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sexta-feira, novembro 02, 2012

the powerful play goes on  

«We don't read and write poetry because it's cute. We read and write poetry because we are members of the human race. And the human race is filled with passion. Medicine, law, business these are all noble pursuits necessary to sustain life. But poetry, beauty, romance, and love; these are what we stay alive for.

To quote from Whitman "Oh me, Oh life of the question of these recurring. of the endless trains of the faithless of cities filled with the foolish. What good amid these? Oh me, Oh life." "Answer...that you are here and life exists....You are here. Life exists, and identity. The powerful play goes on and you may contribute a verse." The powerful play goes on and you may contribute a verse. What will your verse be?»

quinta-feira, abril 14, 2011

The Hobbit in the making 



O grande Peter Jackson faz-nos um pequeno e interessante guia pelo início das filmagens do filme The Hobbit. Abre o apetite e Jackson tem talento à frente da câmara, comunica bem.
Belo conceito de "live" makin of.

sábado, março 19, 2011

"this is where dreams are made of" 



Sequência de um filme que marcou a minha infância: Os Exploradores. Deu-me mais legitimidade para sonhar e ser sonhador.

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Previsões oscarianas a Oeste 

FILME:
Ganha: ‘A Rede Social’
Devia de vencer: 127 Horas, Cisne Negro ou A Rede Social (por ordem de preferência)

REALIZADOR:
Ganha: David Fincher - ‘A Rede Social’
Devia de vencer: David Fincher - ‘A Rede Social’ ou Darren Aronofsky - ‘Cisne Negro’


ACTOR:
Ganha: Colin Firth - ‘O Discurso do Rei’
Devia de vencer: James Franco - ’127 Horas’ ou Colin Firth - ‘O Discurso do Rei’

ACTRIZ:
Ganha: Natalie Portman - ‘Cisne Negro’
Devia de vencer: Natalie Portman - ‘Cisne Negro’


ACTOR SECUNDÁRIO:
Ganha: Christian Bale - ‘The Fighter – Último Round’
Devia de vencer: Christian Bale - ‘The Fighter – Último Round’

ACTRIZ SECUNDÁRIA:
Ganha: Melissa Leo - ‘The Fighter – Último Round’
Devia de vencer: Amy Adams - ‘The Fighter – Último Round’ ou Hailee Steinfeld - ‘Indomável’

ARGUMENTO ORIGINAL:
Ganha: David Seidler - ‘O Discurso do Rei’
Devia de vencer: Christopher Nolan - ‘A Origem’

ARGUMENTO ADAPTADO:
Ganha: Danny Boyle, Simon Beaufoy - ’127 Horas’
Devia de vencer: Danny Boyle, Simon Beaufoy - ’127 Horas’ ou Michael Arndt, John Lasseter, Andrew Stanton, Lee Unkrich - ‘Toy Story 3′

FILME DE ANIMAÇÃO:
Ganha e deve ganhar: ‘Toy Story 3′

FILME ESTRANGEIRO:
Ganha:‘Biutiful’

Kodak Theatre street 


November, 2011.














































































sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Em torno do discurso do rei óscar 

Concordo com o João Lopes sobre o mistério em torno do sucesso nas nomeações para os Óscares (tem 12!) do filme O Discurso do Rei, quando fala num telefilme britânico para o descrever. É um bom e convincente filme, com interpretações notáveis, mas falta-lhe uma consistência e intensidade dramática que está presente nas obras que me maravilham e entusiasmam.
Consegui ver muito mais disso no simples mas intenso 127 Horas, por exemplo, e ainda mais no thriller psicológico Cisne Negro ou no mais complexo e interessante do que possa parecer A Rede Social.

sábado, novembro 06, 2010

Quem quer ser Zuckerberg? 

David Fincher conta em ‘A Rede Social’ a história do génio anti-social por trás do Facebook. Mark Zuckerberg criou o Facebook aos 19 anos, angariou inimigos, tornou-se bilionário (sem precisar de concursos de tv) e já deu filme (sem a sua aprovação), aos 26 anos.

