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domingo, julho 29, 2007

willie wonka, willie wonka, willie wonka 

Numa noite de sábado e com canais extra para ver, não faltam opções. Consegui rever a maior parte dos seguintes filmes: Charlie e a Fábrica de Chocolate, A Última Hora, A Fogueira das Vaidades. Foi bom revisitar belos filmes, não só traz recordações das alturas em que os vi, como permite ter um olhar fresco e até apreciar coisas que passaram despercebidas noutras ocasições.

segunda-feira, julho 23, 2007

The Simpsons - The Movie 



Imperdível... A febre amarela invade o cinema.

Cruise é oficial nazi 

Tom Cruise está a filmar Valkyrie (2008), onde é o coronel Claus von Stauffenberg, baseado numa história real. Aqui fica uma comparação entre a pessoa real e a personagem. Bryan Singer é o realizador deste thriller sobre o nazismo na Alemanha da II Guerra Mundial. Houve problemas para se gravar na Alemanha devido a Cruise pertencer à Cientologia. A logline parece apetecível. Será que Tom Cruise volta aos bons papéis em bons filmes?


Logline
: At the hight of WW2, a group of high ranking German officers hatch out a plot to assasinate Adolph Hitler, and sieze power of the military in order to end the war. The operation was codenamed "Valkyrie"


Hotonlinenews


domingo, julho 22, 2007

Summer of '42 






Esta noite a RTP2 presenteia-nos com este belo filme, de 1971. Jennifer O´Neill é a lindíssima mulher devastada pela morte do marido, Gary Grimes é o adolescente em busca de respostas e com uma paixão pela mulher mais velha. Bem filmado, com muito encanto e sensibilidade, é um filme bem conseguido, sem dúvida. Uma bela surpresa para uma noite de sábado à noite. Explora muito bem os silêncios - o que é raro o filme que o faça bem - o realizador é o experiente e nomeado para um Óscar (por To Kill a Mockingbird (1962)) Robert Mulligan.





Sinopse:
Uma belíssima poesia cinematográfica, relatando com sensibilidade o despertar de um jovem para o amor
Aos quinze anos, Hermie (Gary Grimes) vai passar as férias na praia. Durante esta viagem, ele procura respostas para as suas dúvidas sobre a vida, a guerra, o amor e o sexo. Com a cabeça repleta de interrogações e sonhos, Hermie conhece uma mulher mais velha (Jennifer O´Neill) e fica apaixonado. Começa assim, uma intensa relação onde Hermie busca aprofundar seu conhecimento sobre o mundo. E ela, por sua vez, busca no jovem adolescente, o amor ausente do seu marido que partiu para a Guerra.



Summer of '42 - Rotten Tomatoes - 82%
Summer of '42
usatoday.com
Summer of '42 - Wikipedia

sexta-feira, julho 20, 2007

GRINDhouse: Death Proof 


Grindhouse à Tarantino
Mulheres sensuais, provocantes e independentes num ambiente de acção pura e dura, com carnificina humana à mistura é o que nos traz Quentin Tarantino, novamente, e com um estilo e conceito renovados.

edição PDF Fim-de-Semana Destak
paginação e design (Sérgio Costa; acompanhado por mim)

Num outro filme qualquer, uma imagem "suja" e repleta de cortes e aparentes falhas de som seria mau sinal. Em À Prova de Morte, a imagem "riscada" é propositada e Tarantino, agora também director de fotografia, leva-nos numa viagem curiosa e intensa pelo cinema de série B, onde o mundo é diferente.
O 5.º título do realizador/guionista e produtor é um dos filmes do conjunto com o nome Grindhouse, um conceito que junta ainda outro filme - com o mesmo ambiente mas distinto -, Planet Horror, de Robert Rodriguez. Trata-se de um tributo às salas de cinema com programação alternativa.
Grindhouse eram salas que, com o passar do tempo, se tornaram obscuras, projectando dois filmes de seguida de série B (que exploram sexo, violência e matérias extremas). Na Europa, a escolha comercial recaiu para separar os dois filmes e, por isso, Planet Horror estreia cá em Setembro.

A filha de Sidney Poitier, Sydney Poitier, a picante Vanessa Ferlito e Jordan Ladd (Hostel: Part II e Inland Empire)




Desafio à morte
Os anos 70 e o ambiente dos apelidados exploitation movies (acção sem rodeios) dessa altura ilustram o tom de À Prova de Morte.
«Inclui uma fusão de filme slasher (de violência gráfica) com grandes perseguições entre carros de elevadas octanas. Nos últimos 20 minutos parece que entrámos noutro filme», admitiu o realizador norte-americano de culto que volta a ter personagens estranhas, determinadas e confiantes.
Kurt Russell está de volta à acção ao fazer de Stuntman Mike, um rebelde ex-duplo marcado pela vida (inclusive na cara, onde ostenta uma grande cicatriz), que inicia uma perseguição lasciva e macabra, em dois momentos distintos, a dois grupos de quatro mulheres... voluptuosas e sensuais.
Tudo isto no seu musculado carro de acrobacias, através do qual tenta eliminá-las. O primeiro grupo de mulheres independentes visadas por Stuntman Mike é liderado pela filha do oscarizado Sidney Poitier, que se chama Sydney Poitier. Ao seu lado, está a picante Vanessa Ferlito (esteve em Super-Homem 2).
O segundo grupo conta com a estonteante e voluptuosa Rosario Dawson (que entrou em Sin City), a dupla de cinema Zoe Bell e a filha de John McClane no último Die Hard, Mary Elizabeth Winstead.
Tarantino, que não resistiu e aparece como barman, volta a mostrar autênticas mulheres guerreiras. O resto do conceito de Grindhouse, só em Setembro com Planet Horror. Já o mestre Tarantino continua em forma e recomenda-se. --- CLASS: 3,5/5



