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sexta-feira, setembro 10, 2004

Um Festival europeu com estrelas de Hollywood 


Nicole Kidman, apresentou ontem o seu novo filme "Birth". A actriz foi alvo de apupos pelo filme indiciar uma relação com um rapaz.

Festival de Veneza


Johnny Depp e Kate Winslet


Em Veneza o 61º festival de cinema está renovado e repleto de estrelas de hollywood sob a tutela de um novo director, Marco Muller. Começou com um protesto de antiglobalização e tem tido um grande impacte mediático. Os 21 filmes em competição são os que apresentam menos interesse mediático, a maior parte das estrelas vem promover filmes fora de competição. Destaque também para a homenagem que irá ser feita à carreira do mais idoso realizador do planeta em actividade, o português Manoel de Oliveira.

João Tomé

Um barco de luxo. Duas estrelas de Hollywood. Uma passadeira vermelha, muitos fotógrafos e muitos filmes em exibição. Esta é a rotina diária desde dia 1 de Setembro e até dia 11 (amanhã) no Palazzo del Cinema. O 61º Festival de Veneza tem características diferentes de outros anos. O novo director, Marco Muller, aposta numa renovação baseada na imagem e poder mediático das estrelas de Hollywood.

São 21 filmes em competição para alcançar o ambicionado Leão de Ouro e 16 filmes fora de competição com o objectivo de promover filmes e festival. O novo cenário que faz parte do glamour da chegada das estrelas e dá um novo “look” ao festival custou 800 mil euros. «Estamos nisto a sério, não brincávamos quando anunciámos que ia ser um “big splash”. A passadeira vermelha [onde desfilam as estrelas] é agora assunto sério», explicou o novo director Marco Muller ao americano Hollywood Reporter acerca do novo cenário de Dante Ferretti.
O objectivo é claro: apresentar bons filmes para um público massificado. Além disso procura-se misturar, por exemplo, Steven Spielberg e Tom Hanks - que inauguraram o festival com o filme Terminal de Aeroporto (fora de competição) - com os grandes nomes do cinema europeu e asiático.

O realizador português Manoel de Oliveira é um dos protagonista do festival deste ano ao receber com 96 anos de idade o Leão de Ouro pela sua longa carreira.
O Conselho de Directores da Bienal de Veneza para além de atribuir o prémio carreira ao português também escolheu o realizador Stanley Donen para o mesmo prémio. «Estes são dois grandes realizadores que ainda estão em actividade e que deixaram uma marca profunda no cinema do século XX, contribuindo para redefinir a sua modernidade», comunicaram o conselho do festival. O último filme de Manoel de Oliveira O Quinto Império, que é um épico histórico sobre o rei português S. Sebastião, vai também ter a sua estreia mundial no festival (apesar de não estar em competição).

Tom Hanks e Steven Spielberg – que recebeu esta semana o títtulo de Cavaleiro de Legião de Honra da França, das mãos de Jacques Chirac – inauguraram o festival, sendo seguidos por Meryl Streep e Denzel Washington que apresentaram o filme The Manchurian Candidate. Tom Cruise (com o filme Collateral), Quentin Tarantino, Kate Winslet, Johny Depp, Tim Robbins, Spike Lee (que falou contra George W. Bush) e Nicole Kidman são outros dos nomes que percorreram a passadeira vermelha de Veneza. Al Pacino veio apresentar o filme The Merchant of Venice e Reese Witherspoon um filme de época Vanity Fair. E mais estrelas se seguirão até amanhã, altura em que termina aquele que é o mais antigo festival de cinema em actividade.
in Destak

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