segunda-feira, março 06, 2006
Oscar :: perto das grandes decisões
Fiquei muito contente por ver a Rachel Weisz vencer o Oscar de melhor actriz secundária. Ela apareceu grávida de 7 meses e com uma luz muito própria. O filme O Fiel Jardineiro e a personagem deliciosa que ela faz merecem. Também gostei do papel da Michelle Williams, mas ficou muito bem entregue.
Marcha dos Pinguins foi um justo vencedor na categoria de melhor documentário. Já tinha sido um enorme sucesso nos Estados Unidos e obteve o reconhecimento esta noite.
Robert Altman, 88 anos, também já recebeu o Oscar de Carreira. A assinalar apenas do realizador se distanciar do cinema feito actualmente em Hollywood.
A cerimónia tem ficado marcada pela política. Teve-se de falar do incidente de Dick Chenney, com a piada de Stewart a afirmar que Bjork não apareceu por ter sido atingida com um tiro de Chenney. Stewart brincou ainda com a reputação de Hollywood e manteve-se à distância desse mesmo mundo. O apresentador de The Daily Show deu vários exemplos de lobbys e injustiças, uns verdadeiros outros apenas na brincadeira.
Complicado terá sido o momento em que Jon Stewart afirmou que Charlize Theron retratou uma mulher que era vista em North Country pelo aspecto visual e mais mal paga que os homens, algo totalmente diferente do que acontece na sua profissão (ironia).
Pirataria foi outro dos temas abordados. Stewart gozou com os vestidos tão curtos, que mostravam como a pirataria poderia colocar pobre a indústria.
Falou-se no carácter sexual e transexual (Transmerica) de vários filmes, nomeadamente Brokeback Mountain. Um dos momentos da noite foi o clip sobre os filmes western norte-americanos, onde se mostra o carácter pouco "macho" do género no passado. O passado andou presente em várias reminiscências e até pelo formato de cenário e pelo genérico inicial da cerimónia. Mostraram-se vários clips criativos.
Comparou-se Walk the Line, com o filme Ray mas com brancos.
Stewart brincou com os muitos actores presentes em Crash, ao dizer que parecia que todos na sala deveriam ter participado em Crash... um ponto a favor do filme sobre Los Angeles, ou não fossem os votantes dessa mesma cidade.
O novo presidente da Academia aproveitou para enaltecer a "magia" do cinema, contra o DVD.
King Kong já leva três Oscars, impressionante, efeitos especiais, som e guarda roupa. Arrisca-se a ter o maior número de Oscars, em categorias menos importantes para o público geral.
George Clooney tem estado a ser o senhor da noite, na sua primeira aparência nos Oscars. Todos falam nele, até os vencedores de prémios técnicos.
Syriana, Crash e Boa Noite, e Boa Sorte são dos filmes mais políticos.
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MELHOR EM LINGUA ESTRANGEIRA
Paradise Now, o polémico filme palestiniano, viu fugir-lhe o Oscar para o filme sul-africano Tsotsi, que estreia a 16 de Março em Portugal. Conta a história de um jovem delinquente. Um discurso estranho do realizador. "Podemos ter filmes em línguas estrangeiras, mas as nossas histórias são como as vossas", disse.
Crash venceu o Film editing, uma surpresa.
Marcha dos Pinguins foi um justo vencedor na categoria de melhor documentário. Já tinha sido um enorme sucesso nos Estados Unidos e obteve o reconhecimento esta noite.
Robert Altman, 88 anos, também já recebeu o Oscar de Carreira. A assinalar apenas do realizador se distanciar do cinema feito actualmente em Hollywood.
A cerimónia tem ficado marcada pela política. Teve-se de falar do incidente de Dick Chenney, com a piada de Stewart a afirmar que Bjork não apareceu por ter sido atingida com um tiro de Chenney. Stewart brincou ainda com a reputação de Hollywood e manteve-se à distância desse mesmo mundo. O apresentador de The Daily Show deu vários exemplos de lobbys e injustiças, uns verdadeiros outros apenas na brincadeira.
Complicado terá sido o momento em que Jon Stewart afirmou que Charlize Theron retratou uma mulher que era vista em North Country pelo aspecto visual e mais mal paga que os homens, algo totalmente diferente do que acontece na sua profissão (ironia).
Pirataria foi outro dos temas abordados. Stewart gozou com os vestidos tão curtos, que mostravam como a pirataria poderia colocar pobre a indústria.
Falou-se no carácter sexual e transexual (Transmerica) de vários filmes, nomeadamente Brokeback Mountain. Um dos momentos da noite foi o clip sobre os filmes western norte-americanos, onde se mostra o carácter pouco "macho" do género no passado. O passado andou presente em várias reminiscências e até pelo formato de cenário e pelo genérico inicial da cerimónia. Mostraram-se vários clips criativos.
Comparou-se Walk the Line, com o filme Ray mas com brancos.
Stewart brincou com os muitos actores presentes em Crash, ao dizer que parecia que todos na sala deveriam ter participado em Crash... um ponto a favor do filme sobre Los Angeles, ou não fossem os votantes dessa mesma cidade.
O novo presidente da Academia aproveitou para enaltecer a "magia" do cinema, contra o DVD.
King Kong já leva três Oscars, impressionante, efeitos especiais, som e guarda roupa. Arrisca-se a ter o maior número de Oscars, em categorias menos importantes para o público geral.
George Clooney tem estado a ser o senhor da noite, na sua primeira aparência nos Oscars. Todos falam nele, até os vencedores de prémios técnicos.
Syriana, Crash e Boa Noite, e Boa Sorte são dos filmes mais políticos.
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MELHOR EM LINGUA ESTRANGEIRA
Paradise Now, o polémico filme palestiniano, viu fugir-lhe o Oscar para o filme sul-africano Tsotsi, que estreia a 16 de Março em Portugal. Conta a história de um jovem delinquente. Um discurso estranho do realizador. "Podemos ter filmes em línguas estrangeiras, mas as nossas histórias são como as vossas", disse.
Crash venceu o Film editing, uma surpresa.
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