Grindhouse


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O ESTILO TARANTINO
Aqui ficam alguns pormenores a reter de um filme com um conceito curioso e divertido:

- Kill Bill presente. A música de telemóvel da personagem de Rosario Dawson (que trabalha no mundo do cinema, como cabeleireira) inclui o já mítico assobio do filme Kill Bill, de Tarantino.

- Badass Cinema. A T-shirt de uma das actrizes do primeiro grupo de mulheres que Stuntman Mike persegue tem a inscrição: "Badass Cinema" - um estilo de cinema que Tarantino e tem seguido com as duas Badass Hollywood Chicks.


- Dupla neozelandesa. Zoe Bell é uma dupla profissional, que fez as cenas arriscadas de Uma Thurman em Kill Bill, e é uma das surpresas e presenças fortes. Numa aposta pessoal, Tarantino integrou-a no segundo grupo de mulheres (mais duras) de À Prova da Morte, onde faz de ela própria. Um desempenho curioso e repleto de acção, claro.

- O homem. O grande Kurt Russell volta à acção em grande. O homem retratado por Tarantino, Stuntman Mike, aparenta ser duro e ter estilo mas nem tudo o que parece é... ou não fosse Tarantino apaixonado por mulheres guerreiras que enfrentam os homens.


- Mulheres duras e vingativas. Tarantino explora os hábitos, desejos e as conversas curiosas (outro dos pontos fortes do filme) de dois grupos de mulheres distintas mas sensuais, independentes e guerreiras.

- Imagem "suja". É um dos símbolos do filme, para além da sensualidade e independência feminina. Tarantino ocupou-se da fotografia para incutir o típico aspecto antigo e usado dos filmes de série B: com muito "grão", imagem "suja" e cortes abruptos. Esporadicamente, usa o preto e branco (tal como em Kill Bill) - na sala de cinema a passagem de p/b para a cor cria uma reacção curiosa no público, ouvindo-se facilmente risos.

- Música. Inclui clássicos pouco conhecidos e é típica dos filmes de Tarantino, onde se descobrem autênticas pérolas. A banda sonora (do mago Ennio Morricone, a cantoras indie como April March) volta a ter uma forte presença e acompanha as personagens.

- Coppola. São várias as revistas que aparecem em destaque com capa do filme de Sofia Coppola (realizadora que tem um romance com Tarantino), Marie Antoinette, numa das sequências do filme. No cinema e no que se filma... não há coincidências e o filme está cheio de pequenos pormenores destes.


- Rose McGowan. Aparece nos dois filmes de Grindhouse, Death Proof e Planet Horror.




Aqui jaz a malta dos dois filmes que compõe Grindhouse, em Cannes.


Mais espectadores nas salas e mais na Grande Lisboa 

Se o ICAM anunciou que este ano a média de espectadores diários nas salas de cinema aumentou, a Marktest indica que há mais espectadores na Grande Lisboa.



Salas de cinema portuguesas ganham 874 espectadores por dia
As salas de cinema portuguesas foram visitadas por 7.709.905 espectadores nos primeiros seis meses deste ano, o que representa uma média de mais 874 espectadores diários face a igual período em 2006, anunciou esta quinta-feira o Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia (ICAM). O mês de Junho, com 1.372.894 espectadores (+35,9%), foi decisivo para a subida acumulada no primeiro semestre deste ano.
Janeiro, Março e Junho apresentaram incrementos na afluência às salas, enquanto Fevereiro, Abril e Maio registaram quebras. A facturação bruta nos primeiros seis meses do ano ascende a 32,62 milhões de euros.



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Mais cinéfilos na Grande Lisboa
Os dados do Bareme Cinema, relativos ao período compreendido entre Julho de 2006 e Junho de 2007, mostram que, no Continente, 2 529 mil portugueses com 15 e mais anos costumam ir ao cinema.Este valor representa 30.4% do universo em estudo, mas apresenta uma grande diferenciação sobretudo se analisada a idade dos entrevistados. Entre os jovens dos 15 aos 17 anos, 69.6% afirma costumar ir ao cinema, tal como 68.6% dos jovens entre os 18 e os 24 anos e 72.0% dos estudantes, que constituem assim os targets com maior afinidade com este meio.Em termos regionais, são também evidentes as diferenças, com os residentes na Grande Lisboa e no Grande Porto a apresentarem taxas mais elevadas de ida ao cinema. Na Grande Lisboa, 39.7% dos residentes dizem ter o hábito de ir ao cinema, enquanto no Grande Porto esse valor baixa um pouco para os 38.8%.

Heroes nos Emmys 

Aí está o fenómeno de Heroes a marcar os Emmys!


