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quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Pergunta inocente 

Porque é que a TVI passa um resumo dos Óscares, na noite seguinte à madrugada que deu a cerimónia em directo, à mesma hora que começou a gala oscariana (1h da manhã - aliás, até foi um pouco depois)??

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

A mais... 


Eva Green.

Trios e quartetos 




Jack Black, John C. Reilly e Will Ferrell: o melhor trio dos Óscares. O melhor quarteto é este:



Scorsese e The Departed vencem 

Ellen DeGeneres quis terminar a cerimónia antes dos principais prémios mas não a deixaram.

Helen Mirren não escapou à categoria de Melhor Actriz. Previsível e justo, embora em gostasse de Penélope para o prémio. O discurso foi de homenagem a Elisabeth II, à sua postura e penteado que se manteve ao longo de épocas.

Ellen DeGeneres aspirou como ninguém o tapete vermelho da primeira fila.

A linda Reese Witherspoon deu a Forest Whitaker o merecido Óscar de Melhor Actor. Um excelente papel com um discurso emocionado sobre o começo de uma carreira baseado em sonhos e aspirações. Uma teoria sobre o trabalho de actor que parece ter tocado quase todos.

Francis Ford Cappola, Steven Spielberg e George Lucas (que, coitado, nunca ganhou um Oscar) deram de forma curiosa o Óscar de Melhor realizador a Martin Scorsese. Esperado e justo, pelo filme, pela história, por tudo. Scorsese está lá!
Scorsese agradeceu veemente, com a sala toda de pé. Fez uma piada, para verificarem outra vez o envelope. Quem lhe deu o prémio foram três amigos.
"Tantas pessoas ao longo dos anos me diziam que devia ganhar este prémio. É para eles", disse.

Jack Nicholson careca e Diane Keaton deram o mais esperado Óscar a The Departed. A noite é de Scorsese e falha Babel. É curioso ver como os prémios foram diversificados, houve surpresas e The Departed é o vencedor. Babel recebeu um Óscar para melhor banda sonora.

Miss Sunshine, Etheridge bate Dreamgirls e obituário 

Melhor banda sonora foi pelo segundo ano consecutivo para Gustavo Santaolalla, um argentino que esteve em Babel que celebrou o triunfo latino. Sugestão para os próximos Óscares, começar a colocar os países de origem dos nomeados, para não criar confusão.

Little Miss Sunshine não é um mau vencedor do Melhor Argumento Original, embora tivesse grandes concorrentes. O Labirinto do Fauno também merecia vencer, tal como Babel e Cartas de Iwo Jima.

Três músicas de Dreamgirls animaram a noite. A voz estrondosa de Jennifer Hudson, na minha opinão, não bate a suavidade de Beyoncee, embora o filme Dreamgirls pareça dizer o contrário. Tanta pena que tive que Eddie Murphy não fosse lá cantar!!

Melissa Etheridge ("I Need To Wake Up"), por An Inconvenient Truth bateu as três nomeações de Dreamgirls em Melhor Música, uma surpresa que me parece, até certo ponto, merecida. Uma música mais de intervenção bate três músicas da Broadway.

Michael Mann fez apresentação da América, em filmes.

The Departed leva Melhor edição, o que me parece extremamente justo. A outra possibilidade seria Babel. Curioso foi o elogio intenso de Thelma Schoonmaker ao seu mentor, Marty, que estava em lágrimas por ver a sua editora de sempre receber o prémio.

Obituário oscariano. James Brown. Joe Barbera. Gordon Parks. Philippe Noiret. Maureen Stappleton. James Doohan (Mr. Scott)
Carlo Ponti. Peter Boyle. Jack Palance. Mako. Jack Warden. Robert Altman.

Labirinto falha, Hudson chora, Green deslumbra, Seinfeld existe e Clint traduz 

Desiludido pelo Labirinto do Fauno não vencer o Melhor Filme Estrangeiro, venceu o alemão As Vidas dos Outros, que não vi.

Jennifer Hudson é outra surpresa. Muito choro e memória da sua avó, que cantava mas nunca teve uma oportunidade. A categoria tinha pouca concorrência, essa é que é a verdade. George Clooney deu o prémio. Preferia a japonesa, mas pronto, esteve bem.

Eva Green deslumbrante ao lado de Gael García Bernal no prémio de Melhor curta documentário.

