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domingo, setembro 18, 2005

Um Rio Chamado Tempo 


Um Rio. A terceira longa-metragem de José Carlos de Oliveira traz-nos um assunto muito recorrente nas suas últimas obras: África e Portugal. Inspirado no livro homónimo de Mia Couto, acompanhamos uma portuguesa que parte em busca da felicidade em Moçambique. Um filme de descobertas.

João Tomé - in Destak

O realizador português é fascinado por África, embora só recentemente lá tenha ido. Depois de Preto e Branco – sobre as razões que levaram à guerra colonial e as relações humanas entre raças –, José Carlos de Oliveira regressa a Moçambique e ao Porto. «Esta é uma análise de comportamentos actuais que vem de trás, e um novo olhar, espero eu, sobre a realidade na relação entre moçambicanos e portugueses», explicou o realizador ao Destak. Neste filme assistimos a um olhar sobre dois mundos e os laços que os podem ligar, independentemente de culturas e raças. «Quero que este filme possa esclarecer vários mal entendidos que existem entre negros e brancos e mesmo brancos de Moçambique», acrescentou José Carlos de Oliveira. Acompanhamos assim, as frustrações da sensual Conceição (Anabela Moreira – actriz de algumas telenovelas no seu primeiro grande papel no cinema), que vive no Porto, onde não consegue encontrar a felicidade após a morte do marido. Ela regressa então a Moçambique para enterrar o marido e se juntar ao grande amor da sua vida, Abstinêncio (Timótio Manganhela). Mas também na beleza natural de Moçambique irá encontrar problemas, segredos e invejas. Destaque para a banda sonora original de Paulo Lorga.

Adaptação do livro de Mia Couto,"Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra", 2002

De: José Carlos de Oliveira
Com: Anabela Moreira, Jorge Mota, Cândida Bila, Timótio Manganhela.
Género: Drama
Origem: Portugal, 2005

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