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sexta-feira, outubro 26, 2007

O olhar de Binoche 



Aos 43 anos, uma das minhas actrizes preferidas, Juliette Binoche, faz a capa da Playboy francesa. A sua beleza é pouco jovem mas não deixa de ser fascinante, como se viu no belo filme Breaking and Entering (2006).



em Breaking and Entering (2006)




quinta-feira, outubro 25, 2007

Esta semana não há estreias dignas de se ver 

Das oito estreias desta semana, o site de cinema Cinecartaz, do Público, aconselha: nenhuma.

A indicação que surge na abertura do site é esta:
"Nenhuma estreia digna de nota
A equipa do Cinecartaz não considerou nenhum dos filmes que estreiam esta semana como merecedor de um destaque. Se quiser ir ao cinema esta semana sugerimos um dos filmes já em exibição. Mas também pode ir ao teatro, a uma exposição ou a um concerto."


Verdade seja dita, nenhuma das estreias da semana é particularmente prometedora. Mas, para um site que costumava sugerir sempre filmes, mesmo noutras semanas em que não havia mesmo nada de jeito, isto é, no minímo, estranho.
Até porque existem filmes com argumentos. Vejamos:


Rescue Dawn - Espírito Indomável
Christian Bale mais um papel brilhante e que o obrigou a voltar a emagrecer bastante (à semelhança do que aconteceu no brutalmente bom, O Maquinista). É sobre um piloto que é capturado na guerra do Vietname mas cuja determinação o leva a uma fuga incrível - baseado em factos verídicos. Tem sido aclamado pela crítica, depois de ter brilhado em vários festivais e é de Werner Herzog (autor do documentário Grizzly Man).

O Escafandro e a Borboleta
Venceu o prémio de Melhor Realizador em Cannes este ano, e é um filme francês também baseado numa história real, sobre o editor da Elle francesa que fica totalmente paralisado, excepto num olho. Esse olho permite que ele comunique e consegue assim escrever um livro sobre o seu complexo mundo interior.

A Outra Margem
Filme português com interpretações premiadas no Festival de Montreal, sobre um travesti (Filipe Duarte) que perdeu o gosto pela vida é confrontado com a alegria de viver de um adolescente com Síndrome de Down.

Ao Anoitecer
Um elenco bom nem sempre faz um bom filme, mas é sempre uma boa base de partida. Este tem: Claire Danes, Toni Collette, Vanessa Redgrave, Patrick Wilson, Hugh Dancy, Natasha Richardson, Mamie Gummer, Eileen Atkins, Meryl Streep, Glenn Close.



Existe ainda mais um capítulo do filme do jogo de video, Resident Evil 3 - Extinção; um filme de fantasia com tendência infantil, Os Seis Sinais da Luz; o drama político dizimado pela crítica mas com Ralph Fiennes, Donald Sutherland, Lara Flynn Boyle e Tom Hollander, Terra de Cegos; e a comédia que dá "vida" a umas bonecas chamadas Bratz, Bratz, O Filme.

domingo, outubro 21, 2007

Os Pássaros estão de volta! 














Tippi Hedren

Martin Campbell irá realizar o aguardado remake de The Birds (1963)
É um dos filme que mais me impressionou no princípio da adolescência e qualquer remake nunca poderá superar a intensidade do thriller de Hitchcock.
O desafio caberá a Martin Campbell (realizador de Casino Royal, o mais recente 007) que irá realizar o filme Os Pássaros, remake do clássico de 1963, de Alfred Hitchcock. Naomi Watts deverá protagonizar a longa-metragem, dependendo do argumento. A Universal declarou que o filme não será um remake idêntico ao de Hitchcock, mas sim uma adaptação do conto de Daphne Du Maurier, o mesmo que inspirou o realizador no original dos anos 60. A primeira versão do argumento foi escrita por Stiles White e Juliet Snowden (ambos do filme de terror O Pesadelo). Deve estrear em 2009.


Martin Campbell Helms "Birds" Remake


A Outra Margem de Filipe Duarte 

[Um dos próximos filmes portugueses a estrear que mais curiosidade suscita é este A Outra Margem, com tons de Almodóvar, segundo se fala.]