'Heroes', 'Betty' crack Emmy code
The new drama "Heroes" and comedies "Ugly Betty" and "30 Rock" broke through into the traditionally veteran-dominated best series categories at the 59th annual Primetime Emmys, announced Thursday morning in North Hollywood.
Last year, no new program earned a spot in the comedy or drama balloting. That result yielded plenty of grumbling about the selection process despite changes implemented specifically to bring an infusion of new blood into the awards. Instead, several nominees had already been canceled or concluded their network runs.

youtube, audiovisual em alta 

Sempre que o sexo deixa a lideranças das Palavras-mais-pesquisadas-na-Internet-em-Portugal é motivo de festa. Pois é, depois da honra ter cabido ao Gmail, não é que agora é o Youtube a roubar a liderança ao líder por natureza, o sexo?! Aí está uma prova que o audiovisual criativo ainda consegue ser algo para as massas, ainda bem.

VER

quarta-feira, julho 18, 2007

In Scarlett this blog trusts 



Na Scarlett nós confiamos. Estou curioso para ver e ouvir o álbum de Scarlett Johansson, a cantar Tom Waitts.

Scarlett canta Tom Waits na estreia em disco

segunda-feira, julho 16, 2007

Vem aí novo festival português 

Com grandes ambições, o European Film Festival, conta com os muitos conhecimentos de Paulo Branco para trazer personalidades da sétima arte a Portugal e divulgar o que se faz na Europa e por cá. Parece-me um pouco limitado a nível de conceito (é curioso porque nesta entrevista, para o final, fala-se na hipótese de festivais para dar visibilidade ao país a nível de cinema). Vamos lá ver se pega...


Veja-se ainda festivais com um nome semelhante:
San Antonio European Film Festival 2007
European Coordination of Film Festivals
European Union Film Festival
Festival Of European Films
Festival du Film Européen de Bruxelles
Osaka European Film Festival



European Film Festival traz Almodóvar e Bertolucci ao Estoril
Uma retrospectiva da obra de Pedro Almodóvar, anunciada como a maior e mais completa alguma vez realizada, e uma homenagem a David Lynch marcam a primeira edição do European Film Festival que decorrerá de 8 a 17 de Novembro no Estoril.
Paulo Branco, o produtor e distribuidor português com maior reconhecimento internacional, é o director artístico do evento que agora se concretiza após dois anos de maturação.
O festival tem por objectivo colocar Portugal na rota dos grandes festivais de cinema. Uma aposta que a organização pretende atingir nos próximos três anos.
A ideia, da responsabilidade da Maxreel, empresa de produção de eventos, conseguiu garantir os apoios da Câmara de Cascais, da Junta de Turismo do Estoril e da Estoril Sol.

Bertolucci é conselheiro
Paulo Branco foi convidado para dirigir o Festival mas não estará sozinho nesta tarefa - elegeu Bernardo Bertolucci como seu conselheiro, função esta que o realizador italiano aceitou.
"Quero que este festival seja algo em grande dedicado inteiramente ao cinema como fenómeno de criação artística, não só do ponto de vista do entretenimento mas como a Sétima Arte que verdadeiramente é e que tantas vezes tem sido esquecida", adiantou ontem Paulo Branco no decorrer da conferência de imprensa de apresentação do evento.
Pela primeira vez, o nosso país acolhe um festival dedicado exclusivamente ao cinema europeu "em toda a sua criatividade e diversidade e criatividade, de Portugal aos Urais", afirmou Paulo Branco.
O director artístico do European Filme Festival lembrou que é precisamente na Europa "que ainda está presente essa vertente do cinema de referência e de criação".


-- in JN

Será que X-Files estará de volta? 



David Duchovny demorou muito tempo a tentar afastar-se da imagem do agente do FBI, Fox Mulder, que o celebrizou - muitos acham que, na verdade, nunca conseguiu afastar-se totalmente dela. Mas apesar desse "fantasma" que sempre o perseguiu após sair da série de culto Ficheiros Secretos (em 2001), o actor parece disposto a voltar para um novo filme sobre a série (já existiu um: The X Files (1998)).


O actor disse aos media norte-americanos que irá receber o guião do filme para a próxima semana. A co-protagonista, Gillian Anderson (agente Scully) também integrará o projecto. O guião terá sido escrito pelo criador Chris Carter e o guionista Frank Spotnitz, segundo o Hollywood Reporter. O par já tinha escrito o primeiro filme, que estreou há quase uma década.


Duchovny falou no assunto quando estava a promover a nova série em que participa, Californication, uma comédia em que é um escritor em luta com a sua vida.










New X-Files movie 'coming soon'
"The X Files" (1993)
The X-Files - Wikipedia
The X Files (1998)

splish splash 

Bobby Darin cantou e eu voltei a ouvir graças ao biópico realizado, escrito e protagonizado (inclusive cantado) por Kevin Spacey, chamado Beyond the Sea (2004). É uma música que me faz lembrar a infância e acho que a ouvi mesmo nessa altura, com o nome sugestico:

Splish Splash



Última performance de Bobby Darin ao vivo.



A mesma música, ilustrada com imagens de Cary Grant.



Música de estudio, com imagens de manga a condizer.



