quarta-feira, julho 23, 2008
Come Closer
Personagens, diálogos, situações, realização, intérpretes que fazem tudo o que um bom filme deve fazer: mexer connosco e com as nossas emoções. E provam que um drama apaixonante não tem que ter um final feliz, bem pelo contrário.
sexta-feira, julho 18, 2008
The Dark Knight named Joker
Why so serious?
sábado, julho 12, 2008
Género da infância: aventura!
O género da aventura colocava sempre um brilhozinho nos meus olhos quando era criança. Fossem em filmes de dessem na televisão, fossem nas regulares visitas ao videoclube, onde a secção de Aventura me permitiu descobrir aventuras incríveis e entusiasmantes. Muitos dos filmes que me puseram com um espirito aventureiro não me recordo dos nomes, apenas das imagens e das estórias cheias de misticismo, História e acção. Havia ainda as estórias de piratas, muitos deles de filmes antigos cheios de ritmo (os Goonies encheram-me, por completo, as medidas). Há uma saga de fimes cujo nome é inesquecível: Conan!
Conan the Barbarian (1982) - Conan the Destroyer (1984)
Os filmes de Conan, cuja origem vem de uma série de histórias do norte-americano Robert E. Howard, de 1932, têm um conjunto de personagens impregnadas de outra época e com outros valores. Arnold Schwarzenegger tem um papel à sua imagem e consegue cativar o herói bárbaro que há em cada um de nós, embora em alguns esteja bastante escondido.
É uma história ficcional que pega em mitos antigos e lhe dá verdade e intensidade. Tudo o que uma mente aberta e criativa de um adolescente a crescer necessita para se sentir um aventureiro no seu pequeno mundo.
Recentemente fala-se na possibilidade de haver um novo filmes de Conan. Já não será com Schwarzenegger o que tira toda a piada.
Conan the Barbarian - Wikipedia
Conan the Barbarian (film) - Wikipedia
O canal Hollywood acabou de passar o filme Conan O Bárbaro. Este sábado dá os dois filmes da saga em sessão contínua! Bela opção, parabéns!
Outro deleite de comédia/aventura que irá passar no Hollywood no fim-de-semana de 18 e 19 de Julho é o Caça-Fantasmas!
quinta-feira, julho 10, 2008
Momentos do cinema inesquecíveis
Alec Baldwin num incrível pedaço de cinema, em Glengarry Glen Ross. É diálogo/monólogo de David Mamet (argumentista) at is best! Quem não viu, não deve ir para a terrinha (túmulo mesmo) sem por os olhos em cima disto.
domingo, julho 06, 2008
Stalag 17
Cinema na Esplanada da Cinemateca
Tema: pin-ups
O filme
Stalag 17
de Billy Wilder, 1953
terça-feira, julho 01, 2008
Edmond
Chama-se Edmond, mas poderia chamar outra coisa qualquer. É um filme, mas poderia ser outra coisa qualquer. Começou como peça de teatro. Sente-se isso, o que não é uma coisa má. Centra-se num homem, que não é alguém por quem sintamos particular simpatia. Edmond é um tipo perdido, muitos anos depois de ter nascido e muitos anos depois de se ter acomodado a uma vida.
Um dia, do nada, manda a mulher dar uma volta, sem apelo nem agravo, sem amor nem consideração, não há nada. Está vazio. Parte depois para o meio da cidade. Aquela cidade que ele evitou anos a fio. O objectivo inicial é a busca de sexo. Dos peep shows, passa para as prostitutas, até aos serviços mais especializados de uma espécie de bordel. Em nenhum destes locais que negoceiam sexo ele consegue o que supostamente quer, sexo.
Como homem livre de constrangimentos, reclama (com veemência) com o dinheiro que tem de pagar ou com as condições iniciais do serviço (o que vai contra tudo o que é considerado normal nestas ocasiões). Reclama com pormenores. É um homem determinado, mas mais determinado em ser revoltado do que em obter sexo. Depressa, a busca por sexo torna-se numa espécie de cruzada que o leva a espécie de auto-descoberta.
Não há aqui espaço para falinhas mansas, não há espaço para heróis, nem para pessoas simpáticas. Há um espaço cruelmente real para um homem em estado de revelação pessoal que acompanhamos sem o perceber completamente. Os exageros dão lugar a um crime. E a prisão dá lugar a uma adaptação estranha e incrivelmente brutal.
Certo é que este é um filme de ideias, ideais e diálogos estranhamente cativantes, de uma coragem assinalável, de uma competência incrível (argumento, interpretação, realização) e de uma força narrativa impressionante. Onde, claro está (até pelo responsável pela história), não falta um final tão imprevisível quanto forte. Escrito, obviamente, pelo brilhante David Mamet (que adaptou a sua própria peça teatral para o cinema). O protagonista, perfeito para o papel difícil, é o inadaptado William H. Macy, que depois de um papel inesquecível em Magnolia, volta a ter mais um desafio cumprido com distinção.