Em 1995, no que parecia ser a pré-história da Internet, uma rapariga chamada Sandra Bullock era fugitiva no filme A Rede, que mostrava como a informação oficial já passava pela Internet e como isso podia ser perigoso. Hoje a Internet é o mundo da partilha social. Google, Youtube, Facebook são “casa” para filhos, pais e até avós.

Depois de nos ter trazido o filme-existencialista de uma geração, Clube de Combate, e pérolas como 7 Pecados Mortais, O Jogo, O Estranho Caso de Benjamin Button, Zodiac, entre outros, David Fincher é o homem perfeito para nos contar a incrível e narcisista história de como um jovem, Mark Zuckerberg, criou a rede social que expandiu a forma como interagimos uns com os outros na Internet.

O Facebook é hoje a maior rede social do planeta, com 500 milhões de utilizadores e a ironia é que o seu criador é um jovem solitário programador.

Zuckerberg (bela interpretação de Jesse Eisenberg) é retratado entre o tipo insensível e anti-social mas inteligente, muito egocêntrico mas determinado, sem escrúpulos para atingir objectivos mas trabalhador.

O filme de Fincher, escrito por Aaron Sorkin e baseado no livro de 2009 do jornalista Ben Mezrich, Milionários Acidentais, mostra o energético Zuckerberg no seu jeito para duas coisas: afastar raparigas e amigos e programar - curiosamente o filme começa com a rapariga com quem tinha saído umas vezes na altura, a acabar com ele.

Génio com inimigos
O que despoletou o Facebook chamava-se Facemash – um site que reunia (indevidamente) fotografias das raparigas da Universidade de Harvard. O filme depois mistura os momentos em que Zuckerberg e os seus advogados respondem aos dois processos judiciais de que ele foi alvo e os momentos da criação do site, fechado no quarto, a programar, ainda sem noção do que estava a criar.

Os processos chegaram porque Zuckerberg enganou dois colegas elitistas que tiveram uma ideia próxima do Facebook e o contrataram; e enganou o seu único amigo, Eduardo, que foi quem pagou o projecto desde o início.

Sean Parker, o ‘guia’ para as boas ideias
Personagem a não perder é o “geek” engatatão e com talento para o negócio, Sean Parker – excelente interpretação de Justin Timberlake - outra ironia, ver alguém que causou muitas noites mal dormidas às editoras de música ser retratado por uma estrela pop. Parker é o co-criador do mítico site de partilha de música, Napster, e ajudou Zuckerberg a escolher o caminho para o Facebook – passou por não vender o projecto nem prescindir de ser o CEO. É mais um jovem talento da era da Internet, ou não fosse este um filme que retrata, em certa medida, uma geração.

O poder de uma ideia
O filme assume-se como um retrato pertinente e actual (Fincher fez questão que estreasse este ano e pudesse, assim, ser de uma actualidade rara no cinema) sobre a juventude, o orgulho, a traição... E o poder de uma boa ideia, que uniu socialmente parte do mundo. Tudo criado por alguém muito pouco social.

Apesar de não ser uma comédia, um thriller, um filme de acção, não ter cenários espectaculares (passa-se entre os quartos simples de Harvard, uma vivenda em Palo Alto e escritórios de advogados), é um filme de personagens complexas (onde o fácil é não gostar do protagonista), de significados diversos profundos e que promete não deixar ninguém indiferente e suscitar discussões sobre o tema.
E não, não é um filme para amantes do Facebook, é um filme para amantes de uma boa história.

Classificação: * * * * *

FICHA
Realizador: David Fincher
Com: Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Justin Timberlake, Rashida Jones
Género: Drama/Biografia
EUA, 2010; 121 minutos


--
A banda
E o que dizer da banda sonora? Perfeita é geral demais. Inteligente, irónica, indicada para a história, memorável, original, por aí. É isso que se sente ao ouvir Creep (dos Radiohead), cantada por um coro de crianças; e a canção dos Beatles com que termina o filme como que encaixando todas as peças, Baby, You're a Rick Man. Fincher mantém-se fiel ao lema de que tudo no filme conta, do genérico inicial ao fim. Exemplo melhor, nesse capítulo, do que Clube de Combate (termina com Where Is My Mind, dos Pixies), não há.


