Lewis (por Haverá Sangue) são os claros favoritos na categoria de Actor Principal. Ambos têm interpretações notáveis e de uma carga dramática intensa, com vantagem para o britânico Day-Lewis. Clooney admitiu já que considera que o britânico merece ser o vencedor.
Mesmo assim não são de descartar interpretações extraordinárias como a de Viggo Mortensen, em Promessas Perigosas, ou as cantorias de Johnny Depp em Sweeney Todd.
Já a categoria de Melhor Actriz está repleta de surpresas, especialmente Julie Christie, por Away From Her e a jovem Ellen Page, por Juno. A francesa Marion Cotillard é apontada como favorita depois de ter encarnado Edith Piaf em La Vie en Rose.
Nos Actores Secundários o frio assassino de Este País Não é Para Velhos, interpretado por Javier Bardem deve valer ao espanhol o Óscar merecido. Já o advogado arrependido Tom Wilkinson (por Michael Clayton) também está na corrida.
Cate Blanchett, também nomeada na categoria principal, é a grande favorita como Actriz Secundária, por I'm Not There, filme sobre inimitável Bob Dylan.
quinta-feira, fevereiro 21, 2008
Depp, Law e Farrell no último filme de Ledger
Nada melhor do que grandes actores para homenagearam no seu meio natural um outro grande actor.
Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell irão terminar o filme começado por Heath Ledger, cujas filmagens foram interrompidas com a morte do actor australiano mais entusiasmante dos últimos anos. The Imaginarium of Doctor Parnassus, do brilhantemente criativo e excêntrico Terry Gilliam tem assim um rumo. O realizador norte-americano a viver em Londres era muito amigo de Ledger, ambos já tinham feito o fantasioso, divertido e belo Os Irmãos Grimm - co-protogonizado por Matt Damon (pena não fazer parte do elenco).
A notícia da Variety já é de domingo: Trio steps in for Ledger
domingo, fevereiro 17, 2008
Cinema distribuido em Portugal em números
A Lusomundo liderou no ano passado a distribuição e a exibição cinematográficas em Portugal, com 118 filmes estreados e cerca de oito milhões e 200 mil espectadores, que fizeram entrar nas bilheteiras quase 35 milhões de euros.
Em números exactos, a distribuidora da empresa - a Lusomundo Audiovisuais - pôs nos cinemas 118 novos filmes, o que equivale a uma quota de 56,36 por cento do mercado e uma receita bruta de 38.958.754,19 euros.
A Lusomundo Cinemas, por seu lado, «chamou» às suas 30 salas 8.192.676 espectadores, que assistiram a 283.599 sessões e fizeram entrar nas bilheteiras 34.139.501, 13 euros (49,39 por cento de quota de mercado). Segundo dados oficiais do Instituto de Cinema e Audivisual são da Lusomundo os dois filmes que no ano passado levaram mais espectadores ao cinema: «Shrek» (818.904) e «Ratatui» (664.639).
Na distribuição, a Columbia Tristar Warner aparece em segundo lugar no «ranking», com 27 filmes estreados e uma receita bruta de 15.434.537,08 euros, o que lhe assegura 22,33 por cento de quota de mercado.
Ainda no sector da distribuição surgem nas posições seguintes a CLMC-Multimédia (19 estreias, 9,21 de quota de mercado), Prisvideo-Edições Videográficas (34 estreias mas uma quota de mercado de apenas 5,01 por cento), LNK Audiovisuais (27 estreias, 3,7 por cento de quota de mercado).
Na exibição cinematográfica, a seguir à Lusomundo Cinemas estão a Socorama, Castello Cinemas, com 3.100.684 espectadores em 20 salas e uma receita bruta de 12.959.562,80 (18,75 por cento de quota de mercado) e a UCI-Cinema International Corporation, que em três salas concentrou ao longo do ano 2.139.016 espectadores, responsáveis por uma receita bruta de 9.928,890,04 euros.
A seguir na lista aparecem a Medeia Filmes (565.059 espectadores), NLC-New Lineo Cinemas de Portugal (559.165), SBC-Spean Bridge Cinemas (418.055), Cinemas Millenium (300.220), J.Gomes&Ca (297.944) e Filmitalus (126.298).
in Lusa
coração de ouro negro
Alexandra Lucas Coelho
Uma paisagem do Grande Oeste - e por cima um som como cordas agudas em distorsão. "Western" século XIX, demência do século XXI. Pioneiros, condenados, fazedores de caminhos-de-ferro, devotos da Igreja da Terceira Revelação. O inferno não são os Índios nem os outros. Está dentro de cada um. No ano de 1898, visto do pós-11 de Setembro, um homem sozinho no fundo do Grande Oeste perfura a América com uma picareta.