Outra vez a mesma música, com gente sem nada para fazer num sábado à tarde e a aproveitar o som de Splish Splash. Não me canso destas duas palavras!

terça-feira, julho 10, 2007

Moore inflamado em directo na CNN 



O Público sugere e eu tinha de divulgar, este video muito curioso de Michael Moore, que dispara em todas as direcções, em directo, na CNN (inclusive contra a CNN), a propósito do seu filme/documentário. Falo neste mesmo filme no post seguinte.

domingo, julho 08, 2007

Moore com nova causa, a saúde 



Sicko é um documentário bem ao estilo de Michael Moore. Alguns exageros e provavelmente pequenas incorrecções factuais, não são suficientes para impedir que o novo documentário seja um conjunto de informação muito importante que mostra aos americanos que a sua teimosia, especialmente dos seus governantes, não faz qualquer sentido. Mostra aos outros, que viver nos Estados Unidos com problemas de saúde pode ser uma experiência devastadora.

Excelente documentário, mais uma vez pertinente e feito para americano ver e europeu, canadiano e, neste caso, cubano estranhar. O filme termina da melhor maneira, com uma música do excelente Cat Stevens.

A cidadania poderá passar cada vez mais por documentários deste estilo. Provam-se pontos de vista de forma eficaz e que poderão passar por toda a gente e influenciar muitas políticas. Claro que há aproveitamento, mas desde que isso permita informação pertinente e que pode ajudar a melhorar um país, um planeta, porque não?


www.michaelmoore.com/sicko/
Moore fala neste crítico do seu trabalho, indicando que teve de desistir do seu site para dizer mal de Moore, porque a sua mulher ficou doente e precisava de todo o dinheiro para pô-la melhor. Moore, terá então enviado um cheque de 12 mil dólares de forma anónima ao seu odiador de estimação, o que ajudou a pagar as despesas de saúde e a manter o site, que continua a dizer mal dele.


Vejamos algumas reacções:
"These days it's almost too easy to make fun of the President; he's a lame duck who needs medical attention, and fortunately he can afford it. (And if he couldn't, his bills would be paid for by the people, as is the health care of all Senators and Congressmen.) Besides, Michael Moore had his instructive Bush-bashing in Fahrenheit 9/11, the highest-grossing documentary of all time, earning $119 million at the domestic box office and lots more overseas. So after beginning Sicko with this Bush malapropism, Moore stays pretty clear of Dubya jokes, pausing only to mention the extravagant amounts the medical industry gives to elected officials (including one-time health-care reformer Hillary Clinton). Instead, he lards his new documentary with stories of ordinary Americans whose health insurance did not cover the diseases and accidents their plans should have paid for and whose prescription drugs were unaffordable. " - in Time - Sicko Is Socko

"A devastating, convincing, and very entertaining documentary." - Rotten Tomatoes, com 91% de críticas positivas

"An affecting and entertaining dissection of the American health care industry, showing how it benefits the few at the expense of the many." - Variety

"Michael Moore has never before made a film that stated his bedrock ideological principles as clearly and accessibly as Sicko." - NY Times

"If you get sick, move to Canada, France, or Cuba. " - Films in review

Maggie gosta de desafios 

Aqui jaz uma entrevista curiosa à bela actriz Maggie Gyllenhal, no The Guardian.

Maggie Gyllenhaal


Looking for trouble
Maggie Gyllenhaal loves a challenge, whether it's playing a submissive secretary or an ex-con trying to get her kid back. She tells Jess Cartner-Morley what draws her to difficult roles

It is traditional, when interviewing Hollywood actresses, to begin by reporting the subject's arrival, late, into the penthouse suite of a fashionable hotel. The actress is always casually but fabulously dressed, and invariably assumes a kittenish position in the corner of a sofa with her legs tucked beneath her, a modern princess on her throne.
Maggie Gyllenhaal is 15 minutes late when she strides into the penthouse suite of the Maritime hotel in New York. A sumptuous Yves Saint Laurent handbag belies her jeans-and-flats outfit. But there, she breaks with the script. She wears no make-up - not the kind of no-make-up make-up that takes half an hour to apply, but simply no make-up whatsoever. She is extraordinary looking: jolie laide with a hint of Uma Thurman's queenly bone structure, huge, pale blue eyes with a melancholy downward slant in a sweet, heart-shaped face. She sits directly opposite me, her feet planted firmly on the floor. She asks for a camomile tea and coolly, in a tone that brooks no argument, requests that the assembled public relations people leave the room while we conduct the interview.

sábado, julho 07, 2007

A espera por Simpsons 


Apple - Trailers - The Simpsons Movie
O Matt Groening fala num filme dos Simpsons (que estreia no final do mês) imperfeito, de forma propositada, onde haverá críticas à religião e aos exageros ambientalistas.
'Clumsy' Simpsons movie promised
Simpsons creator Matt Groening has revealed the long-awaited film version of the popular US cartoon series will be deliberately "imperfect". Speaking at a press launch in central London, he said The Simpsons Movie was "a tribute to the art of hand-drawn animation, which is basically disappearing".
"All the animated movies these days are computer generated," he said, adding that his film had been created in "the old-fashioned, clumsy, 'erase it if you don't do it right' way".
"It's not a CGI movie with a thousand perfect penguins dancing in unison," he continued - a reference to Happy Feet, the winner of this year's Oscar for best animated feature. Journalists at Wednesday's preview were treated to a 10-minute excerpt showing many familiar characters.
Scenes included naughty adolescent Bart Simpson skateboarding through the fictional town of Springfield naked and his intellectual sibling Lisa meeting a potential new boyfriend.
Another sequence depicted US rock band Green Day being booed off stage for expressing green concerns - a suggestion the film will have a topical environmental theme.