Baby you're a rich man

How does it feel to be
One of the beautiful people?
Now that you know who you are
What do you want to be?
And have you travelled very far?
Far as the eye can see.
How does it feel to be
One of the beautiful people?
How often have you been there?
Often enough to know.
What did you see, when you were there?
Nothing that doesn't show.

Baby you're a rich man,
Baby you're a rich man,
Baby you're a rich man too.
You keep all your money in a big brown bag inside a zoo.
What a thing to do.


Enquanto em Clube de Combate Fincher lidava com adultos em crise existencialista, nas suas vidas sem objectivos que valessem a pena, conformadas e interessadas nos bens mais supérfluos (ironizando com o objectivo de ter mais móveis IKEA), em A Rede Social Fincher volta atrás e fala do que guia a juventude, o desejo de mudar o mundo, o egoísmo e narcisismo natural (de Zuckerberg), o desejo de ser especial e igual ou mesmo mais do que os outros. É isso mesmo que diz a música Creep, cantada no filme por um coro de crianças. Melhor mistura entre inocência, necessidade de se sentir integrado na sociedade e ganância não há.


Creep

When you were here before,
Couldn't look you in the eye
You're just like an angel,
Your skin makes me cry

You float like a feather
In a beautiful world
I wish I was special
You're so fuckin' special

But I'm a creep,
I'm a weirdo
What the hell am I doin' here?
I don't belong here

I don't care if it hurts,
I wanna have control
I want a perfect body
I want a perfect soul

I want you to notice
when I'm not around
You're so fuckin' special
I wish I was special

But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doin' here?
I don't belong here

sexta-feira, setembro 24, 2010

Hitchcock loves bikinis 



Alfred Hitchcock ao seu melhor estilo a explicar o efeito Kuleshov e a mostrar o seu gosto por bikinis.

terça-feira, setembro 07, 2010

Mr. Phoenix: Verdade ou Consequência? 

Casey Affleck (o irmão do Ben que também actor e realizador) disse hoje no Festival de Veneza que o seu documentário I'm Still Here, sobre a transformação de Joaquin Phonix num rapper improvável não é invenção, foi mesmo real. Mesmo assim admite que o público vai ficar confuso ao ver o filme. Confuso fiquei eu ao ver Phoenix chegar sem barba, back to his old self. Será que voltou mesmo ao normal, sem rap's nem caídas em falso e discurso atordoado? Era bom que sim.


Joaquin, hoje, no Lido de Veneza. Sem barba farfalhuda, de fato e cabelo penteado. Estou orgulhoso. Que volte ao cinema... quando quiser.

sábado, agosto 28, 2010

Raridades actuais: Sensualidade no Cinema 

Emmanuelle Seigner from Bitter Moon


Já tinha visto há tanto tempo que já nem me lembrava desta cena magnífica da misteriosa Emmanuelle Seigner no filme Bitter Moon (nunca mais me esqueço dela em A Nona Porta). Seigner é a mulher do realizador de todos estes filmes, Roman Polanski, desde 1989 e actriz-fetiche do cineasta de origem polaca depois de se conhecerem em 1988.

Obrigado a Mr. Beja pelo reminder.

terça-feira, agosto 24, 2010

Horas 

So many movies an so little time...


So few good movies and so much time...


to see True Blood.

De que filme? 


"Dan Levitan!"


(sem recorrer ao Google)

quinta-feira, julho 15, 2010

Mr. Polanski 

É impressão minha, ou o novo do Roman Polanski, O Escritor Fantasma, poderia ser bem melhor? Tem muita coisa no sítio... mas aquele final...

quarta-feira, abril 07, 2010

Eva em Cracks 

Cracks Interview

terça-feira, março 23, 2010

The Godfather 

"Just when you think your out, they pull you back in"

O Padrinho III.

Um belo filme que concluiu uma das minhas sagas preferidas de sempre e que passou numa destas noites nesse interessante canal que, por vezes, consegue ser o Hollywood.
Curioso perceber que os meus conhecimentos da Sicília e da máfia italiana nos Estados Unidos está tão intrincamente ligada à saga O Padrinho.

segunda-feira, março 08, 2010

O discurso da noite: Sandra 

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The Hurt Locker vence tudo! 

