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sexta-feira, setembro 10, 2004

Manoel de Oliveira: "Eu fui novo e diferente toda a vida, e assim serei" 


Manoel de Oliveira, com 95 anos, coloca o cinema português nas páginas internacionais.

61.º Festival de Cinema de Veneza homenageia hoje carreira do realizador

in Público
O 61.º Festival de Cinema de Veneza vai homenagear hoje à noite "a longa carreira e o contributo para o cinema" de Manoel de Oliveira com um Leão de Ouro - a mesma distinção vai ser atribuída ao norte-americano Stanley Donen (o autor do clássico "Serenata à Chuva", 1952), que, com Oliveira, segundo o festival italiano, deixaram "uma marca profunda no cinema do século XX" .

Não é a primeira vez que o realizador português é premiado em Veneza. Já em 1985 ele tinha aí recebido um Leão de Ouro Especial, e, em 1991, com "A Divina Comédia", fora distinguido com o Prémio Especial do Júri e o Prémio Fipresci (crítica internacional). Em paralelo com a homenagem de hoje à noite, Oliveira fará a antestreia mundial do seu novo filme, "O Quinto Império - Ontem como Hoje", em que revisita o mito do Desejado e do Encoberto a partir da peça de José Régio "El-Rei Sebastião" (ver PÚBLICO de 1/9). Mais um episódio da consagração internacional do mais velho realizador vivo em actividade em todo o Mundo.
ver entrevista a Manoel de Oliveira no Público

A Variety diz o seguinte de Manoel de Oliveira (inglês):
When "The Fifth Empire" bows at Venice, it will raise the curtain on the 25th feature film by one of cinema's greatest modernists, Manoel de Oliveira.

It's high time, critics agree, for the 95-year-old dean of Portuguese cinema to be honored with a Gold Lion for his lifetime achievement. Characteristic of Oliveira's career, it arrives a bit late: after 75 years of filmmaking and a creative output that has ranged from realism to highly literary and theatrical styles.

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