segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Começaram os Óscares!
Jon Stewart já começou a apresentar os Óscares deste ano!
Muitas piadas políticas, como seria de esperar. Teve piada, sim senhor. Os candidatos democratas não escaparam, claro.
80 anos de Óscares
O Óscar mantém-se em forma, mesmo na terceira idade e nem a greve dos argumentistas, entretanto terminada, o perturba. A 80.ª cerimónia dos prémios de cinema mais famosos do planeta acontece na madrugada de domingo para segunda, aguardando-se mais uma noite de glamour memorável. De seguida mostro um roteiro pelos filmes e actores favoritos da noite das estrelas. «And the Oscar goes to...»
As passadeiras vermelhas já estão colocadas. As estatuetas douradas gigantes também já decoram o exterior e o interior do Kodak Theatre, em Hollywood. O espectáculo está prestes a começar e cerca de mil milhões de pessoas vão estar "colados" ao ecrã, de domingo para segunda, para ver o que de melhor, segundo a Academia, se fez no cinema em 2007.
A cerimónia será apresentada novamente (já o tinha feito em 2006) pelo comediante do programa The Daily Show, Jon Stewart, perito em piadas políticas.
As piores previsões dão chuva para a grande noite. Já sem o fantasma da greve dos argumentistas a pairar (foi estabelecido um acordo), os textos começam a ser decorados e testados no auditório que recebe os últimos cenários.
Espera-se ainda uma homenagem especial a Heath Ledger, que morreu este ano vítima de overdose de medicamentos.
Os filmes. Na categoria mais importante dos Óscares, a de Melhor Filme, os nomeados são diversificados quanto baste e muito semelhantes aos do ano anterior. Este ano uma das grandes surpresas das nomeações é a comédia Juno, que estreou esta semana em Portugal.
As comédias são um género raro nesta categoria uma vez que não costumam ser escolhidas pelos membros da Academia.
O ano passado a comédia surpresa foi Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos que acabou por não levar o Óscar de Melhor Filme para casa.
Um dos favoritos à vitória na categoria é o vencedor do Globo de Ouro (geralmente um prenúncio do Óscar), Expiação. O drama de época de Joe Wright, tipicamente britânico, à semelhança de A Rainha, nomeado na mesma categoria em 2007, maravilhou a crítica norte-americana dando nova "alma" ao romance de Ian McEwan.
Segue-se depois outro filme que estreou esta semana por cá (ver aqui): Michael Clayton. O único filme com nomeações para três actores diferentes não está na lista dos favoritos, mas tem argumentos para chegar ao Óscar.
Já Este País Não é Para Velhos, a perseguição criada pelo irmãos Coen, é outro grande filme que pode chegar à vitória final. Tal como o retrato da prospecção de petróleo no início do século XIX feito Paul Thomas Anderson, Haverá Sangue. Este é um filme brilhante e elaborado, bem ao gosto habitual da Academia, apesar de o ano passado ter sido Entre Inimigos (um remake) de Martin Scorsese a conquistar o Óscar.
Nos Realizadores, Paul Thomas Anderson é o favorito, lado a lado com os irmãos Coen.
Actores. George Clooney (por Michael Clayton) e Daniel Day-Lewis (por Haverá Sangue) são os claros favoritos na categoria de Actor Principal. Ambos têm interpretações notáveis e de uma carga dramática intensa, com vantagem para o britânico Day-Lewis. Clooney admitiu já que considera que o britânico merece ser o vencedor.
Mesmo assim não são de descartar interpretações extraordinárias como a de Viggo Mortensen, em Promessas Perigosas, ou as cantorias de Johnny Depp em Sweeney Todd.
Já a categoria de Melhor Actriz está repleta de surpresas, especialmente Julie Christie, por Away From Her e a jovem Ellen Page, por Juno. A francesa Marion Cotillard é apontada como favorita depois de ter encarnado Edith Piaf em La Vie en Rose.
Nos Actores Secundários o frio assassino de Este País Não é Para Velhos, interpretado por Javier Bardem deve valer ao espanhol o Óscar merecido. Já o advogado arrependido Tom Wilkinson (por Michael Clayton) também está na corrida.
Cate Blanchett, também nomeada na categoria principal, é a grande favorita como Actriz Secundária, por I'm Not There, filme sobre inimitável Bob Dylan.
