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quarta-feira, maio 11, 2005

Lucas recebe prémio e mostra fim da saga 



Podia muito bem ter sido A Guerra dos Mundos, de Steven Spielberg, mas o Festival de Cannes preferiu que o grande acontecimento deste ano fosse a projecção, em antestreia mundial, fora de competição, do filme que encerra a saga Guerra das Estrelas, iniciada por George Lucas em 1977 Guerra das Estrelas-Episódio 3 A Vingança dos Sith. O filme passará na Croisette quatro dias antes da sua estreia, onde quer que haja um cinema na superfície do planeta, no próximo dia 19.

Juntando o agradável ao útil, o festival vai homenagear Lucas com o seu troféu especial, numa cerimónia que terá lugar a bordo no paquete Queen Mary II, ancorado ao largo de Cannes.

George Lucas será a décima personalidade do cinema mundial a receber esta distinção, que foi já atribuída, entre outros, a Gregory Peck, Jeanne Moreau, Philippe Noiret e Max Von Sydow.

Thierry Frémaux, o director artístico do Festival de Cannes, entregará este prémio de carreira ao realizador da maior e mais jubilatória epopeia de ficção científica da história do cinema, começada há quase 30 anos, numa galáxia muito, muito distante.
A projecção de A Vingança dos Sith em Cannes inclui-se na lógica do festival de mostrar, fora de competição, pelo menos uma grande produção americana que se apresente como um dos blockbusters do ano.

E este ano o festival teve a sorte grande. É que A Vingança dos Sith, além de ser o filme mais aguardado de 2005, conclui o trabalho de uma vida (Lucas tinha 33 anos quando se estreou o primeiro capítulo de Guerra das Estrelas, e vai fazer 61 no próximo dia 14), põe um ponto final na space opera de referência do cinema (seis filmes, seis!) e encerra um ciclo de grandes séries de ficção científica e fantasia que encheram os cinemas. Já não há mais O Senhor dos Anéis, já não há mais Matrix, e agora já não haverá mais Guerra das Estrelas.
in DN - Eurico Barros

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