Jerry Seinfeld está nos Óscares, estou feliz. Uma pitada de comédia para apresentar o Melhor documentário. Ganhou Uma Verdade Inconveniente. O realizador David Guggenheim estava demasiado excitado, mas está desculpado porque trouxe a "beautiful wife" Elisabeth Shue. Agarrou-se a Al Gore como uma lapa. Estava lá também o Lawrence Bender, produtor de Tarantino e deste documentário.

Clint Eastwood a lamentar-se de ter-se esquecido dos óculos, recordou Ennio Morricone, que fez a sua primeira banda sonora no primeiro filme de Eastwood como protagonista: Per un pugno di dollari (1964), aka A Fistful of Dollars.
Ennio compôs para mais de 500 filmes, produções televisivas, entre outras!! É só ver a ficha do IMDb.
Ennio Morricone fala em italiano e Clint Eastwood traduz (um tradutor italiano-inglês curioso), num momento fantástico na cerimónia.

Noite Oscariana com Fauno e estrangeiros 

William Monahan venceu por The Departed (2006) na categoria de Melhor Argumento adaptado. Parece-me justo.

Marie Antoinette vence no Melhor Guarda-Roupa, merecido!

O Labirinto do Fauno está em alta, venceu a Melhor Cinematografia e é o que mais troféus já tem. Tem três Óscares...

Ellen DeGeneres tem mostrado apetência para a apresentação. O argumento que ofereceu a Martin Scorsese e as fotos que pediu a Steven Spielberg para tirar dela com Eastwood acrescentaram sorrisos na cerimónia.

Piratas das Caraíbas 2 vence nos Melhores Efeitos Especiais. Fiquei feliz.


A cerimónia tem ficado marcada pelos estrangeiros que estão nomeados, como Ellen DeGeneres já brincou. Os prémios também têm ido para muitos estrangeiros, para o que tem contribuido O Labirinto do Fauno.

Primeira parte oscariana 

Happy Feet é a segunda surpresa da noite ao ganhar a Carros na categoria de Melhor Animação.

Outro momento da noite foi Leo Di Caprio ter-se juntado a Al Gore para anunciar o carácter ecológico da cerimónia deste ano. Al Gore não se candidatou à presidência apesar dos apelos de Caprio - que está a preparar um documentário sobre o ambiente.

A primeira surpresa da noite foi a vitória de Alan Arkin no Melhor Actor Secundário, para mim merecia mesmo Eddie Murphy, quer-me parecer que a Academia foi pela opção do actor três vezes nomeado mas ainda sem nenhum Óscar... É pena, ou não.
Best Performance by an Actor in a Supporting Role
Winner:
Alan Arkin for Little Miss Sunshine (2006)

O Labirinto do Fauno leva até agora o maior número de prémios, acho bem!

Nota positiva para Ellen DeGeneres tem estado bem melhor do que Chris Rock e Jon Stewart. Divertida, sincera e elegante, teve uma gaffe inicial que emendou mais tarde ao indicar que Penélope Cruz era mexicana.

Um momento fantástico foi mesmo Jack Black, Will Ferrell e John C. Reilly a cantarem a revolta dos comediantes que nunca são premiados. Genial.

Apostas para os Óscares 

Aqui ficam as minhas preferências para os Óscares desta noite:

Melhor Filme do Ano
Babel (The Departed e Cartas de Iwo Jima também mereciam a vitória e Little Miss Sunshine e the Queen têm já um justo prémio pela nomeação)

Melhor Realizador
Martin Scorsese (Clint Eastwood e Alejandro González Iñárritu também merecem, mas Scorsese não ganhando o Melhor Filme, merece uma distinção por este filme aliado ao facto de nunca ter recebido Greengrass e Frears são belos nomeados...)

Melhor Actor
Forest Whitaker (Will Smith e Di Caprio também poderiam facilmente ser, Peter O'toole e Ryan Gosling não sei)

Melhor Actriz
Penélope Cruz (Helen Mirren vai ganhar e também merece)

Melhor Actor Secundário
Eddie Murphy (Djimon Hounsou e Mark Wahlberg também mereciam, mas o talentoso Eddie já justifica um prémio sério há algum tempo. Alan Arkin tem já a nomeação merecida)

Melhor Actriz Secundária
Rinko Kikuchi (Jennifer Hudson tem um papel fantástico, mas não me parece suficiente para vencer à primeira actuação, Abigail Breslin e Cate Blanchett estão muito bem e foram bem nomeadas...)