A espera pelo regresso de Bourne 



A saga de Jason Bourne tem sido uma lufada de ar fresco nos filmes de acção de espiões. Este Verão estreia o terceiro capítulo, The Bourne Ultimatum, promete.

O trailer está aqui.

Coloco de seguida uma entrevista que fiz por telefone ao actor venezuelano Edgar Ramirez, que tem vindo a ter belos papéis por Hollywood e tem bastante destaque neste The Bourne Ultimatum. A entrevista foi publicada, em parte, no novo suplemento Fim-de-Semana do jornal Destak. A versão mais completa, que aparece de seguida, aparece também no site do jornal.




EDGAR RAMIREZ
«Sou a nemesis de Jason Bourne»
Estava a caminho de ser diplomata e, há 10 anos, o destino deu-lhe a oportunidade de participar num filme mexicano. O jovem venezuelano recusou, porque estava a tirar um mestrado em Harvard para ser diplomata, tal como o pai. O filme era Amores Perros - um dos mais bem sucedidos filmes latinos, nomeado para os Óscares -, e a personagem que recusou celebrizou Gael Garcia Bernal. Edgar Ramirez, 30 anos, decidiu vingar-se do destino e hoje é um dos actores latinos mais promissores em Hollywood. Após ter brilhado ao lado de Keira Knightley e Mickey Rourke, em Domino, aparece agora num dos filmes do Verão, The Bourne Ultimatum, ao lado de Matt Damon.

por João Tomé

Como se tornou actor? Sempre quis sê-lo?
Tenho uma história peculiar na entrada para o meio. Eu estudei comunicação e especializei-me em comunicação política, para me tornar num diplomata e trabalhar na "arena" das relações internacionais. Foi para isso que trabalhei. Mas ao mesmo tempo sempre mantive um interesse pelas artes performativas e tentei fazer actividades nesse campo enquanto cresci. O meu pai era um diplomata. Vivíamos por todo o mundo. E, na verdade, queria seguir as pisadas do meu pai.

Quando é que teve consciência que o seu futuro não seria na diplomacia?
Foi há 10 anos, era responsável da preparação internacional de um festival de vídeo na Venezuela. Conheci um professor mexicano que foi convidado para ser um dos membros do júri. E, como eu tinha aparecido como actor numa curta-metragem de um amigo meu, nesse ano, e esse filme teve sucesso no festival, este professor viu-me e perguntou-me se eu era actor. Disse-lhe que foi apenas na brincadeira, mas ele gostou e convidou-me para conhecer o realizador e testar um papel perfeito para mim. Mas tive de recusar porque estava a estudar em Harvard e ia continuar com a diplomacia.

Apesar de adorar actuar, nunca pensei nisso como uma carreira possível, em que poderia trabalhar só nisso. Três anos depois, esse professor voltou à Venezuela, só que ele não vinha do México, mas sim de Cannes e o filme que ele me tinha oferecido era o Amores Perros, que acabou nomeado para os Óscares. Mostrou-me o filme e, depois, disse-me que o papel do Gael Garcia Bernal poderia ter sido meu. Fiquei impressionado com a oportunidade que tinha desperdiçado. Achei que deveria fazer algo sobre isso. Seis meses depois entrei no meu primeiro filme e seis meses depois protagonizei outro, e aqui estou eu.

Foi com Domino que "saltou" para o cinema norte-americano e mais internacional?
Sim, filme de Tony Scott e com Keira Knightley e Mickey Rourke. Como tinha feito um filme chamado Punto y raya (2004), que teve muita atenção dos media de Los Angeles, estive em LA a promovê-lo. Na altura, o Tony Scott estava a fazer castings para o projecto. Estive três dias por lá, mostraram-me o guião, fiz uma audição, voltei a fazer outra no dia seguinte, ele gostou e duas semanas depois consegui o papel.

Edgar Ramirez e Keira Knightley no intenso e bem conseguido, Domino (2005).


A ascensão foi rápida. Já tinha uma carreira, como foi passar para a de actor?
Isto é uma verdadeira paixão para mim. Sinto-me muito confortável como actor. No entanto, para ser sincero, no fim do dia estou a actuar pelas mesmas razões pelas quais queria ser diplomata, que é uma definição muito profunda que tenho para a condição humana e a sua natureza. Como actor posso explorar a natureza humana, talvez de uma forma mais poética. E como diplomata também queria fazer isso, com procedimentos e ângulo diferente. Também queria aproximar-me de outros seres humanos, tentar compreender as diferenças, tentar lidar com as contradições. Acho que é isso que faço enquanto actor, e teria feito se tivesse continuado a diplomacia, que realmente gostava.

