domingo, janeiro 23, 2005
Closer
Amor à espera de acontecer
Um jogo de sedução, amor à primeira vista e traições duvidáveis, num filme no mínimo muito apetecível e com quatro representações de luxo. Closer não é de consumo fácil, daí poder agradar mais a uma minoria do que à maioria
por João Tomé
[PS: esta é a critica sem ter visto o filme, ossos do oficio, após ter visto o filme a crítica seria bem diferente]
> O amor é um acidente à espera de acontecer. Já se imaginou a beijar uma pessoa desconhecida? É entre quatro estranhos que esta história intensa se desenrola sob o olhar intenso do realizador Mike Nichols.
Esta é uma intriga irónica, divertida e honesta das relações modernas onde Anna, Dan, Alice e Larry são o quarteto brilhantemente protagonizado por Julia Roberts, Jude Law – que tem protagonizado muitos filmes recentemente estreados –, Natalie Portman e Clive Owen.
«Olá estranho», é o mote para o teia de relações que se desenvolve entre os quatro desconhecidos que através dos seus encontros, criam ambientes perigosos de sedução, inveja, infidelidade, mentiras, amor e decepção como consequência das fortes emoções que vivem em conjunto. Anna (Julia Roberts) é uma fotógrafa bem sucedida que, após o divórcio, se envolve com Dan (Law), que por sua vez se torna seu amante mesmo depois de Anna voltar a casar com Larry (Owen).
Dan é um aspirante a escritor que ganha a vida a escrever obituários, cuja simplicidade é motivo de atracção para Alice (Natalie Portman), que o conhece num autocarro.
Já Alice trata-se de uma jovem rebelde que conta a Dan que não tem família e chegou de Londres fugida da América e de um namorado demasiado possessivo. Nesta teia de relações e atracções todos os intervenientes estão todos muito próximos uns dos outros, influenciando-se mutuamente com os seus fetiches e desejos.
O realizador da série premiada Angels in America, Mike Nichols, volta a mostrar o seu talento para exprimir histórias actuais e pertinentes, com um toque de ironia e outro de intensidade emocional.
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