domingo, agosto 31, 2008
Quem é Zé do Caixão?
segunda-feira, agosto 18, 2008
O negócio do cinema
Kevin Smith conta a história de como esteve perto de ser o argumentista do novo Super-Homem... muito cómico!
via PFNews
sábado, agosto 16, 2008
Clássicos caseiros e em VHS
Be Kind Rewind
Tagline: You name it, we shoot it
O conceito veio para ficar - já existe milhares de vídeos no Youtube a reproduzir aquilo que o filme faz. E o que é que Be Kind Rewind faz? Dois amigos são "obrigados" a fazer remakes de filmes famosos com alguns anos para se safarem de uma valente embrulhada num videoclube. Esta comédia peculiar é assinada pelo criativo e frequentemente inspirado Michel Gondry (o francês que fazia videoclips e que já venceu um Óscar pelo brilhante Eternal Sunshine of the Spotless Mind) e é protagonizada pelos credíveis e divertidos Jack Black e Mos Def. Logo aqui a receita já tem ingredientes apetecíveis, desde o conceito aos intervenientes e o filme cumpre, mas sem deslumbrar...
A simplicidade é a palavra de ordem aqui, tal como foi no também inspirado A Ciência dos Sonhos, o que joga a favor deste Be Kind Rewind é o conceito. Num bairro pobre de Nova Jersey, um pequeno videoclube que só aluga VHS's tenta sobreviver contra os tubarões imobiliários que tentam apoderar-se do prédio velho.
Jack Black (Jerry) é um mecânico amalucado repleto de teorias da conspiração (uma espécie de Mel Gibson em Teoria da Conspiração, mas muito mais doido e divertido) que é amigo de Mos Def (Mike), um jovem que é ajudante no videoclube, que pertence ao envelhecido Danny Glover (Fletcher). Quando Fletcher vai à cidade em busca de uma forma de salvar o seu negócio Mike fica à frente da loja, mas o amigo Jerry volta a fazer das suas.
Depois de ter tentado invadir uma central electroeléctrica, fica magnetizado de tal forma que quando entra no videoclube magnetiza e estraga todas as VHS's. Desesperado, Mike, com a ajuda de Jerry vai tentar fazer um remake de Ghostbusters para uma das clientes. A experiência revela-se um sucesso e, não tarda, serão muitos os clientes a quererem remakes caseiros e até a participarem!
O filme, simples, cumpre aquilo a que se propõe. Embora se esperasse um pouco mais, consegue divertir e fazer sorrir, dando visibilidade a um conceito fabuloso de remakes caseiros.
Depois de entrar na história deste filme é legitímo pensar: todos nós podemos ter a nossa própria versão de Caça Fantasmas, Robocop, Regresso ao Futuro...!!
O trailer
quarta-feira, agosto 13, 2008
The Dark Knight
Escrito em Agosto de 2008 para o Destak.
Batman | O Cavaleiro das trevas
O caos de Joker
Heath Ledger abrilhanta com o seu Joker o novo filme de Batman, que poderá ser matéria de Óscares
João Tomé
O morcego humano Batman está de volta ao cinema, mas é uma outra personagem que enche por completo o grande ecrã e torna a sequela do filme de 2005, Batman – O Início, um dos melhores thrillers do ano. O malogrado Heath Ledger (que morreu de forma acidental em Janeiro) pode já não estar entre nós, mas conseguiu, com a mítica personagem Joker, uma saída “estrondosa” graças a uma interpretação perturbante e esplendorosa.
Os tiques, o riso, as mudanças de humor, os movimentos corporais. Todas estas características e o carisma de Ledger dão força e profundidade digna de Óscares a Joker e ao filme, confundindo tanto os pseudo-heróis da trama como o espectador.
Joker já tinha abrilhantado o Batman de Tim Burton (1989), cuja interpretação do inimitável Jack Nicholson deu que falar. Mas embora o filme de 1989 fosse mais negro na estética, este novo Batman consegue distanciar-se mais do facto de ser um blockbuster e incluir complexidade, enredo e força de desempenhos.
