sábado, novembro 12, 2005
Ponte de São Luís Rey
The Bridge of San Luis Rey
2005 - France/Spain/UK - Period Film/Religious Drama
Reviewed by Stephen Holden
REVIEW SUMMARY - NY Times
Strange. A European film adaptation of Thornton Wilder's "Bridge of San Luis Rey," made by an unknown director working with a blue-ribbon cast, appears virtually out of nowhere, sneaking into the market with a stealth that reeks of flop sweat. Even when the signs of disaster are this glaring, you can still hope. How bad could a movie be that features talent as serious as Robert De Niro, Kathy Bates, Gabriel Byrne, Harvey Keitel, F. Murray Abraham and Geraldine Chaplin? That bad, alas. With its literary pedigree and dogged high-mindedness, this full-dress costume drama set in Peru in the early 18th century may be the opposite of trash, but it is something just as disposable: dead literary meat. Dragged down by a stuffy screenplay clotted with generic period oratory, overdressed to the point that the actors seem physically impeded by their ornate costumes, and hopelessly muddled in its storytelling, the movie is edited with a haphazardness that leaves many dots unconnected. — Stephen Holden, The New York Times
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Robert De Niro como o arcebispo de Lima
Funchal: «A Ponte de São Luís Rey» vence Festival de Cinema
O filme «A Ponte de São Luís Rey», da realizadora irlandesa Mary McGukian, é o grande vencedor do 1º Festival Internacional de Cinema do Funchal, disse este sábado à Agência Lusa fonte da organização do certame.
Com um elenco de luxo que inclui Robert de Niro, Gabriel Byrne, Harvey Keitel e Géraldine Chaplin, o filme vencedor é uma produção hispano-franco-britânica, cujo argumento é uma adaptação do romance homónimo (1927), de Thorton Wilder, vencedor de um Prémio Pullitzer.
O júri do festival, constituído pelas actrizes Dalila Carmo e Cristina Homem de Mello e Claudio Utrera, director do Festival de Cinema de Las Palmas, deixou-se conquistar pela história dos cinco viajantes que se encontram unidos pelo mesmo destino - a ponte de São Luis Rey, onde se cruzaram na noite fatal de 20 de Julho de 1714. A história leva as personagens desde a cidade de Lima, capital do Perú, no século XVIII, à majestosa corte real de Espanha, por entre os palácios dos arcebispos peruanos e as missões da Inquisição.
O outro filme em destaque é «Vinzent», do realizador alemão Ayassi, uma história perturbante e demencial, um pouco à maneira de David Lynch, dominada por um realismo mágico, um thriller gótico visualmente arrebatador e tecnicamente inovador, que além do Prémio Especial do Júri ganhou o Prémio da Crítica.
Entre os filmes fora de competição, o júri atribuiu uma distinção especial ao filme angolano «O Herói», de Zézé Gambôa, «pela sua vivacidade, frescura, atrevimento e sinceridade de argumentos, com os quais demonstra de forma fiel o drama pós-guerra e dos amputados angolanos». O Prémio do Público foi para o filme «Manô», de George Felner, uma comédia dentro da comédia, em que uma anónima personagem de filmes cómicos tenta escapar à destruição, materializando-se no mundo real a partir do celulóide.
in Lusa
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