Como actor, nem sempre se consegue fazer o que se quer, tem que se limitar aos projectos disponíveis. Consegue, nesta altura da sua carreira, escolher o que mais gosta?
Sinto-me muito privilegiado por me oferecerem papéis com que realmente me identifico, ou que me divertem. Não sou esquisito, mas estou muito consciente dos projectos que não quero fazer. Quero estar entrar em filmes que tenham boas histórias, desafiadores, que realmente possam provocar uma reacção. Não quero participar em filmes demasiado óbvios. E tenho tido a sorte de poder escolher os papéis que quero. Tenho tido calma. Por exemplo, depois do Domino recebi muitas propostas mas esperei, porque não quis fazer filmes com os quais não me identifico minimamente.

Como actor que veio da Venezuela, estará "preso" aos papéis tipicamente latinos nos Estados Unidos?
Independentemente da nacionalidade, o que quero fazer é interpretar bons papéis, e esses não têm nacionalidade ou etnicidade. Claro que o mais provável é interpretar papéis latinos porque venho da Venezuela, mas não vejo isso como um problema, um clichét ou um estereótipo, porque as personagens não têm nada a ver com religião, etnicidade ou nacionalidade, mas sim com personagens bidimensionais. Em The Bourne Ultimatum a minha personagem não tem nacionalidade.

Ramirez, no filme The Bourne Ultimatum.


THE BOURNE ULTIMATUM
Sobre The Bourne Ultimatum, quem é a sua personagem, Paz? Qual o seu papel na história?
Sou a nemesis de Jason Bourne, a personagem do Matt Damon. Ele é uma espécie de versão melhorada do programa para assassinos a que Bourne pertenceu. Vêm da mesma escola, mas o Paz é mais letal. Ambos pertencem a um programa de assassinos. Vai ser uma nemesis muito pouco convencional, porque há uma relação difícil entre os dois. Eles conseguem ver-se um no outro, são semelhantes, embora não sejam iguais. Existe uma dinâmica muito curiosa entre os dois no filme.

Foi um papel muito físico?
Nem por isso. Claro que existem cenas físicas intensas, mas o que mais interessa neste terceiro capítulo dos filmes de Bourne, é que este funciona como um thriller muito psicológico. Está entre o filme de acção e psicológico. A tensão é algo que é constante. Embora também tenha explosões e acção, não é em catadupa, acontece de vez em quando. Há algo muito negro e altamente psicológico neste filme e, para mim, tem sido um prazer fazer parte dele.

Os outros filmes da saga Bourne foram muito bem recebidos pelo público e pela crítica pelo elemento mais negro pouco habitual neste tipo de filmes. Acredita que pode ser bem recebido? Sim, sem dúvida. Tenha quase a certeza disso. Embora nunca se saiba, estou muito contente com o resultado porque mantém a força dos anteriores dois e consegue dar algo mais, consegue ser mais excitante.

Quando é que rodou o filme?
A partir de Outubro de 2006.

Como foi a sua relação com Matt Damon, no filme e fora dele?
Foi óptima. Ele é muito porreiro. Foi um verdadeiro prazer trabalhar com ele, sempre fui um grande fã dele e tem sido um grande privilégio poder contracenar com ele, ainda por cima num filme tão bom. Ele é um actor muito apurado, muito sólido. Tem um óptimo gosto para escolher os seus filmes e é uma grande inspiração.

Gravou recentemente outro filme a estrear em breve, com Sigourney Weaver e Forest Whitaker, chamado Vantage Point. É um filme que solidifica a sua carreira em Hollywood?
Tenho sido sorte por poder trabalhar em filmes em tão boa companhia. O que sinto mais é que começo a ter uma carreira de cinema mais estável no geral, não apenas em Hollywood. E o meu maior prazer nestes filmes, independentemente do mercado, do país ou da linguagem ou o orçamento é continuar a fazê-los, com histórias mais desafiantes e tocantes que sejam possíveis de eu interpretar. É esse o meu objectivo, a minha necessidade.

Que tipos de papéis quer ter que ainda não teve?
Apesar de vir de uma casa e educação muito pragmáticas, sou muito emocional em termos das minhas escolhas para cinema. Não fixo que tenha de fazer um género a seguir ao outro, ou leio a imprensa para ver o que querem que faça a seguir. Apenas me identifico com as histórias, aquelas em que sinto que em quero estar, ou que quero dizer algo através daquelas personagens. As minhas escolhas de carreira são muito emocionais, estou a "tocar de ouvido", por instinto. Por exemplo, não sei que personagem quero fazer agora... acho que as personagens seguem-me mais do que eu as sigo a elas. Guiar a minha carreira assim seria demasiado aborrecido.





Ramirez ao lado de Keira Knightley e Mikey Rourke, em Domino.



Trabalha na indústria da América Latina e norte-americana. Quais as diferenças?
A principal é fora dos cenários, nas infra-estruturas e recursos. Tenho tido a sorte de trabalhar em filmes com realizadores muito sólidos e dedicados e com bons actores. No que diz respeito ao interior do cenário, tem sido muito semelhante. O que acontece no cenário com o realizador e os actores, não tem sido muito diferente para mim, o que acontece lá fora e o impacto que os filmes têm é que é a maior diferença. Para minha sorte, o espírito do cinema é universal.