Muitas piadas políticas, como seria de esperar. Teve piada, sim senhor. Os candidatos democratas não escaparam, claro.
80 anos de Óscares
O Óscar mantém-se em forma, mesmo na terceira idade e nem a greve dos argumentistas, entretanto terminada, o perturba. A 80.ª cerimónia dos prémios de cinema mais famosos do planeta acontece na madrugada de domingo para segunda, aguardando-se mais uma noite de glamour memorável. De seguida mostro um roteiro pelos filmes e actores favoritos da noite das estrelas. «And the Oscar goes to...»
As passadeiras vermelhas já estão colocadas. As estatuetas douradas gigantes também já decoram o exterior e o interior do Kodak Theatre, em Hollywood. O espectáculo está prestes a começar e cerca de mil milhões de pessoas vão estar "colados" ao ecrã, de domingo para segunda, para ver o que de melhor, segundo a Academia, se fez no cinema em 2007.
A cerimónia será apresentada novamente (já o tinha feito em 2006) pelo comediante do programa The Daily Show, Jon Stewart, perito em piadas políticas.
As piores previsões dão chuva para a grande noite. Já sem o fantasma da greve dos argumentistas a pairar (foi estabelecido um acordo), os textos começam a ser decorados e testados no auditório que recebe os últimos cenários.
Espera-se ainda uma homenagem especial a Heath Ledger, que morreu este ano vítima de overdose de medicamentos.
Os filmes. Na categoria mais importante dos Óscares, a de Melhor Filme, os nomeados são diversificados quanto baste e muito semelhantes aos do ano anterior. Este ano uma das grandes surpresas das nomeações é a comédia Juno, que estreou esta semana em Portugal.
As comédias são um género raro nesta categoria uma vez que não costumam ser escolhidas pelos membros da Academia.
O ano passado a comédia surpresa foi Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos que acabou por não levar o Óscar de Melhor Filme para casa.
Um dos favoritos à vitória na categoria é o vencedor do Globo de Ouro (geralmente um prenúncio do Óscar), Expiação. O drama de época de Joe Wright, tipicamente britânico, à semelhança de A Rainha, nomeado na mesma categoria em 2007, maravilhou a crítica norte-americana dando nova "alma" ao romance de Ian McEwan.
Segue-se depois outro filme que estreou esta semana por cá (ver aqui): Michael Clayton. O único filme com nomeações para três actores diferentes não está na lista dos favoritos, mas tem argumentos para chegar ao Óscar.
Já Este País Não é Para Velhos, a perseguição criada pelo irmãos Coen, é outro grande filme que pode chegar à vitória final. Tal como o retrato da prospecção de petróleo no início do século XIX feito Paul Thomas Anderson, Haverá Sangue. Este é um filme brilhante e elaborado, bem ao gosto habitual da Academia, apesar de o ano passado ter sido Entre Inimigos (um remake) de Martin Scorsese a conquistar o Óscar.
Nos Realizadores, Paul Thomas Anderson é o favorito, lado a lado com os irmãos Coen.
Actores. George Clooney (por Michael Clayton) e Daniel Day-Lewis (por Haverá Sangue) são os claros favoritos na categoria de Actor Principal. Ambos têm interpretações notáveis e de uma carga dramática intensa, com vantagem para o britânico Day-Lewis. Clooney admitiu já que considera que o britânico merece ser o vencedor.
Mesmo assim não são de descartar interpretações extraordinárias como a de Viggo Mortensen, em Promessas Perigosas, ou as cantorias de Johnny Depp em Sweeney Todd.
Já a categoria de Melhor Actriz está repleta de surpresas, especialmente Julie Christie, por Away From Her e a jovem Ellen Page, por Juno. A francesa Marion Cotillard é apontada como favorita depois de ter encarnado Edith Piaf em La Vie en Rose.
Nos Actores Secundários o frio assassino de Este País Não é Para Velhos, interpretado por Javier Bardem deve valer ao espanhol o Óscar merecido. Já o advogado arrependido Tom Wilkinson (por Michael Clayton) também está na corrida.
Cate Blanchett, também nomeada na categoria principal, é a grande favorita como Actriz Secundária, por I'm Not There, filme sobre inimitável Bob Dylan.
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