sábado, novembro 13, 2004
Oliveira produzido por Cadilhe
José Miguel Cadilhe será o produtor de "O Espelho Mágico – A Alma dos Ricos"
Novo filme de Manoel de Oliveira não vai ser produzido por Paulo Branco
O próximo filme de Manoel de Oliveira, que deverá ter como título "O Espelho Mágico" e é inspirado em mais um romance de Agustina Bessa-Luís - "A Alma dos Ricos", segundo capítulo da trilogia "O Princípio da Incerteza" - não vai ter como produtor Paulo Branco, ao contrário do que tem acontecido praticamente ao longo dos últimos 20 anos.
O novo produtor de Oliveira vai ser José Miguel Cadilhe, professor de Cinema no curso de Artes da Universidade Católica do Porto, sócio da empresa audiovisual Filbox e com experiência de produção cinematográfica em curtas-metragens (e filho de Miguel Cadilhe, ex-ministro e actual presidente da Agência Portuguesa para o Investimento).
Cadilhe confirmou ao Público que vai entrar agora na aventura das longas-metragens com Manoel de Oliveira, e adiantou que o projecto de "O Espelho Mágico" foi já enviado ao concurso de apoio directo do Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia (ICAM), que o orçamento do filme ronda os dois milhões e 200 mil euros e que a rodagem está marcada para o final de Março de 2005, em Guimarães e na Póvoa de Lanhoso.
Quem não quis comentar nem explicar as circunstâncias da interrupção do seu trabalho com Paulo Branco foi Manoel de Oliveira. "São coisas de ordem quase familiar, que não quero comentar", disse o realizador, de 95 anos, acabado de regressar de mais uma série de viagens que o levaram ao México, S. Paulo (ver caixa) e a Santiago de Compostela, onde foi o centro de homenagens e retrospectivas.
Manoel de Oliveira confirmou, contudo, o seu regresso à obra de Agustina, para fazer um filme que será "inspirado" em "A Alma dos Ricos". Aliás, o realizador tinha já querido concretizar este projecto antes de "O V Império" (o seu mais recente filme, antestreado no último Festival de Veneza e que chegará às salas portuguesas no início do próximo ano). Mas a escritora "não ficou contente com o arranjo que eu tinha dado à história", disse Oliveira, lembrando "o conflito criativo" que sempre tem mantido com a sua amiga de há tantos anos.
in Público
Novo filme de Manoel de Oliveira não vai ser produzido por Paulo Branco
O próximo filme de Manoel de Oliveira, que deverá ter como título "O Espelho Mágico" e é inspirado em mais um romance de Agustina Bessa-Luís - "A Alma dos Ricos", segundo capítulo da trilogia "O Princípio da Incerteza" - não vai ter como produtor Paulo Branco, ao contrário do que tem acontecido praticamente ao longo dos últimos 20 anos.
O novo produtor de Oliveira vai ser José Miguel Cadilhe, professor de Cinema no curso de Artes da Universidade Católica do Porto, sócio da empresa audiovisual Filbox e com experiência de produção cinematográfica em curtas-metragens (e filho de Miguel Cadilhe, ex-ministro e actual presidente da Agência Portuguesa para o Investimento).
Cadilhe confirmou ao Público que vai entrar agora na aventura das longas-metragens com Manoel de Oliveira, e adiantou que o projecto de "O Espelho Mágico" foi já enviado ao concurso de apoio directo do Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia (ICAM), que o orçamento do filme ronda os dois milhões e 200 mil euros e que a rodagem está marcada para o final de Março de 2005, em Guimarães e na Póvoa de Lanhoso.
Quem não quis comentar nem explicar as circunstâncias da interrupção do seu trabalho com Paulo Branco foi Manoel de Oliveira. "São coisas de ordem quase familiar, que não quero comentar", disse o realizador, de 95 anos, acabado de regressar de mais uma série de viagens que o levaram ao México, S. Paulo (ver caixa) e a Santiago de Compostela, onde foi o centro de homenagens e retrospectivas.
Manoel de Oliveira confirmou, contudo, o seu regresso à obra de Agustina, para fazer um filme que será "inspirado" em "A Alma dos Ricos". Aliás, o realizador tinha já querido concretizar este projecto antes de "O V Império" (o seu mais recente filme, antestreado no último Festival de Veneza e que chegará às salas portuguesas no início do próximo ano). Mas a escritora "não ficou contente com o arranjo que eu tinha dado à história", disse Oliveira, lembrando "o conflito criativo" que sempre tem mantido com a sua amiga de há tantos anos.
in Público
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