Protagonista de «A outra margem» recorda exigência do papel
O actor Filipe Duarte, protagonista em «A outra margem», que estreia dia 25, encarna um homossexual e travesti desencantado com a vida, um papel exigente através do qual tentou escapar a lugares-comuns, disse à agência Lusa.
Em «A outra margem», filme de Luís Filipe Rocha, Filipe Duarte, de 34 anos, interpreta o papel de Ricardo/Vanessa Blue, que perde a vontade de viver depois do seu companheiro se ter suicidado.
Em entrevista à Lusa, Filipe Duarte explicou que encarou esta personagem da mesma forma que aceitou todos os outros papéis da sua carreira, mas este valeu-lhe o prémio de melhor actor, em ex-eaquo com o actor Tomás Almeida, no Festival de Montreal, no Canadá. Para ser Ricardo e Vanessa Blue, Filipe Duarte contou com a colaboração de Fernando Santos, travesti profissional, que o ajudou ao nível físico e sentimental. «Foi uma ajuda primordial e um gozo muito grande sentir que tinha algum tempo para chegar mais fundo e não fazer uma imitação», sublinhou Filipe Duarte.
Durante um mês de ensaios e trabalho na Comuna com Fernando Santos, Filipe Duarte aprendeu a ser Ricardo.

sábado, outubro 20, 2007

Belas & Vingativas 


São actrizes conhecidas em papéis de mulheres vingativas e que não recusam a ajuda das armas. São belas, motivadas e mortíferas. Esta lista contempla apenas filmes mais recentes. Existem ainda outras mulheres belas e vingativas que usam outros meios, que não as armas, para mostrarem o seu poder e força vingativa. Esse é o caso de Intolerable Cruelty (2003), com a deslumbrante Catherine Zeta-Jones a vingar-se de George Clooney - uma comédia apetitosa dos irmãos Coen. Existem ainda filmes que poderia figurar nesta lista de fotos, como Sin City (2005), onde um grupo de mulheres duras domina o seu território e se vinga de quem as maltrata. Uma mulher digna do grupo é Juliette Lewis, a actriz de Natural Born Killers (1994), Kalifornia (1993) e ainda From Dusk Till Dawn (1996).



The Brave One (2007), com Jodie Foster


Resident Evil: Extinction (2007), com Milla Jovovich



Planet Terror (2007), com Rose McGowan


Sympathy for Lady Vengeance (2005), com Chinjeolhan geumjassi (2005)

Lara Croft Tomb Raider: The Cradle of Life (2003), com Angelina Jolie

Kill Bill: Vol. 2 (2004), com Uma Thurman

Elektra (2005), com Jennifer Garner

Aeon Flux (2005), com Charlize Theron

Halle Berry, em Catwoman (2004). Para mim, Michelle Pfeiffer foi uma Cat Woman bem mais convincente no filme Batman Returns (1992).


Pamela Anderson, em Barb Wire (1996).

Uma das melhores comédias :: To Be or Not to Be 





To Be or Not to Be (1942), de Ernst Lubitsch

Apesar de só ter visto há dois anos é uma das comédias mais divertidamente pertinentes e bem concebidas que já vi. A "revelação" foi graças a António Pedro Vasconcelos. Obrigado.

sexta-feira, outubro 19, 2007

Uma carreira, um BEIJO 

A falecida Deborah Kerr esteve em cerca de 50 filmes, especialmente no final da década de 40 principio de 50, altura em que se tornou numa das grandes estrelas de Hollywood. Para além do beijo com Burt Lencaster (ambos tiveram um romance durante as filmagens de From Here to Eternity (1953)) esteve ao lado de Marlon Brando, em Julius Caesar (1953) e contracenou com outros grandes actores e actrizes daquele tempo como Cary Grant (Dream Wife (1953) e An Affair to Remember (1957)) e Rita Hayworth.



Em nova era bela, empenhada e com coragem para ser transgressora, numa época onde nem tudo era permitido. Deborah Kerr, a actriz que protagonizou com Burt Lancaster uma das cenas de beijo mais conhecidas do cinema, morreu esta semana aos 86 anos. A cena de praia entre a mulher adúltera e um sargento foi no From Here to Eternity (1953). A escocesa Kerr foi uma verdadeira estrela do cinema nos anos 50 e ficou conhecida por ter acedido a fazer uma cena bela e arriscada ainda antes da chamada revolução sexual. O mitíco beijo será recordado, concerteza, na próxima gala dos Óscares. Deixo de seguida essa sequência da praia, com um estilo clássico próprio, mas com bom gosto.




