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quinta-feira, agosto 30, 2007

Co'a breca 

O que eu não sabia é que Sean Connery utilizou capachinho nos filmes de James Bond que fez... descobertas pouco significativas, é certo, mas que não deixam de ser surpreendentes.


segunda-feira, agosto 27, 2007

The Hottest Hawke 



Um filme que passou pelo IndieLisboa este ano por cá, e do qual já falei aqui. Estreia agora nos Estados Unidos.


Crítica NY Times
The Passion Is Plentiful, and So Is the Angst
The turbulent reality of young love is something most of us would probably prefer not to remember too clearly. It’s easier to graze vicariously on movie fantasies of shapely young bodies swooning in rapturous lip-locks than to dwell on uncomfortable memories of needy, unformed adults in erotic collision.


Aqui jaz um comentário áudio bem apetitoso de Ethan Hawke sobre a adaptação do seu romance The Hottest State (O Estado Mais Quente) ao cinema, no NY Times.

domingo, agosto 26, 2007

Cinéfilo EPC 

"Quem eram os "cinéfilos"? Segundo um dos maiores críticos da história do cinema, Serge Daney, eram gente que gostava de se apresentar desde modo: nós somos filhos do cinema (ciné-fils). Isto é, nós vemos o mundo através do modo como o cinema vê o mundo, porque essa é a melhor forma de tremer face ao medo, de olhar uma árvore ao fim do dia, de cantar numa praia nocturna a sonhar com o tesouro dos piratas ou de tocar os cabelos de uma mulher. E por isso consideramos os filmes não apenas como arte, e elementos centrais de uma história da cultura dos homens, mas também como objectos íntimos, segredos que se passam de mão em mão, rebuçados, fetiches, berlindes, abóbadas de cristal onde a nave cai silenciosamente."

(De O Fim da Cinefilia, in Crónicas no Fio do Horizonte),
de Eduardo Prado Coelho, que morreu ontem

sábado, agosto 25, 2007

Curiosidade 

Vida de Steve McQueen vai ser adaptada ao cinema

terça-feira, agosto 21, 2007

Apetecível 




I'm Not There. O filme em que Christian Bale, Cate Blanchett, Marcus Carl Franklin, Richard Gere, Heath Ledger e Ben Whishaw são Bob Dylan.

De que filme é? 

"The powerful play goes on, and you can contribute with a verse"

segunda-feira, agosto 20, 2007

E o actor mais valioso de Hollywood é... 

The Bourne Ultimatum


Matt Damon.


É aquele que rende maiores bilheteiras comparando com o seu salário. Já para não falar que é um actor fantástico (e um argumentista de respeito), com escolhas de filmes e interpretações incríveis. Grandes interpretações nos seus últimos filmes: The Bourne Supremacy (2004); Ocean's Twelve (2004); The Brothers Grimm (2005); Syriana (2005); The Departed (2006); The Good Shepherd (2006); The Bourne Ultimatum (2007).

Voltou a trabalhar com Francis Ford Coppola no seu mais recente filme: Youth Without Youth (2007).


Matt Damon tops Hollywood value poll
Damon gets best box-office return on salary
Ultimate Star Payback - Forbes.com

quinta-feira, agosto 16, 2007

Be Kind, Rewind 



A promessa de comédia do próximo ano: Be Kind, Rewind!

Cinecittà 

"La prima volta che ho udito questo nome, Cinecittà, ho percepito che quella era la città dove avrei voluto abitare, e che avrebbe fatto parte della mia vita. Per me è il posto ideale, il vuoto cosmico prima del Big Bang."

Federico Fellini

www.cinecitta.com

segunda-feira, agosto 06, 2007

Para onde ir... 


O que divulgar nas críticas de cinema? Até onde podem elas ir? Até que ponto podem estragar a experiência de um filme? Será que podem ser interessantes para quem já viu um filme ou são só para quem não o viu ainda?



Aceitam-se apostas: B ou Z 


Há alguém que me consiga explicar se o filme de Tarantino À Prova de Morte tenta reavivar os filme de série B ou série Z?