Forest Whitaker fala nos olhos de Sandra Bullock. Já a dirigiu e fala na facilidade com que actua e na qualidade mágica que nunca se perde numa performance de Sandra Bullock. Bonito.

Martin Sheen fala da Rainha Helen Mirren. Ambos contracenaram no A Rainha, que deu Oscar a Helen. Confessa que estava atraído pela Rainha nas filmagens. Condessa Sofia, em The Last Station. Talento, coragem, e a tatuagem fizeram dela uma nomeada.

Peter Sarsgaard fala curto e grosso de Carey Mulligan.

Oprah fala da estreante Gabourey Sidibe. Era uma estudante que falhou a escola para um casting. Conheceu o realizador e ficou com o papel tudo numa semana e hoje está na mesma categoria de Meryl Streep. A autenticidade com que interpretou a vida dura de Precious é destacado por Oprah que chama "true american Cinderella" a

Stanley Tucci confessa o seu amor por Meryl Streep. O talento conhecem. Mas não a generosidade, a alegria e a grande amiga. Goza com as 16 nomeações de Meryl... "Meryl Streep is quite simply the best".

Sean Penn dá o Oscar a Sandra Bullock!!!!
Ontem ganhou um Razzie, por All About Steve e hoje chegar ao Oscar. Merecido. Era favorita e ganhou. Sandy visivelmente emocionada. "Did I really earn this or I just wear you all down?". Aproveita para elogiar as outras nomeadas com fervor e beleza e elogia os beijos de Meryl Streep. Agradeceu a todos inclusive os que não gostam dela.
Dedica às mães que tomam conta das crianças venham de onde elas vieram. Essas mães nunca tiveram agradecimentos. Termina com lágrimas e um discurso emotivo e com amor pela Meryl Streep. Discurso da noite.

Não houve surpresas nas categorias de actores.


Barbara Streisand traz o Oscar para Melhor Realizador que pode ser pela primeira vez uma mulher, ou um afro-americano...
Kathryn Bigelow

A primeira mulher a ganhar um Oscar!!!! The Hurt Locker leva já cinco Oscares, contra três de Avatar.
"It´s a moment of a liftime"
Confessa admiração pelos outros realizadores. Elogia Mark Boal, que arriscou a vida por palavras numa página. Segredo para dirigir é colaboração.

Tom Hanks fala de Casablanca, que levou Oscar em 1943 o último ano em que houve 10 nomeações e sem apelo nem agravo diz que The Hurt Locker é o Filme do Ano. Mark Boal fala no sonho de fazer o filme com a história que tinham. Surpresa total até da própria Kathryn. Boal fala que nunca imaginou poder estar ali e confessa dificuldades para arranjar apoios para fazer o filme.
Bigelow treme e fala nas mulheres de todo o mundo que são soldados, bombeiros, que "estão lá para nós e nós estamos lá para elas".

"Avatar acontece agora no passado". Steve Martin acaba rápido e bem.

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In Jeff Bridges we trust 

Um conjunto de belos actores falam sobre os nomeados para Melhor Actor.
Michelle Pfeiffer conta uma história pessoal sobre a atenção ao detalhe de Jeff Bridges e sobre o ser humano incrível que ele é. Homenagem sentida.
Vera Farmiga. Brinca um pouco com George Clooney, sobre a sua beleza, naturalidade e generosidade.
Julianne Moore elogia Colin Firth. Expectativas superadas. Humor, generosidade e integridade. E, claro, "enormous talent".
Tim Robbins recorda com Morgan Freeman Os Condenados de Shawshank e arranca a gargalhada da noite: "Being a friend is getting the other a cup of coffee, can you do that for me Ted. " Depois elogia o seu talento tremendo e sente-se orgulhoso em chamar-lhe amigo "when you take the call".
Colin Farrell brinca com Geremy Renair. Viagem ao México que pouco se lembra. Depois elogia a sua capacidade. E a honestidade da sua interpretação. "Esta nomeação é tão merecida".