Deborah Kerr, a transgressora disciplinada
O beijo incendiário entre uma mulher adúltera e um sargento nas vésperas da II Guerra Mundial é a imagem que eternizou Deborah Kerr, que partilha com Burt Lancaster essa imagem na história do cinema. Deborah Kerr, a escocesa que foi bailarina antes de ser uma das maiores actrizes do cinema americano da década de 1950, morreu terça-feira, aos 86 anos, com Parkinson.

Escrever cinema 

Esta iniciativa se, por um lado, é de louvar, já que está a permitir a quem gosta de cinema poder escrever sobre isso e ser lido e reconhecido, por outro é um facilitismo/exploração do trabalho gratuito de outros... ainda para mais vindo da Câmara municipal lisboeta. Curioso.

sábado, outubro 13, 2007

Comédia surpresa 


Acabado de ver o filme The Heartbreak Kid (com o infeliz título português O Mal Casado) é legítimo dizer que nunca pensei que fosse uma comédia tão apetitosa. Não é tão cómica quanto outras dos irmãos Farrelly, nem tão pouco um exemplo de originalidade estrutural, mas na sua simplicidade tem momentos bons e uma banda sonora fenomenal - excelentemente integrada com as cenas do filme. Melhor: o fim parece que é um final perfeito, mas tem um minúsculo twist (bem cómico) que não o torna assim tão perfeito. Os actores também são parte importante para que resulte tão bem. É daquelas comédias românticas que não aparentam ter nada de novo, mas têm um toque especial - dos actores, dos realizadores e escritores. Algo que a torna numa bela experiência, mesmo que não seja das mais significativas. Exemplo da pequena parte de sátira que existe é a inclusão de várias tentativas de um americano (Stiller) fugir do México para os Estados Unidos com grupos de mexicanos, futuros imigrantes ilgais. Já uma das protagonistas, Michelle Monaghan, é simplesmente...



quinta-feira, outubro 11, 2007

Temos filme! 




Julgamento. Um thriller português, com bons desempenhos, música (orquestra estupenda) e imagem de nível excelente, com uma história cativante e bem nacional, diálogos sólidos e um ritmo intenso e muito bem conseguido, seja pelo argumentista, João Nunes, seja pela realizador Leonel Vieira, com belos grandes planos e um thriller intimista incrívelmente único em Portugal. Parabéns.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Esta semana há :: O Reino 

Um dos filmes da próxima semana será este O Reino (The Kingdom) com um belo elenco (Jamie Foxx, Chris Cooper, Jennifer Garner, Jason Bateman, Jeremy Piven) e uma mensagem suficientemente forte e bem conseguida para se tornar num bom filme. Num assunto tão explorado em filmes complexos como as relações entre árabes e os norte-americanos, o filme de Peter Berg com argumento de Matthew Michael Carnahan consegue ser mais simples do que, por exemplo, Syriana, mas manter-se pertinente, sério, e significativo quanto baste - mais de um ponto de vista humano do que político.

Tagline: An elite FBI team sent to find a killer in a hostile country


Rotten Tomatoes: 53%
As critícas dividem-se no Rotten Tomatoes, mas as de alguns meios mais prestigiados são positivas.

"The Kingdom has a heart and a viewpoint. It's a thrill ride with a lingering thought or two in its wake. But the explosions, breakneck chases, daredevil escapes and predictability about which side will be victorious remain its foremost mission."
Chicago Tribune - positiva

"A slick, brutishly effective genre movie: Syriana for dummies."
New York Times - positiva


"If Frank Capra had ever made a Rambo movie, it would have looked like this."
New Yorker - negativa


"Where pic goes astray is in turning anonymous, indigenous peoples into ducks at a shooting gallery."
Variety - negativa


Promoção por terras portuguesas 

Os filmes portugueses são grandemente ostracizados em publicidade e promoção. Existem formas, não muito caras de fazer notar os filmes junto dos meios de comunicação. Seja por e-mails apelativos e frequentes sobre um filme, bem como por vários visionamentos, de forma a que existem oportunidades dos jornalistas verem o filme e, gostando, dar-lhes mais destaque. Depois, existe ainda a necessidade de tentar fomentar que exista sugestão e disponibilidade para entrevistar os intervenientes, seja em eventos ou apenas com telefonemas, e-mails ou cartas. A não esquecer, disponibilizar acesso fácil e rápido a fotos, trailer e informação - atenção porque a qualidade das fotos é muito importante e digo isto porque a Atalanta costuma ter fotos de grande definição mas cheias de grão.

