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quinta-feira, novembro 30, 2006

warum? 


[Alerta vermelho! Como é possível tamanha estupidez! Este blog e esta pessoa que o escreve, de vez em quando, incita todos que lêem isto a enviarem vários e-mails de revolta pelo fim da SIC Comédia na TV Cabo, ameaçando mesmo sair da TV Cabo e ir para Cabovisão (mesmo que não pensem fazer). Como é que vamos passar sem Jay Leno, Conan O'Brien, Everybody Loves Raymond, Seinfeld, Saturday Night Live, as mamas da Adelaide de Sousa, a voz off do Nuno Markl!?!? Como!? Pergunto...]

SIC Comédia sai da TV Cabo
O canal SIC Comédia vai sair da grelha da TV Cabo no final deste ano, mas irá manter-se no pacote de oferta das operadoras Cabovisão e TV Tel. Segundo apurou o M&P, a Impresa e a PT Multimédia já deram por concluídas as negociações que decorreram ao longo das últimas semanas para avaliar a possível prorrogação do contrato de distribuição do canal, não tendo as duas partes chegado a acordo para a renovação do vínculo.Um cenário que, no entanto, não deverá colocar em causa a continuidade do projecto no futuro próximo, na medida em que a SIC Comédia continuará a ser distribuída em 2007 pelas operadoras de cabo TV Tel e Cabovisão.Ainda de acordo com informações recolhidas pelo M&P, a saída da SIC Comédia do pacote de oferta da TV Cabo não será colmatada por qualquer outro projecto com a chancela SIC. A vaga criada no final deste ano pela saída deste canal temático da SIC não deverá, mesmo, motivar qualquer substituição directa no pacote de oferta da operadora no futuro imediato.
in Meios e Pub

Os e-mails da TV Cabo
fraude@tvcabo.pt
cliente@netcabo.pt
PT Multimédia (que manda na TV Cabo)
ir@pt-multimedia.pt

[ACTUALIZAÇÃO (8-12-2006): Segundo o que Ricardo Palacin, director da SIC Comédia, disse no blog de Nuno Markl, a SIC Comédia vai mesmo acabar no final do ano.]

terça-feira, novembro 21, 2006

Morreu Robert Altman 

Ficha IMDB

Film Director Robert Altman Dies
AP - 3 minutes ago
LOS ANGELES - Robert Altman, the caustic and irreverent satirist behind "MASH," "Nashville" and "The Player" who made a career out of bucking Hollywood management and story conventions, died at a Los Angeles Hospital, his Sandcastle 5 Productions Company said Tuesday. He was 81.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Zodiac 


Por sugestão do Cineblog o trailer de Zodiac, o nome filme de David Fincher já está aqui fresquinho e inocente. É com grande expectativa que espero por este filme de um dos realizadores mais intensos dos últimos anos. Sou grande adepto de Fight Club (acima de todos os outros), S7ven, O Jogo... Pelo trailer parece-me que está mais ao nível do Sala de Pânico, que dos outros três, infelizmente.

Scarlett no sofá 


Aqui.

Se repararam nos próximos filmes da bela Scarlett Johansson (colheita de 1984), existem duas tendências claras. O próximo a estrear entre nós é Scoop (2006), realizado por Woody Allen e co-protagonizado pelo Wolverine a provar que é mais actor que isso, Hugh Jackman. Uma história também passada em Londres, como Match Point (2005) mas em que Scarlett é uma estudante de jornalismo e Jackman um aristocrata que se envolve com ela. A verdade é que o filme já deveria ter estreado por cá, só que foi adiado e, agora, nem sequer existe data prevista para o podermos ver. Pelo menos este ano não é.

O filme seguinte, já prontinho, e que estreou pelo planeta no final de Outubro e durante este mês de Novembro é
The Prestige (2006), do senhor de Memento (2000), Insomnia (2002/I) e Batman Begins (2005), Christopher Nolan. Este é sobre magia (parece-me a roçar semelhanças com O Ilusionista) e Jackman e Christian Bale são adversários de magia. Curiosamente, Scarlett volta a estar ao lado de Hugh Jackman, e esta é a primeira tendência que referia no início a que se junta a segunda ao mesmo tempo: é um filme de época! Ah, o filme já tem estreia para Portugal - mesmo assim, enquanto a maior parte do planeta anda a vê-lo agora, nós podemos ir às salas espreitar Scarlett a 11 de Janeiro, se não houver alterações.

Entramos agora nos filmes previstos ou em fase de finalização e aí verifica-se a segunda tendência: Scarlett irá investir em vários filmes de época, quem diria!
O primeiro é a excepção.
The Nanny Diaries (2007) está já em pós-produção e é sobre um estudante que vai trabalhar como ama para uma família nova-iorquina rica - conta com o casal Laura Linney e Paul Giamatti.