E o Oscar vai para (diz Kate Winslet): JEFF BRIDGES. O segundo Oscar para Crazy Horse, depois de Melhor Canção.
Quinta nomeação foi de vez (o 1.º foi em 1971)! O Oscar é dele. O Kodak Theathe em pé a aplaudir. Jeff olha para o céu e festeja efusivamente. Agradece aos pais por o terem colocado no showbizz, que adoravam. Muito sorridente. O discurso da noite até ao momento e o mais longo... de longe. Há lágrimas nos olhos de Maggie Gyllenhaal, colega no filme. Era o favorito, inclusive do próprio Morgan Freeman.

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El Segredo de sus Ojos ! wow 

Steve e Alec de volta, chamam Quentin Tarantino e Pedro Almodovar que se elogiam mutuamente e dão o Oscar de Filme Estrangeiro a El Segredo de sus Ojos. Grande surpresa. Filme argentino bate favoritos Das weisse Band e o francês Un prophète. Discurso muito emocionado.


Kathy Bates destaca os 10 anos que demorou a fazer Avatar e o recorde de bilheteira mundial.

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The Hurt Locker surpreende 

Jennifer Lopez e um tipo de óculos apresentam pedaços das bandas sonoras nomeadas. Finalmente acção, dança, música, na cerimónia! Algum colorido. Hans Zimmer e Sherlock Holmes começam. The Hurt Locker segue-se. Tudo instrumental e coreografado, infelizmente as coreografias e cenários pouco têm a ver com os filmes. Fantastic Mr. Fox, muito saltitão na dança. Up, de Giachinno, é o seguinte. Avatar anima um pouco mais a festa, com coreografia mais espampanante. E o Oscar foi para Up. Merecido. Tal como nos Globos de Ouro. Sem surpresa. Segundo Oscar para Up. Michael Giachinno conta a sua inspiração desde miúdo e diz aos miúdos para serem criativos, "it's not a waste of time".

Gerald Butler e Bradley Cooper apresentam Efeitos Especiais. Só três nomeados. Sem surpresa ganha Avatar. Gente com experiência nestas andanças. Mais uma vez voltam a falar na visão de James Cameron. "The world that we're living is just as amazing as the one we created for you", boa frase. Avatar iguala The Hurt Locker, antes partiam com nove nomeações. Dois dos Oscares em cada um são em categorias técnicas e um (fotografia por Avatar e Argumento adaptado por The Hurt Locker) em categorias mais artísticas.

Nas Nuvens apresentado por Jason Bateman. Até ao momento um dos filmes frustrados da noite.

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Matt Damon apresenta os melhores documentários. Muita variedade e ganha o favorito The Cove (está nas salas portuguesas neste momento). Belo discurso do actor que é produtor neste doc Fisher Stevens.

Segue-se Melhor Edição. Explica-se a importância da escolha para um filme. Ganha The Hurt Locker. Incrível, quatro Oscars, para um filme tão simples e com tão poucos meios. Avatar foi passado à frente nas categorias técnicas, o que é surpresa.

Keanu Reeves apresenta The Hurt Locker.

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Avatar leva dois técnicos e homenageia-se os desaparecidos 

Sandra Bullock apresenta cinematografia, ou fotografia, com uma bela piada sobre o ego dos actores. Ganha Avatar, o seu segundo da noite - atrás de The Hurt Locker. O italiano vencedor não esqueceu de mandar um abraço para Itália.

Homenagem aos desaparecidos. Demi Moore celebra a vida daqueles que morreram em 2009. James Taylor toca (a primeira e única música de toda a cerimónia)... e mostram... Patrick Swayze. Jean Simmons. Tullio Pinelli. Eric Rohmer. David Carradine. Dom DeLuise. Ron Silver. Brittany Murphy. Joseph Wiseman. Ray Disney. Larry Gelbert (Tootsie). Budd Shulberg. Michael Jackson. Natasha Richardson. Karl Malden. Para nomear alguns. Não foi das melhores homenagens, não está a ser a melhor das cerimónias. Tudo muito óbvio, um espectáculo apressado sem momentos suculentos ou memoráveis.

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The Hurt Locker chega ao terceiro Oscar 

Steve e Alec de volta. O primeiro vídeo dos dois. Juntos na cama. Parábola ao género do terror e ao filme Actividade Paranormal, com ambos em agitação constante na cama. Belo momento.

