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sábado, fevereiro 12, 2005

Um Longo Domingo de Jeunet 



Ontem fui ver o filme francês Um Longo Domingo de Noivado de Jean Pierre Jeunet e com Audrey Tautou. E a frase que retiro assim de repente do filme é a seguinte:

«Cão que se peida, alegria na casa»

Não é que o filme seja mau. É o inverso, na verdade. É bom, agradável e tipíco de Jeunet. Nota-se os seus pormenores ao longo dos planos e do próprio enredo. Para além de haver alguns actores, para além a Audrey, que também estiveram no fantástico Amélie.

Impossível de deixar de reparar é também as várias vezes que Mathilde (Audrey Tautou) faz pequenas apostas consigo mesmo, em que, caso se concretizem, isso significará que o seu noivo está vivo.
Do tipo: Mathilde diz para si mesma que, caso chegue primeiro que o carro que leva o noivo a uma curva, ele irá regressar vivo.
Uma pequena forma de estar poucas vezes, ou mesmo nunca, retratada de forma tão extraordinariamente sublime no cinema. São as pequenas coisas. Os pequenos gestos, que estão por trás de grandes sonhos e grandes expectativas que fazem do ser humano um sonhador. Jeunet, embora num filme com uma história diferente, volta a maravilhar.
JT

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