Quais os seus projectos futuros?
Ainda estou a terminar o filme Bourne, com a promoção e alguns pormenores que podem ser necessários. Preciso de terminá-lo completamente para definir melhor as coisas. Este Verão sai o The Bourne Ultimatum, no Outuno o Vantage Point, com a Sigourney Weaver, Forest Whitaker e Alan Rickman. E estou muito entusiasmado por um filme venezuelano Cyrano Fernandez que fiz, que é uma versão de Cyrano de Bergerac. E há algumas hipóteses a vir no nosso caminho...



O outro lado do cinema, versão de espectador 





sexta-feira, julho 06, 2007

Sucesso de Before Sunset afastou sequela 


O sucesso do deslumbrante Before Sunset, parece ter adiado uma nova sequela... quem diria, hein. Hawke, Delpy e Linklater até foram nomeados para um Oscar, pelo argumento original.



The 'Before Sunset' Sequel That Won't Be Made

“Before Sunset” is one of my favorite movies; apparently this makes it my fault that they haven’t made a sequel, joked star Ethan Hawke. “If the film had been totally ignored we probably already would have made a third one,” Hawke revealed to MTV News. “[Director] Rick [Linklater] said to me the other day, ‘It’s that whole thing of people coming up to you at dinner parties and saying [they] know what happened to [Jesse and Celine]. You don’t want to deal with it.’”
The second film ended with Jesse [Hawke] in Celine’s (Julie Delpy) Parisian apartment, listening to the love that got away sing along with a record. “Baby, you are gonna miss that plane,” she says. “I know,” Jesse replies.
Allow me to speak for all the fans of the series, then, when I ask: “FOR THE LOVE OF GOD, WHAT HAPPENS NEXT?” (Find out after the jump).
“We had an idea but [it’s] not going to happen, a pretty good outline of what the next one was going to be,” Hawke confessed. “But we would need to be in production right now, because we wanted to pick up right where we left off. Rick wanted to do a short film that was just two weeks later. Time goes by so fast.”
Along with Delpy and Linklater, Hawke was nominated for an Oscar for the “Before Sunset” screenplay. But it’s his love of the characters, not the accolades, that make Hawke certain he’ll return, saying he’s all but certain to reprise his role at some point. “I’m starting to think the third one may be when we’re 60,” he laughed. “[But] I’ll be shocked if we never make another one.”

dead poet society 




Words and ideas can change the world




We read and write poetry because we are members of the human race




quinta-feira, julho 05, 2007

"Autobots, transform!" 


O melhor de Transformers, o filme?





Para além de um argumento bem conseguido na parte em que um jovem conhece um carro/robô chamado Bumblebee, o melhor é mesmo o excelente actor Shia LaBeouf e, claro, os robôs muito bem executados nas transformações, pela tecnologia CGI, que parece ter sido feita de propósito para permitir este filme. É um bom pedaço de entretenimento mas que fica perturbado com a parte final, em que Bay dá asas à sua falta de jeito para contar histórias e faz estardalhaço.
Ao contrário de A Ilha, Michael Bay não exagera tanto na acção e aqui não resulta completamente mal o seu estilo de blockbuster de acção - embora, o final, de lutas sem grande emoção dramática, faça perder o norte ao filme.

Na sua critíca (Godzilla aprovaria), o Jorge Mourinha do princípio ao fim parece querer dizer: "peço desculpa, é um blockbuster sem grande história, mas até gostei..."




Na TV :: The Emperor's Club 


William Hundert: However much we stumble, it is a teacher's burden always to hope, that with learning, a boy's character might be changed. And, so, the destiny of a man.


Pela noite dentro, sabe bem ser surpreendido pela televisão. Cada vez mais desligada, já que é cada vez mais fácil ver as séries preferidas quando queremos, ou os filmes mais entusiasmantes, uma boa programação pode ajudar o espectador selectivo a ainda apreciar estar à frente do televisor. Esta noite, a RTP um filme de 2002, chamado The Emperor's Club.

Não é um filme artístico, ou brilhante na sua significância imanente, não é um filme de acção em catadupa, capaz de levar milhões às salas. É um filme com uma história sincera, curiosa, bem escrita e com um belo elenco. Confesso que tenho um fraco por história sobre professores. Talvez não consiga imaginar mais ninguém tão realizado na vida profissional, quanto um professor. Um dos filmes da minha vida, que marcou a minha adolescência, é o apaixonante Dead Poet Society.


Fora do mundo dos filmes, que mostra bem essa realização de muitos professores pela profissão de moldar os espirítos daqueles que estão no início de vida, ao longo da vida que já vai para longa (demais), deparei-me com professores que sentiam o que faziam. Um daqueles que não esqueço, professor de inglês e alemão, Isidro Silva, disse-me uma vez: "Se me dissessem há uns anos, ainda na faculdade, que iria ser professor, teria-me rido. Mas depois de ter tido a oportunidade que pensei ser passageira, apaixonei-me por isto e parece que não consigo parar". Professoras como Cândida Calado, a minha professora da primária, Dona Esperança, entre outros, eram pessoas que exempleficavam esse espirito. Por mais difícil que fosse a sua vida pessoal, encontravam na escola, no ensino às mentes mais novas, um estímulo incrível, uma alegria de lhes dar algo mais... conhecimento e esperança. Tomei este exemplo muito pessoal, para mostrar como o cinema é isso mesmo, pessoal. Por isso, para uns um certo momento, um certo filme, significa tanto, para outros muito pouco. As estórias têm essa tendência.