Melhor filme estrangeiro
Laberinto del Fauno, El (só vi o Labirinto e parece-me digno de Óscar)

Melhor documentário
An Inconvenient Truth (sem dúvida)

Melhor Argumento original
Laberinto del Fauno, El (Babel e Cartas de Iwo Jima também merecem, tal como Little Miss Sunshine)

Melhor Argumento adaptado
Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan (Children of Men e The Departed também merecem... e Little Children merece nomeação.

Melhor Cinematografia
Laberinto del Fauno, El (também merecem O Ilusionista e The Prestige, dois belos filmes)

Melhor Edição
The Departed (Babel e United 93 também merecem)

Melhor música original de um filme
Babel (sem dúvida)

Melhor canção original
Dreamgirls (2006): Henry Krieger, Willie Reale("Patience")

Melhor som
Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest (também merece Apocalypto)

Melhores efeitos secundários
Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest

Melhor animação
Cars (não vi nenhum dos três mas pelo que li este é o mais provável, Happy Feet é a concorrência mais forte)

domingo, fevereiro 25, 2007

A magia de Billy Crystal 

Cada ano que Billy Crystal não apresenta os Óscares, é um ano em que a gala tem menos encanto. Ninguém consegue retratar um ano de filmes, e de forma tão engraçada e bem conseguida como este senhor. Ninguém. É pena que não seja TODOS os anos ele a apresentar. É simplesmente genial, completamente divertido e consegue ter a classe que a cerimónia exige. Não há melhor. Esta é uma homenagem ao GRANDE Billy Crystal. Sabendo desde já que a cerimónia desta noite não o vai incluir, infelizmente, resta olhar para anos anteriores e recordar a magia de Billy.



2004.



2004.






1997.



Billy Crystal: Oscars' Favorite Host, Mike Wallace Interviews
Show Host 76th Academy Awards
Billy Crystal recusa convite para apresentar o Oscar
Billy Crystal - Wikipédia
Crystal explains why he won’t be Oscar host
Oscar Photos: Host Billy Crystal 76th Academy Awards
Oscar Medleys - 1999
Billy Crystal - IMDb

O que anda a fazer? Folha Online - Ator Billy Crystal estréia peça



quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Fantasia latina 





O Labirinto do Fauno, do mexicano Guillermo del Toro.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Em DVD... Angel-A 

Angel-A (2005) é um filme francês original e delicioso. Realizado e escrito por Luc Besson é, claramente, um dos melhores trabalhos do responsável por Léon (1994) e The Fifth Element (1997). Entre a fantasia e o peculiar estão duas personagens fascinantes e com diálogos brilhantes, que interagem com uma energia e química fantástico - isto quando não podiam estar em estereótipos mais opostos. Se a personagem de André é interpretada por um actor conhecido (Jamel Debbouze, o Lucien de Amélie), já a personagem de Angel-A, fascinante e muitíssimo bem interpretada (surpreendente mesmo) por Rie Rasmussen, nem por isso. Desenvolve-se entre Andre e Angel-A uma relação improvável mas que consegue ser divertida mas também interessante e que dá ânimo ao filme (que é pequeno), dando-lhe ritmo. Outra curiosidade é que o filme é integralmente a preto e branco, o que só abona em seu favor. Dá-lhe um certo encanto e até pureza, especialmente à personagem de Angel-A. Existem ainda planos e imagens muito bem conseguidas de uma Paris a preto e branco, numa simbiose com a história e as personagens brilhante.

O filme está disponível em DVD, em Portugal, há duas semanas.







Rie Rasmussen não poderia ser mais fascinante e interessante, embora o estereótipo a que está associada não seja típico de alguém interessante. Ela é dinamarquesa, tem 31 anos (feito a 14 deste mês - dia dos namorados), 1,78 de altura, como medidas 34-24-34 (é muito magra) e fez carreira como modelo. Foi lançada na alta roda da moda no Victoria's Secret Lingerie Fashion Show em 2001. Já foi a "cara" da Gucci sob a batuta de Tom Ford. Sempre adorou cinema e acabou por ter a sua oportunidade em 2002 (embora sem grande brio de interpretação dado o papel), no thriller erótico de Brian De Palma, Femme Fatale (2002), onde contracenou com a sua grande amiga Rebecca Romijn. Está há algum tempo a estudar cinema e quer ser, para além de actriz, realizadora. O que é curioso é que nasceu na Dinamarca, trabalhou essencialmente nos Estados Unidos e fala um francês perfeito, como se vê no filme Angel-A. Não só o filme deixa a entender que se trata de uma pessoa bem mais interessante do que a aparência deixa perceber, como lendo o que diz percebe-se melhor que há profundidade e espaço para evoluir numa modelo que se transformou actriz. Já realizou duas curtas-metragens, uma delas premiada e, por este filme, parece ter futuro na 7ª arte.