Há imensos filmes que passam ao lado das salas de cinemas, dos jornais e do público, por falta de promoção - e falo de filmes com potencial e com interesse. Claro que a estratégia mais óbvia, actualmente, é um filme juntar-se a uma televisão, mas nem sempre isso é possível e em qualquer dos casos deve-se manter uma aposta na promoção - coisas simples mas que importam. Se um filme estreia dentro de um mês, têm de existir já contactos, e-mails e informação sobre ele. Ir chamando a atenção, indicando que está ali um produto/obra/filme (o que lhe queiram chamar) que interessa e que merece ser visto.

Filmes como Julgamento (de Leonel Vieira), que estreia para a semana, Corrupção (o tal inspirado na história de Carolina Salgado que já levou ao afastamento-surpresa de João Botelho dos créditos e que estreia em Novembro), ou Call Girl, de António Pedro Vasconcelos, têm sido bem promovidos e noticiados. Existe expectativa. Mas é expectativa quase natural, já que qualquer um destes filmes vem de realizadores/actores que são conhecidos por todos.

A expectativa por... Sweeney Todd 

Um dos filmes mais esperados para este blog é Sweeney Todd, do deliciosamente sombrio Tim Burton e com o aguerridamente bom Johnny Depp e a estranhamente bela Helena Bonham Carter. Para apimentar esta mistura tão boa de ingredientes temos o belissimamente tenebroso Alan Rickman (veja-se os papéis em Die Hard e Harry Potter) e ainda o durão da comédia fisíca e criativamente mórbida, Sacha Baron Cohen.



Ausências rotineiras 

Desde as férias de Agosto que se tem visto poucos filmes por aqui (apenas os fundamentais para o trabalho) e não se tem postado como se postava anteriormente. Houve quase um mês de interrupção. Com a chegada de Outubro espero escrever aqui mais sobre a Sétima Arte e o que nela me vai suscitando prazer de partilhar ou registar. Mesmo assim, a falta de tempo continua grande, especialmente devido a um jornal semanal cultural chamado Fim-de-Semana Destak, é distribuido gratuitamente sexta-feira e sábado.

Tenho falhado a alguns eventos, infelizmente, como aconteceu agora com a 8ª Festa do Cinema Francês, nomeadamente o filme As Canções de Amor, de Cristophe Honoré - filme que já li que vale a pena.

A magia na Televisão 

O Serial Bloggers chamou a atenção e é digno de registo: a revista Time disponibiliza no seu site uma lista de A a Z dos 100 melhores programas televisivos de sempre. Nas várias séries presentes encontram-se:

24, Arrested Development, Alfred Hitchcock Presents, Cheers, Felicity, Freaks and Geeks, Friends, Gilmore Girls, Lost, M*A*S*H, Monty Python's Flying Circus, The Office (nas versões americana e britânica), Seinfeld, Sex and the City, Saturday Night Live, The Simpsons, The Cosby Show, Six Feet Under, The Sopranos, South Park, Star Trek, Twin Peaks, The West Wing, The X-Files, The Twilight Zone...

Faltou o mais recente, Heroes.

Planet Terror 



A propósito da estreia em Portugal do filme Planet Terror, de Robert Rodriguez, o primeiro do conceito de Grindhouse (que engloba ainda Death Proof, de Quentin Tarantino) e o último a estrear por cá, o meu amigo Sérgio Costa fez esta montagem perfeita para o filme, com a minha ajuda na escolha de fotos e nos títulos.





segunda-feira, outubro 01, 2007

Frases que ficam... 

"Marriage is like a tense, unfunny version of Everybody Loves Raymond, only it doesn't last 22 minutes. It lasts forever. "

Pete, personagem interpretada por Paul Rudd, na bela comédia Knocked Up

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