Eu pensei que era B, mas vejo vários critícos nacionais a falarem em Z. As diferenças estão aqui:
B movie - Wikipedia
Z movie - Wikipedia

domingo, agosto 05, 2007

Neverending Story 








quarta-feira, agosto 01, 2007

O fim de uma era? Antonioni e Bergman 

Profissão: Repórter. O último filme que vi de Antonioni, graças aos cinemas Nimas em mais uma reposição.



No mesmo dia, 30 de Julho de 2007, morreram dois rostos de um cinema que é cada vez menos. O fim de uma era?


O QUE SE DISSE NOS JORNAIS:

Os dois maiores cineastas vivos morreram no mesmo dia de Verão
O último grande realizador italiano desapareceu anteontem, 12 horas depois da morte de Ingmar Bergman. É o eclipse de um certo cinema europeu
Anteontem de manhã, quando morreu Ingmar Bergman, houve muita gente a agarrar-se a Michelangelo Antonioni como a uma tábua de salvação: era o fim de uma era, sim, mas ainda havia Antonioni. Já não há. Em 12 horas, o cinema perdeu dois dos seus maiores e mais singulares autores - e na blogosfera começou a falar-se do crepúsculo dos deuses.Tal como nesse filme de Billy Wilder sobre o fim de um mundo e dos seus protagonistas - os mortos-vivos de uma casa assombrada e obsoleta, o cinema mudo -, já não havia lugar para realizadores como Antonioni e, num certo sentido, esta é a morte física de um cinema que deixou de existir há pelo menos 20 anos. Bergman e Antonioni eram fantasmas de cinemas passados e desapareceram no mesmo dia: finais assim tão simbólicos costumam ser da ordem da ficção, não da realidade. Michelangelo Antonioni morreu anteontem ao princípio da noite, "calmamente", na poltrona da casa onde vivia com a mulher, Enrica Fico, em Roma. Tinha 94 anos. À hora em que o crítico Augusto M. Seabra dizia ao PÚBLICO que o realizador italiano era o último sobrevivente dos gigantes do cinema europeu, Antonioni já não era um sobrevivente.
mais in Público

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Um revolucionário no cinema da segunda metade do século XX
Uma obra singular inscreveu Antonioni no livro dos mais revolucionários do século XX
Contemporâneo da geração de ouro do cinema italiano pós-II Guerra Mundial (Roberto Rossellini, Federico Fellini, Luchino Visconti, Pier Paolo Pasolini, Mario Monicelli, Dino Risi, Valerio Zurlini...), Michelangelo Antonioni teve sempre um lugar à parte. Cineasta esteta e cerebral, cronista do mal-estar existencial, a sua obra singular e rarefeita (apenas 15 longas-metragens de ficção, maioritariamente rodadas entre 1950 e 1980) dividiu opiniões no seu tempo (A Aventura foi vaiado em Cannes...), mas inscreveu-o no livro dos cineastas revolucionários da segunda metade do século XX.






Cinema perdeu dois génios no mesmo dia - DN

Os deuses, já se sabe, podem ser muito cruéis. Ou muito irónicos. Primeiro houve o dia 5 de Março de 1953, aquele que juntou na morte Stallin e Prokofiev, o déspota perseguidor e o artista perseguido. Depois aconteceu esse bizarro 11 de Outubro de 1963, quando a notícia do desaparecimento de Édith Piaf provocou um ataque cardíaco fatal a Jean Cocteau (seu velho amigo), lançando a França num "luto duplo". E agora há o 30 de Julho de 2007, o dia em que o cinema do século XX (ou pelo menos uma certa ideia de cinema) chegou ao fim, com a morte sucessiva de Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni.

O cineasta italiano apagou-se na sua casa de Roma, segunda-feira à noite, "em paz, na poltrona preferida, junto a Enrica, sua mulher", mas a família só comunicou o óbito à agência Ansa na manhã seguinte, para que a sua morte não se sobrepusesse à de Bergman. O funeral deverá realizar- -se amanhã, em Ferrara, a cidade do Norte de Itália onde Michelangelo nasceu a 29 de Setembro de 1912.


Manoel de Oliveira: «Bergman era génio do cinema universal»
Cinema: «Na obra de Antonioni está todo o cinema moderno»
Morreu o cineasta Michelangelo Antonioni


CURIOSIDADE:
Bergman nasceu em Faro (na Suécia).

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