Rie Rasmussen
Actor profile with photos
Rie Rasmussen - Wikipedia
Sundance Interview: Luc Besson and Rie Rasmussen
The long goodbye Interviews Guardian
BBC - Film Network - Luc Besson On Angel-A
BBC - collective - angel-a review, audio interview with luc besson

Citações pessoais de Rie Rasmussen
"I spent two months on the set with Brian De Palma. I watched everything. Even then I didn't have any scenes I'd hang around just to be able to breathe the air. I loved acting and performing. I desired to make the most of the experience. It was amazing.

Well you see, movies are our generation's folklore. It's our pop culture, our reference point. I don't want it to sound arrogant but I felt that my passion and love for the movies gave me enough guidance as to how I would present a character by mixing elements of different actresses and performances that inspired me. It's actresses like Sigourney Weaver who was so strong and amazing in Alien and at the same time so feminine and fragile in something like The Year Of Living Dangerously. It's Faye Dunaway, who is so completely a woman in her films. Her eyes are so...she has very sorrowful eyes. The things you learn from her face in Chinatown!"

Óscares na rádio 

A TSF tem andado, diariamente, a fazer um retrato dos nomeados aos Óscares, nas categorias de Melhor Filme (de manhã), Melhor Actor (hora de almoço) e Melhor Filme, ao final da tarde. Os resumos feitos por Bárbara Guevara parecem-me demasiado curtos e superficiais (demora cerca de um ou dois minutos), quando estão constantemente a anunciar isso. Se é uma aposta de diferenciação da rádio, porque não aumentar ligeiramente e melhorar esse resumo, que parece muito pobre até em termos de curiosidades - a maior parte das coisas qualquer pessoa já sabia.

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[ACT (08-03-2007) - Fica, de seguida, a resposta (nos comentários deste post) da jornalista responsável pela rubrica que menciono neste post. "A ditadura do tempo". A justificação de Bárbara Guevara parece-me perfeitamente aceitável, porque quando não há tempo ou espaço, seja em rádio, jornal ou tv, o trabalho e informação fica obviamente prejudicada. Só tenho pena que a TSF não tenha dado mais tempo aos resumos (que anunciou com tanta veemência), em favor da diferenciação. Já agora, a sugestão de contactar a TSF e a jornalista fica registada, para o futuro (nem todos os meios ou jornalistas ligam a esse tipo de e-mails, não é, aqui, o caso).]

"Venho por este meio agradecer a critica que tão pertinentemente me dirigiu. Devo dizer-lhe que foi a ditadura do tempo imposto pela grelha da TSF que me impediu de fazer peças mais elaboradas sobre os actores e actrizes nomeados para os óscares.
Apenas me foi concedido 1 minuto de peça. Eu consegui que aceitassem 1'30''. Em tão pouco tempo, decidi focar-me sobretudo na personagem que levou à nomeação de cada um deles. Reservei um espaço para fazer um pequeno resumo dos prémios recebidos. É certo que muito ficou por dizer, mas em 1'30'' de peça, com trailer pelo meio, seria dificil dizer mais.Mais uma vez agradeço a critica e sugeria-lhe que quando assim fosse, contactasse a TSF e falasse com o jornalista em questão.
Obrigada,
Barbara Guevara"