O realizador e argumentista Christopher Nolan superou-se para entregar um thriller explosivo, repleto de acção e de geringonças típicas de Batman, mas com muito mais para contar, sentir e experienciar. Tudo graças a uma personagem tão entusiasmante quanto perturbadora: Joker.
Ordem no meio do caos
A Gotham retratada em O Cavaleiro das Trevas é bem mais semelhante às típicas cidades norte-americanas (foi filmado em Chicago) e bem menos escura e negra do que vimos nos outros filmes da série.
Batman continua a sua luta contra o crime, mas nem tudo o que faz é bem visto pela população. Com a ajuda do tenente Jim Gordon (Gary Oldman) e do novo procurador distrital, Harvey Dent (o intenso Aaron Eckhart), Batman pretende destruir as restantes organizações criminosas que controlam as ruas da cidade, ignorando um pequeno pormenor.
A parceria parece revelar-se eficaz, até se encontrarem inseridos num reinado de terror, desencadeado por uma mente genial, mas psicopata, traiçoeira e criminosa, conhecido pelos assustados cidadãos de Gotham como Joker. Alguém que não é movido pelos desejos de riqueza, mas sim pelo de provocar caos e provar que todos os bons da fita também podem ser maus. Um dos filmes do ano.
O CAVALEIRO DAS TREVAS
De Christopher Nolan
Com Christian Bale, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Michael Caine,
Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman, Morgan Freeman, Eric Roberts
EUA, 2008; 150 min.
BATMAN/BRUCEWAYNE
Christian Bale
A vida nunca foi tão complicada para Bruce. Vive na cidade depois de a mansão
ser destruída e ouve cada vez menos o sereno Alfred (Michael Cane). Não compreende Joker, que é o adversário de uma vida.
JOKER
Heath Ledger
Psicopata e genial. Imprevisível e estratego. Fã do caos e sem nada a perder. Assim
é este Joker negro e cativante como personagem que vira uma cidade do avesso.
O falecido Heath Ledger merece mesmo o Óscar.
RACHEL DAWES
Maggie Gyllenhaal
É a única personagem que mudou de intérprete (em 2005 era Katie Holmes). Uma mudança para melhor. Agora Rachel é a namorada do procurador Harvey Dent, mas continua a preocupar-se com Bruce Wayne.
HARVEY DENT
Aaron Eckhart
O procurador de Gotham junta-se ao tenente Gordon (Gary Oldman) e a Batman para “limpar”. Tem a fé de poucos e Batman vê neleum substituto seu sem a capa. Uma bela interpretação de Aaron Eckhart.
Etiquetas: crítica
domingo, agosto 10, 2008
Recordar 007
O Acontecimento de Shyamalan
sábado, agosto 09, 2008
Animações que são muito mais...
Wall-E e O Panda do Kung Fu.
Wall-E é um belíssimo filme que é animado, mas só parece animado quando entram em acção os humanos (lá para o meio - e ainda bem). Consegue transmitir uma história interessante e divertida nos primeiros 20 minutos sem uma única palavra, sem uma única linha de diálogo. O que é brilhante! Faz muito lembrar a inteligência do início do filme Ice Age e as aventuras do pequeno roedor em busca da sua bolota. Mas consegue aliar a isso uma história importante, interessante e pertinente. Bela perspectiva moral e até esclarecidamente refrescante daquilo que pode ser a história humana do futuro, quem sabe. O filme consegue ser uma história original e que não tenta imitar (felizmente) ET ou outro filme com robots deste género, o curioso Batteries Not included (1987). A realização é do brilhante Andrew Stanton, da Pixar, que realizou Finding Nemo.
O Panda do Kung Fu é uma animação de grande nível pela comédia e competência a vários níveis da equipa que o compõe. E há que reconhecer: Po, o panda protagonista, é a "cara" chapada de Jack Black (que lhe dá a voz na versão original), nos tiques, no que faz, na forma como se movimenta... e isso ajuda e muito o filme. Uma animação divertida e bem conseguida.
Aqui ficam 50 filmes de robots considerados os melhores de sempre.