Taylor Lautner e Kristen Stewart, nervosa como sempre - ambos representantes da saga Twilight - prestam homenagem aos filmes de terror. O primeiro é Tubarão. Pesadelo em Elm Streep. Psicho. Drácula. Scream. .... and so on.

A apresentarem Melhor Edição de Som estão Zac Efron e Anna Kendricks. Morgan Freeman explica um pouco a utilidade e importância do som, o exemplo é o do filme de 2008 The Dark Knight. Bem visto. Ganha The Hurt Locker. Surpresa. Favoritos com bem mais meios ficaram de mãos vazia. As bombas no Iraque ganharam. É o segundo Oscar para o filme.

Mistura de Som: The Hurt Locker. Terceiro Oscar para o filme e segundo Oscar da noite para Paul Ottosson e 1.º para Ray Beckett.

Efeitos especiais tiveram uma noite própria e recorda-se isso em poucos segundos. Categoria técnica.

John Travolta apresenta Inglourious Basterds.

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Avatar recebe primeiro 

Sigourney Weaver entra em cena, brinca com o "seu" Avatar. Direcção Artística. E o prémio vai mesmo para o Avatar. A primeira da noite para Avatar. Agradecimento sentido... talvez até demais.

E Steve e Alec voltam a estar juntos. Brincam com a palavra putas. Giro. Têm pouco tempo e falta-lhe fazer algo mais arrojado para ganharem a noite. A cerimónia está dinâmica mas faltam momentos diferentes e mais parece despacharem Oscares como panos quentes.
Tom Ford apresenta Melhor Guarda Roupa ao lado de Sarah Jessica Parker, bem escolhido. The Young Victoria é o vencedor, Sandy Powell ganha o 3º Oscar. Já está acostumada. Dedica-o a quem não faz filmes de época... curioso.

Meio da cerimónia.
Precious é apresentado. Leva dois Oscares e é o único que se distingue até ao momento.

Mo'Nique, pouca experiência mas um Oscar 

8 OScars atribuidos, 16 por dar.

Jake Gyllenhaal e Rachel McAdams apresentam argumento adaptado. O vencedor é Precious! Primeiro Oscar da noite para o filme independente. Geoffrey Fletcher, o seu 1.º Oscar à 1ª nomeação. Quase sem fôlego no discurso com lágrimas à mistura. Nas Nuvens também era favorito e perde agora esperança...

Prémios honorários. Steve Martin numa bela piada "fui eu que lhe escrevi os agradecimentos", antes de passar a bola. Queen Latifah fala nos Governors Awards, onde houve prémios para vários magos antigos do cinema. Roger Corman (produtor) e Lauren Bacall (actriz) ficam-se pela plateia para receber a primeira ovação da noite.

Robin Williams apresenta ao seu estilo mas com poucos exageros a categoria de Melhor Actriz Secundária. Penélope Cruz levou Javier Bardem mas desta vez ficou sentada. Ganhou a grande favorita Mo'Nique, por Precious (ela já tinha ganho o Globo de Ouro e Screen Actros Guild). Segundo Oscar para Precious. "I would like to thank the Academy that is about the performance and not the politics", diz Mo'Nique num discurso emotivo.

Colin Firth apresenta Uma Outra Educação, mais um filme nomeado para os Oscares.

Danke Schoen John Hughes 

Apresentação fraquinha de Cameron Diaz e Steve Carrell, que dão o Oscar de Melhor Filme Animado a... Up. Era óbvio. Venceu muito bem e até está nomeado para Melhor Filme. A Pixar novamente em grande.

Sorrisos amarelos com algumas das piadas de Steve e Alec - destaque para George Clooney. The Hangover mereceu uma nomeação oral, visto que não figura nas nomeações da Academia.

Vem aí as músicas. Melhor canção original. Randy Newman era favorito mas perdeu para Crazy Heart, T-Bone Burnett, Ryan Bingham.

Apresentação do 1.º filme dos 10 na lista para Melhor Filme, Distrito 9, provavelmente o menos favorito à vitória.