Neste momento Scarlett está a filmar o seu primeiro filme de época num rol consecutivo de vários (já tinha feito dois para além do novo The Prestige,
A Good Woman (2004) e Girl with a Pearl Earring (2003)), : The Other Boleyn Girl (2007). Aqui, estará lado a lado com Natalie Portman, de quem faz de irmã. Estas duas irmãs lutam pelo afecto do Rei inglês Henry VIII (Eric Bana).
Depois vêm os anunciados
Mary Queen of Scots (2008) - a crónica da vida da rainha escocesa Mary I (Scarlett) - e Napoleon and Betsy (2007) - a história da queda de Napoleão, que se apaixona por uma rapariga inglesa (Scarlett).
Há ainda
Amazon (2007) e Brilliant (2007) na forja.

domingo, novembro 19, 2006

Fundos para projectos nacionais 

Fundo para o audiovisual vai ter 100 milhões
O fundo de investimento criado pelo Estado para apoiar o cinema e audiovisual português vai ter um capital inicial de 100 milhões de euros, de acordo com o decreto-lei publicado ontem em Diário da República, que especifica a criação daquele fundo e regulamenta a lei de arte cinematográfica e audiovisual, aprovada em Conselho de Ministros em Agosto. A nova lei remonta, no entanto, a 2004, altura em que foi apresentada pelo então ministro da Cultura, Pedro Roseta, do Governo liderado por Durão Barroso.
mais in Público

sexta-feira, novembro 17, 2006

"Memo to Tom Cruise" 

A Variety tem rubricas curiosas que, por vezes, nos espantam. Aqui fica uma espécie de carta aberta ("memo") a Tom Cruise de um dos colunistas da revista norte-americana de cinema. Quando leio ou ouço a palavra inglesa "memo" (declaração de intenções, carta aberta... whatever), lembro-me sempre do "memo" que a personagem Jerry Maguire (curiosamente interpretada por Tom Cruise) escreveu e que o meteu em maus lençóis, levando-o a ter de colocar em prática aquilo que por lá falava. Aqui fica um memo ao próprio Tom Cruise:



Memo to Tom Cruise
Peter Bart - The Back Lot

You seem to be living at a remarkably high decibel level for someone who's recently been fired, Tom. Paramount may not want you, but filmmakers all over town are submitting projects for your approval as the new co-head of United Artists and you've just greenlighted one of them, co-starring Meryl Streep and (who else) Tom Cruise. Further, there's more buzz surrounding your wedding than there was around the release of "Mission: Impossible III."

And the CEOs of all the congloms (including Paramount's Brad Grey) have signed on to co-host a big charity dinner honoring you, as though to reinforce the question, "Why would anyone fire Tom Cruise?"

Since you continue to be at the center of the storm, Tom, I thought I'd pursue my policy of offering unsolicited advice about the conduct of your career and the rebirthing of United Artists:
continuar a ler na Variety

morreu jack palance 











O perito em fazer de vilão, em filmes bons e outros menos bons, morreu a semana passada aos 87 anos, de seu nome Jack Palance. Um homem com uma história curiosa e com uma carreira diferente.

Actor Jack Palance dies

terça-feira, novembro 14, 2006

Momento que vale por mil sorrisos 



Dans Paris

Existem filmes com momentos breves mas que nos ficam na memória por muito tempo. Exemplo disso é a cena em que um deprimido Romain Duris, na cama, no filme Em Paris (Dans Paris), que começa, de forma espontânea e simples, a mexer-se de forma curiosa ao som da música (Cambodia, de Kim Wilde). Um momento de euforia único, precioso e significativo que ficou na minha memória e que está presente no clip do You Tube (ao 1m18seg).
Vale a pena ver o filme só para experienciar aquele momento.


sexta-feira, novembro 03, 2006

Os falecidos 



The Departed. Classificação: 4,5/5

Heróis que partem
Um filme que nos coloca o coração aos saltos, em constante sobressalto e com uma curiosidade imensa sobre o destino das suas personagens só pode ser especial e, simplesmente, bom. Quando se junta uma história consistente, épica e forte a um elenco de actores que nos apetece ficar um dia inteiro a ver actuar, sópodemos estar perante um filme fabuloso e soberbo, o caso. O novo Scorsese tem tudo para perdurar na história.
Um filme com F grande, para quem gosta gosta de experienciar cinema no seu estado mais audaz e puro - nem por isso mais fácil de ver. É brilhante não só ver as histórias se encadeiam, como a realização minuciosa q.b., de Scorsese - em grande forma -, que traz ao filme uma emoção de cortar a respiração. Tudo isto junto a personagens em constante mutação e desenvolvimento, que não sabemos se amamos ou odiamos.
A força das personagens - graças tanto à realização como às interpretações - talvez seja um dos grandes motores da intensidade que o filme, digno de Oscares (no plural), atinge.
Jack Nicholson, Leo Di Caprio, Matt Damon, (o trio central), Mark Wahlberg, Martin Sheen, são todos peças complexas e brilhantes deste jogo de xadrês curioso que se forma. Alec Baldwin é um secundário de respeito, mas que devido ao papel de polícia burro que tem, não se destaca particularmente.
Scorsese, de ascendência italiana e que já tinha retratado essa mesma máfia em Goodfellas, vira-se agora para outra comunidade forte nos Estados Unidos, os irlandeses. O espirito irlandês determinado e mais psicológico do que o espirito mais agressivo dos italianos, está agora no centro das atenções.
Os confrontos entre personagens alternam entre a mentira, os jogos psicológicos apetecíveis e manipuladores e o reconhecimento das capacidades do outro - incluindo ocasional violência e ameaça de violência.
Aqui, todos vivem em alguma mentira e em algum disfarce. Todos escondem algo e vão mudando as suas personalidades, desejos e atitudes. Infiltrados era, aparentemente um bom nome para o filme, mas, para além de já existir um filme de Spike Lee com o mesmo nome, é preciso ver o final brutal e que parece ter vida própria para perceber o que The Departed é o único nome possível.
Matt Damon consegue na perfeição ser um manipulador, mau e odioso, com muitos poucos escrúpulos, um deleite para quem gosta de boas interpretações.


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