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segunda-feira, setembro 29, 2008

Tom Cruise para Óscar 

Agora que já passaram alguns dias da estreia de Tempestade Tropical em Portugal, posso dizer alto e a bom som (como se isso fosse possível via palavras):





Tom Cruise merece o Óscar de Melhor Actor Secundário



Isto pelo papel incrível e que dá uma dinâmica entusiasmante ao filme Tempestade Tropical, de Ben Stiller. Cruise interpreta o produtor Les Grossman, um homem excêntrico e exagerado, careca, peludo, dono de umas mãos gigantes, provocador e que faz tudo, mas mesmo tudo, por dinheiro. Ele enche aquela personagem de intensidade a variadíssimos níveis. Só vendo. O Óscar era merecido, sim senhor.




Ficam aqui alguns factos curiosos sobre a personagem Les Grossman:

1. Les Grossman invented dance.
2. Les Grossman doesn’t believe in Rogain, in fact he willingly took the hair off the top of his head and transplanted it to the rest of his body. Why? He says it makes him go faster.
3. Les Grossman once scared off a pack of growling grizzly bears by showing them that he had more fur… On his chest alone!
4. Les Grossman doesn’t read scripts, scripts read him.
5. When you see Les Grossman dancing you’ll be surprised to know that he’s actually not moving. Instead, he wills the floor to move him.
6. Les Grossman drinks Diet Coke. And, he thinks you should to… Or he’ll "FUCKING KILL YOU"
7. Les Grossman kills people by strangling them with his body hair.
8. Les Grossman’s last name is accurate.
9. Les Grossman was once played by actor Tom Cruise. Tom’s life was changed forever!

in Moviereign

domingo, setembro 28, 2008

O Fim de Paul Newman 

Paul Newman - Sometimes a Great Notion (1971)



Morreu Paul Newman. 1925 - 2008.


Blue Eyes. Tinha 83 anos e morreu de cancro, ontem em sua casa, foi hoje divulgado.

É um dia triste para o cinema. É um dia triste para quem gosta de Paul Newman (sim, porque pode continuar a gostar).
Sempre gostei do actor e dos papéis que fez e sempre gostei da imagem que transparecia para o exterior, de pessoa séria, inteligente, solidária e sem procurar grandes protagonismos (angariou muitos milhões de dólares para instituições de solidariedade por intermédio da sua empresa de enlatados). Seja ou não cliché falar-se na morte de Newman, era impossível deixar este momento passar sem o lamentar aqui. Espero uma homenagem em grande na próxima edição dos Óscares.

Ganhou fama de rebelde, herói e duro, mas era um homem inteligente, cheio de personalidade e versátil que fez papéis fabulosos no cinema.
Inesquecíveis são os papéis em The Color of Money (1986, de Scorsese em que brilhou ao lado de Tom Cruise), em que foi Fast Eddie Felson... Houve ainda o incrível e doloroso The Verdict (1982, argumento de David Mamet e direcção de Sidney Lumet), o intenso The Towering Inferno (1974) e o brilhante The Sting (1973).
Não esquecendo preciosidades como Butch Cassidy and the Sundance Kid (1969, numa parceria curiosa com Robert Redford), a primeira incursão como Eddie Felson, no brilhante The Hustler (1961). E ainda os antigos mas memoráveis Cat on a Hot Tin Roof (1958, em que aparece ao lado Elizabeth Taylor) e Somebody Up There Likes Me (1956, em que faz do pugilista Rocky Graziano, num biópico que inspirou os filmes de Rocky Balboa).

Uma grande carreira de um homem que serve de inspiração. É o fim de Paul Newman. Ficam os filmes e a memória.


"Há alguns que são actores natos, intuitivos. Eu não. Representar, para mim, é tão difícil como dragar um rio. É uma experiência dolorosa. Não tenho, muito simplesmente, nenhum talento intuitivo. O meu trabalho inquieta-me e estou sempre a queixar-me das minhas representações."
Paul Newman, 1959



Movie legend Paul Newman dies at 83
Hollywood legend Paul Newman, star of films like The Sting and the Color of Money, dies at the age of 83.
Obituary: Paul Newman
Tributes paid to Paul Newman
Rebel, rogue, hero









Uma espécie de best of da carreira longa do Blue Eyes.