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
O Crime Mora ao Lado... da argumentista
A confissão do homem que matou a argumentista Adrienne Shelly
Shelley tinha escrito o recente filme muito elogiado pela crítica, Waitress. --- The New York Times
There Will Be Blood
Haverá Sangue
Coração Rude e de Ouro Negro
Ao ver Haverá Sangue (nomeado para oito Óscares), cedo se percebe que George Clooney tinha razão: haverá sangue por Hollywood se o britânico Daniel Day-Lewis (já oscarizado em 1989) não conquistar a 24 de Fevereiro o Óscar de Melhor Actor. Quando é um papel e um desempenho que dá alento e força ao filme, estamos na presença de matéria de Óscar.
O criativo Paul Thomas Anderson (autor de Magnólia e Punch Drunk Love) acertou quando escolheu Day-Lewis como mineiro duro e ambicioso, Daniel Plainview.Anderson, que escreve, produz e dirige o drama baseado no livro de 1927, Oil!, sai do estilo habitual para fazer um drama "áspero" sobre a fundação da América contemporânea. Plainview é um mineiro pelo Novo México, em busca de prata e que descobre petróleo depois de sofrer um acidente.
Já abastado, parte em 1911 para uma propriedade na Califórnia, onde um jovem diz que o "ouro negro" transborda da terra. Com o seu filho H.W. e munido de uma determinação implacável monta na cidade miserável a prospecção. Por lá terá de lidar com o jovem fervoroso pregador Eli Sunday (Paul Dano) e com os barões do petróleo que o tentam comprar.
Esta personagem maior que a vida com sentido de família e com vontade de sujar as mãos lida com corrupção e decepção da mesma forma: com brutalidade e sangue. Um filme duro mas intensamente bom.
--
De: Paul Thomas Anderson
Com: Daniel Day-Lewis, Martin Stringer, Matthew Braden Stringer
Drama; Thriller
EUA, 2007
terça-feira, fevereiro 12, 2008
We All Deserve do Die
"There’s a hole in the world like a great black pit
And it’s filled with people who are filled with shit
And the vermin of the world inhabit it
But not for long!
They all deserve to die
Tell you why, Mrs. Lovett, tell you why
Because in all of the whole human race, Mrs. Lovett
There two kinds of men and only two
There’s the one staying put in his proper place
And the one with his foot in the other one’s face
Look at me, Mrs. Lovett, look at you
Though we all deserve to die
Even you, Mrs. Lovett, even I
Because the lives of the wicked should be made brief!
For the rest of us, death will be a relief
We all deserve to die! "
sábado, fevereiro 09, 2008
A Registar :: Séries prestes a voltar
Those meetings — set for the Crowne Plaza in Gotham and the Shrine in Los Angeles — are expected to serve as a barometer for WGA leaders to determine whether the deal’s acceptable to the 10,500 striking writers.
The WGA West board of directors and the WGA East Council will meet Sunday to formally endorse the contract. And writers could be back at work as early Monday, depending on whether the WGA’s ruling bodies decide whether to end the three-month strike at those Sunday meetings. --- in Variety
No vote was taken but the sentiment was strong in favor of the tentative pact. Members said the room at the Crowne Plaza Hotel in the Broadway theater district came alive with cheers at various points. Some skeptics drilled into details and asked pointed questions, but an exodus of satisfied scribes began after about an hour.
"This is a historic moment for writers in this country," said Michael Moore. "There is a certain irony about the achievement. I would have thought it'd be autoworkers or ironworkers getting this victory but instead it's the people who got beat up in school for writing in their journals."
terça-feira, fevereiro 05, 2008
Eastwood ajuda amigo Haggis
--
How influential was Clint Eastwood in helping to get it made?
Paul Haggis: Clint’s been a great friend. He’s the reason the film got made. I took it all around Hollywood for six or seven months and couldn’t get it sold, so then I took it to him. I asked him to read the story that Mark Boale wrote, which he did, and said: “Wow, is it true?” I said yes and he said he’d help get it done. So he took it to Warner Bros and asked them to consider it, which they did, and they bought the rights from me and I was able to write the screenplay. Then we had to cobble together the financing independently because it’s an independent film, and Warner Independent released it for us in the US.
in IndieLondon
Woody fica por Espanha
--- in 20 Minutos.
domingo, fevereiro 03, 2008
O poster com novo significado
sexta-feira, fevereiro 01, 2008
Haverá metrossexuais na selva tailandesa?
Pergunta do dia:
Porque é que um homem de mais de 60 anos que vive na selva da Tailândia em condições miseráveis pinta o cabelo?
Perguntem a John Rambo, ou melhor, a Sylvester Stallone.
Algarve Film Comission funciona *
Parte das filmagens de uma longa-metragem que reúne espanhóis e colombianos está a ser rodada no Algarve, que recentemente acolheu outra produção espanhola, ao abrigo de um projecto da Algarve Film Comission (AFC). Algumas cenas do filme «La Mujer de la Fabrica de Hielo», dirigido por Vicente Pérez Herrero, estão a ser rodadas em Faro, na zona da cidade velha, até sexta-feira, mas a equipa vai também filmar em Loulé e Vila do Bispo. A película, cujas filmagens decorrem também na Ilha Cristina, Sul de Espanha, e Valência, conta a história de amizade entre duas mulheres marcadas pela violência desde a infância e que se unem já na idade adulta.