--- INTERVALO

Robert Downey Jr. com os seus óculos que mais parecem 3D e Tina Fey apresentam o Oscar de Melhor Argumento Original. The Hurt Locker vence o seu primeiro e bate Sacanas Sem Lei. Mark Boal dedica ao prémio aos soldados no Iraque e recorda a sua experiência no país como repórter de guerra, tão útil para dar a força que o argumento tem. A votação foi renhida nesta categoria, concerteza. Vê-se a cara de Jason Reitman preocupado.

Primeira homenagem da noite. Realizador John Hughes. Mathew Broderick recorda Ferris Bueller's Day Off, o Rei dos Gazeteiros, o filme de uma geração - ainda o reconhecem hoje em dia por isso. Sozinho em Casa, O Meu Tio Buck, são alguns dos exemplos da forma como ela captava o que era ser miúdo ou adolescente. Trabalhou com alguns dos melhores actores de sempre enquanto ainda eram miúdos. Morreu em 1909. Até Macauley Culkin
e outros actores com quem eles trabalhou vieram ao palco prestar-lhe homenagem. Danke Schoen terminou Broderick o momento mais emocional da noite.

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Curtas-metragens animadas. Muitas opções pouco conhecidas. Logorama, curta francesa, vence depois de prémios em alguns festivais. O produtor com alguma piada nos agradecimentos. Seis anos a fazer 16 minutos de curta. Espera trazer longa dentro de 36 anos...

Carey Mulligan e Zoe Saldana. Documentário curta-metragem. Music By Prudence.

Curta de acção. The New Tenantes. Mais dois estreantes distinguidos.

Ben Stiller vestido de Avatar, com muitos barulhos estranhos e alguma piada. Faltou Sasha Baron Cohen. Para apresentar Melhor Guarda Roupa apesar de Avatar não estar na categoria. Brinca com cuidados com a cauda e com Cameron. Ganha Star Trek. Era favorito (tem quatro nomeações, todas em categorias técnicas).

Jeff Bridges apresenta A Serious Man. Um dos poucos favoritos.

10 filmes na categoria de Melhor Filme não acontecia desde 1943.
Entretanto bons sítios para acompanhar, no NYT e LATimes.

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Oscars com surpresa óbvia 

O Neil Patrick Harris a abrir é bem visto. O número musical não foi tão cativante quanto os habituais de Billy Crystal. Mas o Barney de How I Met Yout Mother esteve bem.
"First the Tonys. Then the Emmys. So it’s not too much of a surprise that Neil Patrick Harris has shown up for the opening."

Steve Martin e Alec Baldwin num início pouco fulgurante, mas com interacção engraçada com os nomeados. À vontade não lhes falta. Melhor momento, quando colocam óculos 3D para olhar para o James Cameron. Falam no Taylor Lautner, e na miudagem do High School Musical.

Penélope Cruz, no seu spanglish perfeito que mal se percebe, "dá" o primeiro Oscar de noite, o de Melhor Actor Secundário, ao nome hiper favorito mas que é ainda assim uma surpresa pela parca experiência nestas lides, Christoph Waltz. É bem entregue, sim senhor, isto do senhor que não há muito tempo viveu um ano com Joaquim de Almeida.

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Os Oscars estão a começar!

domingo, março 07, 2010

The Ten Basterds 

Vistos oito filmes dos 10 nomeados na categoria de Melhor Filme para os Oscars, já tenho certezas do meu preferido, mas dúvidas sobre quem será o vencedor. É legítimo dizer que a novidade dos 10 filmes (já não acontecia há mais de 60 anos) na categoria mais apetecida, apenas trouxe a vantagem de filmes com tom de comédia, grandes produções de muitos efeitos ou mesmo filmes mais independentes ou mesmo mais simples mas bem contados poderem aparecer na lista. A nível de filmes inesquecíveis este não foi um grande ano e por isso a lista não é arrebatadora.
Por outro lado, nos Estados Unidos (e não só), a 'luta' de favoritos será entre o ex-casal de realizadores. De um lado James Cameron (e o seu Avatar em 3D recordista mundial em bilheteira e em público - suplantando o recorde de Titanic, também de Cameron).
Do outro a sua ex-mulher Katherine Bigelow (no extremo oposto, Estado de Guerra, um filme de guerra - no Iraque - muito simples e repleto de subtilezas). No meio destas relações este site espanhol mostra as relações cinematográficas e não só entre os nomeados dos Oscars.