Newman é praticamente da mesma geração de James Dean, mas foi menos rebelde (ambos adoravam carros e competição automóvel), conseguiu chegar a velho e sempre casado com a mesma mulher, Joanne Woodward (algo raro em Hollywood). Era dono de uma voz grave e ponderada que lhe dava ainda mais carisma e intensidade dramática.



Uma cena memorável do filme Cool Hand Luke.


Há mais: Paul Newman and Joanne Woodward Part 1
Paul Newman Interview
Paul Newman's Last Race?
blue eyes

sábado, setembro 27, 2008

Os Coppola 




Duas gerações de realizadores. Pai e filha. Sofia e Francis Ford Coppola.

sexta-feira, setembro 26, 2008

Portuguesísses nos filmes de Hollywood 


Foi em 2000 que o filme The Perfect Storm (A Perfeita Tempestade) foi lançado e deu a George Clooney uma interpretação de grande nível, que o ajudou a consolidar-se como actor de cinema. A meio desse filme, quando estão todos no barco a pensar como vão contornar a tempestade, a personagem interpretada por John C. Reilly sugere em tom irónico que vão todos até Portugal.
Curioso como o nome do nosso país, Portugal, surge mais em filmes em domínios relacionados com o mar. Ainda mais em filmes de época relacionados com o mar. Recordo-me que um dos Indiana Jones, numa das partes em que Indy anda pelo Atlântico em plena tempestade, também se fala em Portugal como porto de abrigo. Acho que Indy passa mesmo por cá (só se vê no mapa) e parte logo de seguida para a Ásia.

ACT - Contributo precioso do João Bizarro: "No Indiana Jones e a Grande Cruzada a cena em que passa do Indy jovem para o Indy adulto, num barco, em alto mar é ao largo da costa portuguesa. Nos Salteadores é que faz escala em Portugal."


terça-feira, setembro 16, 2008

OFICIAL: Revista Premiere está de volta! 

A revista de cinema por excelência em Portugal está de volta em Outubro e disposta em apostar em diversas plataformas. Uma boa notícia, portanto.




Premiere volta às bancas em Outubro
A Premiere está de volta ao mercado com novas ideias e a aposta em diferentes plataformas. A Multipublicações será a responsável pelo relançamento da revista.
Portugal volta a ter uma revista de cinema: a Premiere volta às bancas na primeira semana de Outubro. A revista de cinema será relançada pela Multipublicações e terá um formato muito similar ao antigo. A notícia foi confirmada ao briefing por José Vieira Mendes, ex-editor chefe da revista, que voltará a ocupar o seu antigo cargo na nova Premiere.
José Vieira Mendes explicou que, apesar da revista estar descontinuada desde Outubro do ano passado, nunca tinha desistido da ideia de voltar a trazê-la para o mercado. «Depois da descontinuação fui a Paris, por minha iniciativa, falar com os patrões da Hachette e dizer-lhes que a Premiere fazia falta no mercado português. Era a única revista de cinema e ficou um vazio no mercado», confessa. «Garantiram-me que se eu conseguisse um parceiro à altura, comigo à frente na direcção editorial, não hesitariam em ceder os direitos do título».
Foi assim que, depois de ter «batido em muitas portas», encontrou-se com Ricardo Florêncio, director da Multipublicações. «O Ricardo é um grande cinéfilo mas também um grande empreendedor no seio de um grupo de revistas (Marketeer e Executive Digest) muito bem sucedido em nichos de mercado. Por isso, decidimos em conjunto relançar a Premiere com a aposta, estrutura e riscos, da Multipublicações», disse ao briefing José Vieira Mendes.
Com uma tiragem de 20 mil exemplares, a equipa da revista será composta, essencialmente por colaboradores. Francisco Silva será o único redactor e «a equipa de colaboradores será basicamente a mesma com mais algumas jovens esperanças do jornalismo e da crítica de cinema para refrescar os conteúdos», adianta o director editorial.
Mas José Vieira Mendes promete novidades neste relançamento da revista. «Estamos a preparar para breve a chegada da Premiere a outras plataformas (internet, rádio e televisão), ao formato travel e ao alargamento a mercados lusófonos».
Devido à mudança de editora, a Premiere passará a ter as mesmas dimensões que as outras revistas da Multipublicações. No entanto, pelo menos para já, José Vieira Mendes explica que os leitores continuarão a «ter a mesma Premiere a que estavam habituados».