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

A Primeira Vez 

Rever um filme quase nunca consegue ter o mesmo impacto que teve em nós quando o vimos pela primeira vez. Tal como qualquer experiência de vida, um filme pode transmitir emoções, sentimentos e vivências que mexem connosco. Mystic River, do cada vez mais apurado e estimulante (cinematograficamente) Clint Eastwood, é daqueles filmes que figuram sempre na lista daqueles que me perturbaram, cativaram e deslumbraram. Só o vi quando estreou, em 2003. Desde então passaram-se quase quatro anos e, esta noite, revi-o graças à RTP1, que o passou a horários decentes - logo a seguir a um episódio muito bom dos Gato Fedorento.
Com o tempo não me lembrava propriamente de como terminava o filme e, à medida que o estava a ver, fiz um esforço por não me lembrar, para seguir a cadência inicial do filme, a forma como se desnovela o novelo em que está embrulhada, e chega até um destino tão doloroso e trágico, quanto brutal e crú. Foi uma sensação muito próxima de ver o filme pela primeira vez, e isso tem um encanto especial. Deu para recordar o que senti na primeira vez que o vi e sentir quase o mesmo novamente. Talvez por isso, valha a pena rever filmes tão bons quanto Mystic River.
Não é necessário rever com muita frequência - bem pelo contrário -, embora existem filmes fetiches, talvez de outros géneros que se revêem muito...
Mystic River consegue misturar sentimentos relativamente às personagens bem diferentes ao longo do filme. Sean Penn, que faz de Jimmy Markum é o caso mais óbvio. Dói ver este pai perder a sua filha de forma tão brutal, dói ver a dor que ele tem e demonstra, a raiva que lhe vai na alma. Mas acabamos por ver nele alguém que tem um passado de vinganças brutais e até cruéis e, para o final, um homem aparentemente sem remorsos de se ter deixado cegar pela vingança, ao ponto de se vingar do homem errado... Mas a personagem que mais surpresa negativa cria ainda é a da mulher de Jimmy, Annabeth (interpretada por Laura Linney), a forma como fala e reage ao que se passou é de uma protecção familiar manhosa, vil, megalómana e revoltante (para mim, pelo menos).






É curioso como os filmes que mais me dizem algo, são aqueles que se passam num local específico, muito específico. Mystic River é num pequeno bairro de Boston, entre aquela comunidade pequena em particular, Babel é em três zonas do globo, mas com histórias muito particulares e centradas naquelas pessoas. Assim como Magnolia, Cartas de Iwo Jima - no general e no jovem "arrancado" dos braços da mulher para ir para a guerra -, Little Miss Sunshine. En fim.

Deslumbramentos 


Kelly Reilly.


domingo, fevereiro 18, 2007

Porque não? 


sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Six Feet Under 

Há séries de televisão de qualidade. Há séries de televisão de qualidade e estupendas. E, depois, há o Sete Palmos de Terra ou Six Feet Under, na versão original. É uma experiência de vida, um exercício de reflexão, uma alegria, dor e uma desilusão, tal como a vida. As suas personagens são mais do que familiares, são parte integrante de mim, embora que de um modo ficcionado e imaginado. A 2: transmitiu os 12 episódios da derradeira quinta série nos últimos dias. Esta noite (madrugada) passaram os dois últimos, que voltei a ver com uma distância um pouco maior das duas primeiras vezes. O último, de cortar a respiração e chorar baba e ranho, ainda está a dar... É curioso que sou incapaz de ver outra coisa se estiver isto a dar na televisão. Ou se, por acaso, colocar no computador a série, não consigo desligar.

O final do episódio 11 tem uma música fabulosa dos Arcade Fire, Cold Wind. Delicioso e ilustrativo. Do último episódio e da música nem falo, motivou outros posts.


Critérios 

Hoje o destaque da revista 6a (do DN) é o Hannibal. A capa do novo suplemento do Público, Ípsilon, não é de cinema, embora lá dentro seja dado um grande destaque ao filme Cartas de Iwo Jima.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

O trunfo do DVD 

Uma das melhores invenções que fizeram recentemente relacionados com filmes e cinema foram os comentários dos autores e actores nas edições em DVD. É de facto soberbo essa possibilidade. Melhor do que muitas entrevistas em conjunto. Neste momento estou a ouvir os comentários de Almodóvar e Penélope Cruz ao filme Volver, ontem foi dia de ouvir Oliver Stone comentar o World Trade Center, numa autêntica lição sobre cinema mas também como mera experiência pessoal positiva. É um extra apetecível.

A descobrir... Eddie Murphy 

Quando se passeia pelo IMDb encontram-se factos curiosos. Por exemplo, Eddie Murphy, 45 anos, namora com a inglesa Scary Spice (ex-Spice Girls) Melanie Brown, de quem tem já um filho. Separou-se da mulher, a bela Nicole Mitchell Murphy, em Abril de 2006, com quem era casado desde 1988 e de quem teve cinco filhos. Namorou ainda com Halle Barry, Whitney Houston, Robin Givens e tem um filho de duas outras mulheres, de relacionamentos nos anos 80. Um homem com uma vida preenchida, sem dúvida. Descobri ainda que recusou o papel de Winston Zeddemore no filme Ghost Busters (1984), o que é uma pena, acho...
Ah, é ainda o mais sucedido ex-membro do Saturday Night Live e foi o primeiro actor a receber um milhão de dólares na sua estreia no cinema, em 48 Hrs. (1982).

