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terça-feira, junho 14, 2005

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Documentários voltam a Serpa
Começa hoje, em Serpa, mais um Doc's Kingdom, com filmes de Kiarostami, Victor Erice, Depardon e Joaquim Sapinho.

Não é um festival, é um seminário. Os filmes não competem entre si, os filmes discutem-se. Uma oportunidade para os realizadores debaterem, frente a frente com o público, as suas obras. Não é todos os dias. Mas vai ser assim todos os dias, de hoje até domingo, em Serpa: o Doc"s Kingdom - Seminário Internacional sobre Cinema Documental apresenta uma selecção de filmes, entre portugueses e estrangeiros, que pretendem lançar pistas para uma reflexão sobre o estado actual do documentário.

A iniciativa foi lançada em 2000 pela AporDOC - Associação Pelo Documentário, em parceria com a Câmara Municipal de Serpa: se o termo "seminário" pode soar como algo reservado a eruditos, o ambiente é informal. Ao longo de cinco dias, realizadores, técnicos, investigadores, estudantes e outros interessados no cinema documental encontram ali um espaço alternativo, onde a projecção dos filmes é tão importante quanto o debate que se lhes segue.

O que permite, por exemplo, mostrar filmes que ainda nem sequer estão concluídos. Aconteceu em edições anteriores, vai repetir-se este ano, com dois documentários portugueses, Encontros, de Pierre-Marie Goulet, que vai exibir fragmentos desta espécie de sequela de Polifonias, o seu anterior filme centrado no trabalho do musicólogo Michel Giacometti, e Diários da Bósnia, uma primeira versão do documentário de Joaquim Sapinho sobre a guerra da Bósnia. As expectativas são altas em relação a este último, porque se trata de um trabalho iniciado há quase dez anos pelo realizador de Corte de Cabelo e Mulher-Polícia. Encontros é exibido amanhã, Diários da Bósnia na sexta-feira.
in Público

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