in Briefing

quinta-feira, setembro 11, 2008

Before the Devil Knows Your Dead 



Before the Devil Knows Your Dead.

Aqui jaz um drama criminal que pode não nos fazer ter grande consideração pela raça humana, bem pelo contrário, mas nos proporciona um filme intenso, crú, visceral e repleto de tensão humana, misturando medo com auto-desilusão. Tudo isto vindo de um realizador octogenário chamado Sidney Lumet, que tem uma vitalidade cinematográfica brilhante, e de um argumentista (Kelly Masterson) que já foi monge franciscano, triunfou no teatro e nos oferece agora uma história original dura e difícil mas que vale a pena experienciar.

Pegando na história de dois irmãos abatidos pela vida que planeiam um roubo que corre incrivelmente mal, este é drama criminal com a força de uma autêntica tragédia grega e que possui uma estrutura não linear que torna o enredo mais cativante.

Phillip Seymour Hoffman, Ethan Hawke, Marisa Tomei e Albert Finney constituem um elenco perfeito para papéis difíceis que reflectem uma condição humana de limite, que mexe muito com as emoções, os medos, angústias, ressentimentos e desilusões de uma vida inteira. Tudo características presentes em personagens complexas e que ganham força com desempenhos cheios de "alma" e defeitos humanos.
O filme já é de 2007 e, após alguns prémios em festivais, estreia hoje em Portugal em algumas salas.

Estudos cinematográficos lá fora 

Existem vários portugueses a estudar cinema no estrangeiro ou que já estudaram, nomeadamente em Inglaterra e nos Estados Unidos. Se eu conheço bem um deles, o João Rosas, colega de curso, conheci outros casos quando frequentei um workshop das Produções Fictícias - para dar alguns exemplos: o Artur Ribeiro, Tiago R. Santos, João Nunes, Nuno Duarte, etc. Hoje fiquei a saber de outro caso, o do Sérgio Dias-Branco (CV, Profile e blog), ex-colaborador da Premiere e que estuda e, pelo que percebi, dá aulas, na Universidade de Kent, no Reino Unido.





Premiere de volta?
Por falar em Premiere, ouvi dizer que a revista de cinema vai voltar às bancas em Portugal. Não é nada confirmado oficialmente (pode até ser com outro nome), mas foi um boato que ouvi e que pareceu muito credível. Será verdade? A confirmar-se é uma óptima notícia!! A Premiere faz falta em Portugal!!

sábado, setembro 06, 2008

Um português inchado 


Joaquim de Almeida entre as musas... Charlize Theron e Jennifer Lawrence.
Em Veneza, a apresentar o filme The Burning Plain, de Guillermo Arriaga

sexta-feira, setembro 05, 2008

Abba traz a sua energia ao cinema 



Mamma Mia! vive dos Abba. Uma cultura de energia alegre, colorida e positiva que inunda o ambiente por onde passa e promete continuar pelas novas gerações. Compreende-se porque Meryl Street e companhia tenham feito por entrar num musical tão diferente, excêntrico e a tocar o histérico. O resultado é um filme com falhas de enredo e com uma voz de Pierce Brosnan quase deprimente, mas que não evita a alegria de o ver e o desejo de cantar e dançar na sala de cinema – convém é não abusar, para não levar com um balde de pipocas.

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