Voltando a The Emperor's Club, que a programação da RTP1 generosamente colocou no "ar" esta noite, tem no perfeito para o papel, Kevin Kline, o seu protagonista, o seu professor. Não é alguém de quem se goste à partida, conservador, rato de biblioteca, solteiro e obcecado pelo trabalho (tal como o meu amigo Filipe, também professor dedicado), mas cresce em nós e nos alunos. Pela paixão com que ensina, pela forma como acredita claramente que aquilo que ensina, de uma forma ou outra será útil para os seus alunos, que mais não seja para lhes dar valores, lhe transmitir outras experiências da História antiga - neste caso nos imperadores. A parte final do filme, embora algo lamechas, está muito bem conseguida, com uma moral menos óbvia e talvez mais verosímil e até inspiradora. Nem sempre um professor dedicado por mudar um aluno que acreditava que poderia mudar, mas aqueles que inspirou não se vão embora, e não o irão esquecer. Mais vale muitos pássaros na mão, do que um a voar.



Curiosa é ainda a pequena aparição do promissor actor Paul Dano, que tem entrado em belos filmes, com especial destaque para Little Miss Sunshine, onde é o filho silencioso. Sou fã.

quarta-feira, julho 04, 2007

Harry mais depressivo que nunca 

O novo Harry Potter (Harry Potter and the Order of the Phoenix) é um filme de transição, com um Harry mais absorvido nos seus problemas, mais pessimista e com a tendência para não aceitar a ajuda dos outros com facilidade.


A amizade e a força desse apoio são pontos focados num episódio com menos força e magnetismo do que episódios anteriores, mas que ainda assim vale a pena. Era um episódio necessário, em que se passa de uma morte para o que o início da guerra com Voldemort. Para complicar, no seio da magia existem aqueles, no Ministério da Magia, que não acreditam que Voldemort está de volta, por isso cria-se quase um regime inquisitorial, cuja personagem central que irá tomar conta de Hogwarts, é tão querida quanto irritante - uma bela personagem, sem dúvida.






segunda-feira, julho 02, 2007

Esplanada volta a ter Cinema 

A Cinemateca volta a ter a bela iniciativa de mostrar filmes na Esplanada. Espero poder ir uma ou outra vez... O ano passado consegui ir ver o filme de Alfred Hitchcock, To Catch a Thief, com o Cary Grant e a deslumbrante Grace Kelly. Um belo filme, com um ritmo incrível. Curiosamente, este ano começam o ciclo exactamente com esse filme.



Como estive este fim-de-semana em Barcelona, reparei num restaurante/bar com uma ideia brilhante. Enquanto as pessoas estão a comer a sua refeição, está a passar numa tela razoável um filme antigo. Tudo isto num ambiente sóbrio, acolhedor e de bom gosto. Embora a comida não fosse barata, é uma mais valia apetecível. Chama-se La Reina del Raval, e fica na Rambla del Raval. Ver a ficha do restaurante aqui.



Coloco de seguida um pedaço da divulgação da Cinemateca para a iniciativa:




CINEMA NA ESPLANADA: FILMES DA PRAIA

"Chegamos a Julho e, como tem acontecido nos últimos anos, a Cinemateca aproveita as quentes noites (espera-se…) para as sessões ao ar livre, na Esplanada, que continuarão em Setembro.
Escolhemos, este ano um mote único, não necessariamente original, mas certamente apropriado à estação: a praia. Por “filmes da praia” propomos filmes que dela guardem a atmosfera de Verão. Apostamos na diversidade, reunindo um lote de títulos em que convivem Hitchcock, Bergman, Tati, Rohmer, Billy Wilder, Robert Mulligan, Jorge Silva Melo e Takeshi Kitano – para citar apenas realizadores programados em Julho, mês em que há ainda lugar para a praia assombrada pelo terror de Spielberg no TUBARÃO, para a exibição de refrescantes mergulhos de Esther Williams em SEREIA PERIGOSA ou para o primeiro 007. Do sub-género dos “Surf Movies” dos anos 70, mostramos o clássico BIG WEDNESDAY.
No primeiro fim-de-semana de Esplanada na Cinemateca em 2007, MÓNICA E O DESEJO é também a histórica sessão de encontro com a actriz Harriet Andersson.






TO CATCH A THIEF
Ladrão de Casaca de Alfred Hitchcock
com Cary Grant, Grace Kelly, Charles Vanel, Brigitte Auber, John Williams
Estados Unidos, 1955 - 97 min / legendado em espanhol
Hitchcock e Grace Kelly no seu último encontro, antes dela se tornar princesa do Mónaco. Grant é um ladrão de jóias retirado, que volta à acção quando alguém lhe usurpa o nome numa série de audaciosos roubos. TO CATCH A THIEF é também uma comédia onde sobressaem mais claramente as obsessões eróticas que habitam a obra de Hitchcock, com destaque para a cena arquetípica do fogo de artifício. O ambiente é de Verão, o cenário o da Côte d’Azur francesa, em cujas águas Kelly e Grant mergulham.
Esplanada Qui. [05] 22:30

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