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sexta-feira, setembro 30, 2005

rebel without a cause 



Hoje é o 50º aniversário da morte de James Dean, na foto com Natalie Wood em Rebelde Sem Causa.

Morreu aos 24 anos num acidente de automóvel e tornou-se num mito do cinema. A fotogenia que tinha, o talento como actor - não teve tempo para mostrar todo o seu potencial, mas fez dois filmes, o fantástico Fúria de Viver e A Leste do Paraíso, em que mostrou bastante talento -, e o espirito rebelde fizeram dele numa das pessoas mais recordadas do século XX. E se ele não tivesse morrido tão cedo e daquela forma? Seria recordado? Impressionante pensar nisso, hein.


Dean, forma e fundo - opinião de Pedro Mexia, in DN
E se James Dean não tivesse morrido aos 24 anos? Imaginamos que talvez não resistisse ao envelhecimento. Que talvez não tivesse papéis tão bons. Que talvez não se tornasse num mito. Mas quem sabe?Dean teve a extrema fortuna de um dos seus três filmes (Fúria de Viver) ser uma fita absolutamente excepcional, dirigida por um cineasta que permitiu que Dean fosse ele mesmo e não apenas uma encarnação de uma idade e de uma época. O mesmo se diga de A Leste do Paraíso, onde Dean agiu livremente sobre a sua raiva e fragilidade (o impressionante e improvisado abraço ao pai). Mas em O Gigante, Dean já não é tão espantoso, sobretudo quando faz de mais velho. Com a passagem dos anos, ou Dean se tornava num rebelde sem causa serôdio ou se transformava em velho gaiteiro ou num paquiderme como Brando. Dean talvez não existisse com tanta força no nosso imaginário se não fosse belo, não tivesse morrido jovem, não tivesse tido uma morte violenta. Não é preciso ter visto um único filme de Dean para idolatrar Dean.
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