Eu, por cá, apostaria que, se a Academia se mantiver fiel ao seu passado, não dará o prémio nem a um (Avatar vive demais dos efeitos e é pobre e quadrado demais na história de nos entrega para um prémio destes), nem a outro (Estado de Guerra é bem feito, mas simples de mais a nível de narrativa para ter a força que um prémio destes merece). Acho que a força e paixão que um filme como Precious transmite (pese embora seja independente e tenha começado por baixo - mas isso, como se viu em Crash, já não quer dizer nada) torna-o um forte candidato.


Na lista de nomeações sem hipóteses colocaria:
Distrito 9. O filme de Neill Blomkamp produzido por Peter Jackson já tem um belo prémio com a nomeação pela forma arriscada, mas que resulta, como repensou o género dos extra-terrestres ou ficção científica, com uma analogia ao apartheid numa espécie de documentário que primeiro se estranha e depois de entranha.
Up - Altamente. Uma animação na lista dos 10? Up merece. Um belo filme, bem feito e muito bem escrito e cuidado que está longe de ser um filme só para crianças.
The Blind Side (Um Sonho Impossível). A interpretação de mulher teimosa e determinada de Sandra Bullock coloca o filme, com uma bela e bem contada história, num patamar superior. Está por mérito próprio na lista mas dificilmente levará nesta categoria a estatueta que Walt Disney um dia chamou carinhosamente de Oscar - depois disso pegou, até hoje. Já de Sandra não tenho tantas certezas... mas a jovem Gabourey Sidibe (que se estreou como actriz em Precious e convenceu!) parece ser a favorita. No entanto eu daria o Oscar a Mrs. Bullock (o seu primeiro na sua primeira nomeação).
An Education. O filme britânico parece destoar no meio de tantos norte-americanos. Tal como A Serious Man, é o outro que não vi da lista de 10. Este drama passado nos anos 1960 em Londres baseado em factos verídicos, tal como The Blind Side, parece ter bons argumentos, mas não os suficientes para vencer.
A Serious Man. A nova comédia negra dos Coen sobre um professor em crise pessoal que se torna existencial, dizem alguns que viram, não está ao nível do excelente Este País Não é Para Velhos, pelo que também terá poucas hipóteses.


Dito tudo isto, posso concluir para comigo mesmo que sobra-me um belíssimo filme, que me enche as medidas, que consegue surpreender, fazer sorrir, preocupar, assustar, recordar história da humanidade, história pessoal e arriscar em temas complicados. Repleto de ironia e com belas interpretações - especialmente a do outrora desconhecido e ex-companheiro de apartamento de Joaquim de Almeida e, para mim, favorito ao Oscar de Melhor Secundário, Christoph Waltz -, este é o filme que reúne o maior número de condimentos Oscarizáveis. O seu slogan é:

Once upon a time in Nazi occupied France...








E o (meu) Oscar vai para:
Inglourious Basterds (Sacanas Sem Lei)

O mesmo poderia dizer no Oscar de Melhor Realizador: Quentin Tarantino. O seu filme foi o primeiro da lista de 10 que vi, mas não caiu no esquecimento e parece-me a melhor escolha.
Uma frase no filme da coronel nazi interpretado Christoph Waltz que ficou no ouvido:

I love rumors! Facts can be so misleading, where rumors, true or false, are often revealing.


Entre domingo e segunda todos descobriremos.

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terça-feira, fevereiro 23, 2010

O Touro continua Enraivecido 

Brutal Attraction: The Making of Raging Bull


DeNiro and Scorsese


Raging Bull began as Robert De Niro’s obsession, but the only man he believed could film it, Martin Scorsese, wasn’t interested—until the director’s near-fatal collapse gave him a visceral connection with the story of troubled boxing champion Jake La Motta. Three decades on, the author tells how one of Hollywood’s great friendships, forged by Mean Streets and Taxi Driver, drove Scorsese’s finest film.
in Vanity Fair

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