Citações
"I'd like to produce, direct, write, score, and star in a film in exactly the way [Charlie] Chaplin did. I'll do that before I'm thirty." - in 1985

"Every bad decision I've made has been based on money. I grew up in the projects and you don't turn down money there. You take it, because you never know when it's all going to end. I made Cop III because they offered me $15 million. That $15 million was worth having Roger Ebert's thumb up my ass."

The advice I would give to someone is to not take anyone's advice.

sábado, fevereiro 03, 2007

do ódio ao amor 


Existem actores que gosto bastante actualmente, mas de quem nem sempre fui fã, bem pelo contrário. É o caso da bela e voluptuosa Penélope Cruz. Nos primeiros filmes de Pedro Almodovar, gostei dela, pela beleza, simplicidade e valor. Na passagem para Hollywood passei a detestar, até porque fiquei com a ideia de que iniciou relacionamentos para subir na carreira e porque fez fillmes que não gostei particularmente. Mais recentemente passei a gostar, pouco a pouco, algo que se tornou próximo da apreciação completa e rendida com o filme Volver. Começou a crescer também com a sua participação em Vanilla Sky, que é boa. Existem actores assim, que nem sempre criam o mesmo sentimento em nós. Neste momento (e já há algum tempo) ando rendido à primeira espanhola nomeada para Melhor Actriz, para os Óscares.
Uma actriz por quem estive sempre rendido, é a amiga de Penélope, Paz Vega. A sua entrada em Hollywood foi também mais modesta, mas mais consistente, parece-me. Spanglish (2004) é uma comédia que lhe assenta muito bem e ela manteve-se, depois disso, muito ligada a Espanha. Licenciada em jornalismo, Paz Vega também é lindíssima e, embora tenha uma beleza mais simples que Penélope, é igualmente talentosa e dentro do mesmo estilo de mulher, tipicamente espanhola. Ambas as actrizes têm muito em comum, uma dessas coisas é o facto de já terem aparecido em filmes semi-nuas (especialmente Paz). Enfim, devaneios espanhóis.


Paz Vega, em Spanglish.

Woody Allen convida Penélope Cruz para novo filme
O realizador norte-americano Woody Allen convidou a actriz espanhola Penélope Cruz para o filme que irá rodar em Barcelona, anunciou quinta-feira o cineasta à cadeia televisiva Fox News.
Depois de Londres, onde filmou «Match Point» e «Scoop», a equipa do realizador estará este Verão em Barcelona para rodar uma comédia.
Penélope Cruz, uma das musas de Pedro Almodóvar e que está nomeada este ano para o Óscar de melhor actriz, deverá falar no filme em inglês e em espanhol. Ainda antes de avançar com esta produção, Woody Allen finalizará o filme «Cassandra´s Dream», protagonizado por Colin Farrell e Ewan McGregor, com possível estreia mundial em Maio, no Festival de Cannes, em França. - in Lusa


Penélope já aceitou em participar no próximo filme de Almodovar


Elm Street 

Esta noite na RTP1, Pesadelo em Elm Street. O primeiro filme da saga que atormentou o sono de muitos adolescentes, onde me incluo. Sem ser brilhante, é um hino ao terror (um clássico do género), com conceito e ingredientes arrepiantes. Johnny Depp, ainda longe de ter uma carreira, entra neste filme de 1984 de Wes Craven protagonizado por Heather Langenkamp - a jovem heroína do filme, em que ninguém acredita e que demonstra coragem, com uma beleza simples mas voluptuosa. Bons sonhos na companhia do mítico Freddy Krueger.







A música que significava sarilhos e anunciava o Freddie era esta:

One, two, Freddy's coming for you
Three, four, better lock your door
Five, six, grab your crucifix
Seven, Eight, gonna stay up late
Nine, ten, never sleep again!


existe ainda esta versão:

One, two, Freddy's coming for you
Three, four, better lock your door
Five, six, grab your crucifix
Seven, Eight, gonna stay up late
Nine, ten, Freddy's back again!

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